Política

Capiberibe diz que é contra criação de novo imposto para a Saúde

Avisa que pode votar a favor, desde que seja convencido que dinheiro vai ser usado de forma correta


O Senador João Capiberibe (PSB) afirmou na manhã desta sexta-feira, 28, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) que, a princípio, é contra a instituição de um novo imposto para a Saúde nos moldes da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira). Para ele, a criação de um novo imposto vai pesar muito no bolso do cidadão, já muito prejudicado com a elevada carga tributária do país.

“Já tivemos a CPMF, que conjunturalmente não deu certo, tanto que foi derrubada pelo Congresso Nacional, e agora, em plena crise o governo atual quer criar novo imposto, o que não é recomendável neste delicado momento político que enfrentamos, apesar de que, o problema não é pagar imposto, o problema maior reside como se vai usar os recursos arrecadados na cobrança do imposto, porque o que se vê atualmente é que significativos 45% de toda arrecadação do governo federal é para bancar serviços da dívida pública (gastos do governo). O cenário atual, no Congresso, indica que vai ser muito difícil aprovar um projeto dessa natureza. Eu, particularmente, sou contra, e a nossa bancada (do PSB) é de oito senadores com muita resistência para votar favoravelmente. Entretanto, essa posição não está firmada, porque se tivermos absoluta garantia de que os recursos serão usados de forma correta, poderemos até rever essa posição”, ponderou.

Capiberibe reclamou da falta de compensação por parte do governo federal no pagamento de impostos: “Temos, no Brasil, uma carta tributária igual a de países como Canadá e Alemanha, por exemplo, mas os serviços prestados pelo governo brasileiro está muito aquém daqueles de excelente qualidade que são prestados pelos governos daqueles países à população. E temos Não dá só pro cidadão comum bancar a saúde; os bancos não contribuem, tem alguma coisa errada na cobrança dos impostos do país”. (Ramon Palhares)


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