Política

Antônio Nogueira minimiza pancadaria e diz que vitória no Congresso do PT é legítima

Presidente eleito do partido afirma que diretório nacional do parte vai confirmar resultado da eleição ocorrida no último sábado


Eleito com pouca diferença de votos para o cargo de presidente da executiva regional do Partido dos Trabalhadores (PT) no último sábado, 06, o ex-deputado federal e ex-prefeito de Santana minimizou a pancadaria generalizada que ocorreu durante a eleição e garantiu que o resultado do pleito será confirmado pela direção nacional do partido.

“Na realidade não ocorreu pancadaria generalizada, mas sim um pequeno tumulto que não durou nem cinco minutos, protagonizado por pessoas ligadas à atual direção regional, que buscava a reeleição. Não houve violência física, apenas alguns empurrões, tudo porque eles sabiam que seriam derrotados; como a derrota nas urnas já estava consolidada, eles resolveram tentar ganhar na briga. Fui eleito presidente como já previa, todo mundo já sabia; hoje sou o presidente eleito do PT no Amapá, e minha posse só depende do diretório nacional, que vai marcar a data no encontro que vai acontecer no dia 1º de junho”, pontuou.

Nogueira descartou a possibilidade de anulação da eleição: “Estão querendo fraudar (a eleição) de qualquer forma, mas a direção nacional vai resolver não apenas essa questão nossa do Amapá, como também de vários outros estados que tiveram problemas; para isso já mandamos toda a documentação pra lá, está tudo certinho; o resultado não vai ser alterado. Nosso principal objetivo é buscar a unidade partidária, só que tem uns dentro que querem implodir o partido por conta de interesses lá fora e de olho em outras nas benesses; esses eu vou pedir para saírem espontaneamente, mas se isso não acontecer nós vamos convidá-los pra sair. Isso vai ser para todos aqueles que querem armação, querem dar golpes, porque o PT não é o lugar deles.


Confronto de ideias
Integrante da chapa vitoriosa, que teve o nome divulgado nas redes sociais como vítima de agressões físicas durante o congresso do PT, Heverson Castro negou que tenha levado um tapa da ex-vice governadora Dora Nascimento, que encabeçou a chapa derrotada: “O que houve, na verdade, é que alguns partiram pra violência em detrimento do confronto de ideais; eu não incitei a violência, mas sim uma chapa contrária, através do companheiro Isaias, que começou a atacar de forma covarde e rasteira o nosso candidato Antônio Nogueira; tudo indicava que tínhamos maioria com folga; aí o Isaias pediu a palavra para falar sobre horário inscrição de chapas, mas começou a atacar o Nogueira, dizendo que ele é condenado (pela justiça); aí interferimos, porque não concordamos com ataques pessoais senão ficamos na contramão do discurso nacional do Lula, que é atacado por ser investigado na Lava Jato”.

Lembrado pelo apresentador do programa que a agressão contra ele foi divulgada pelas redes sociais a partir de postagem feito no blog da jornalista Alcinea Cavalcante, dando conta, inclusive, de que ele teria chamado o atual presidente do partido, Joel Banha, de “ladrão”, Heverson negou:

– Tenho o maior respeito com Joel; eu não disse isso; apenas disse para ele comparar o Nogueira com o Lula; e lembrei que o Nogueira ainda tem recurso para ser julgado na justiça; enquanto isso ele é inocente.

O militante detalhou o conflito: “Quem começou foi o presidente (Joel Banha) e a vice governadora (ex, Dora Nascimento); a companheira Dora partiu pra cima de mim; como ela é dirigente nacional do partido e é mulher, claro, não reagi; a Dora tentou me empurrar e partiu pra cima de mim; nem vi se foi tapa ou ela me empurrou. Quero deixar claro que não tenho nada pessoal contra ela nem contra o Joel; foi o calor do momento, o calor do debate”, minimizou.

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