O assessor de imprensa do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Setap), Renivaldo Costa, também entrevistado no programa LuizMeloEntrevista, reclamou da postura adotada pelo presidente do Sindicato dos Condutores de Veículos e Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros (Sincottrap), Genival Cruz, por ocasião da deflagração e durante a greve: “O Genival radicalizou muito, além da conta, de forma desnecessária e totalmente dissociada dos preceitos constitucionais e do bom senso, praticando atividades criminosas, tentando impedir que ônibus saíssem da garagem e circulassem na FAB, tendo sido necessário a ação da polícia para garantir que os motoristas trabalhassem, mesmo porque a grande maioria não aderiu ao movimento, por entenderam que essa greve não passa de manobra política do presidente do sindicato dos rodoviários”.
De acordo com o porta-voz do Setap, desde o ano passado, em cumprimento ao acordo coletivo de 2013, o sindicato vez repassando ao Sincotrap R$ 15 mil por mês, para subsidiar plano de saúde e/ou auxílio saúde aos trabalhadores, tendo repassado só no ano passado o total de R$ 180 mil. Esses repasses mensais, segundo ele, também estão sendo feitos este ano.
“Ele afirmou aqui no programa (LuizMeloEntrevista – DiárioFM 90.9) que o sindicato tem uma arrecadação de R$ 6 mil por mês. É inverdade, porque só do Setap são R$ 180 mil todo ano a título de auxilio saúde. O Genival Cruz mente! O que ele tem que fazer é prestar contas com os trabalhadores de como está sendo gasto esse dinheiro, ele precisa escutar as bases, se desarmar. Nós (Setap) abertos a interlocução, ao diálogo, de forma respeitosa. Presidente, procure igreja, procure auxilio, para desarmar o coração. Tenho nele (Genival) um companheiro, a luta dele é digna, mas tem que haver bom senso, ele tem que amansar”.
Segundo o jornalista, Genival Cruz passou dos limites: “Ontem (terça, 16), Genival cruz, de forma desrespeitosa, disse que os 9% de reajuste salarial oferecido pelo Setap seria dado em duas parcelas, a primeira não se sabia quando e a segunda só quando Jesus voltar. Ele é uma pessoa de pouca fé, faz questão de dificultar as coisas. O Setap já provou que está bem intencionado, tanto que, por reconhecer as dificuldades dos trabalhadores, manteve a proposta dos 9%, mas pagos de uma só vez, além do aumento do preço da cesta básica, de R$ 350 para R$ 400. Quanto à redução da jornada de trabalho, estamos propondo a criação de um grupo para discutir o assunto, que culminará na celebração de acordo coletivo junto ao Ministério Público do Trabalho”, pontuou Renivaldo Costa. (Ramon Palhares)
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