Com 13 ministros e muita disposição, Lula promete destravar economia do Amapá
Entre entregas e projetos anunciados, o sim para a pesquisa do petróleo, sorvete e até combustível de aviação tendo o açaí como matéria-prima

Cleber Barbosa
Da Redação
Dizendo-se muito disposto e voltar a percorrer o país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou nesta quinta-feira, 13, em Macapá, trazendo no avião quase a metade do seu ministério, boas notícias sobre liberar a pesquisa de petróleo na Margem Equatorial e outros projetos para ajudar a catapultar a economia do Amapá.
Oficialmente, a viagem de Lula – ao lado de Davi Alcolumbre – foi para entrega da parte que faltava ser repassada das terras da União, inaugurar um habitacional, lançar uma nova escola técnica, chancelar portos, além de parcerias institucionais nas áreas da gestão e da educação.
Mas a representatividade mais forte da viagem foi, sem dúvida, o aceno para dizer o mínimo, um pacto para reforçar a aliança solidificada com Alcolumbre, Clécio, Randolfe e Waldez. “O Amapá nunca teve tanta força e prestígio em Brasília”, dizia um morador local, empolgado com tamanha mobilização de forças políticas no palanque.
Nos braços do povo
Para não fugir às origens, Lula fez importante entrega de responsabilidade social. As unidades do Residencial Nelson dos Anjos, em Macapá, vão abrigar mais de mil pessoas. O presidente realizou a entrega simbólica das chaves para algumas moradoras, e lembrou da prioridade de registros dos imóveis em nome das mulheres, por serem mais conectadas à responsabilidade com a família. “Eu sei a emoção que vocês sentem. É por isso que tenho muito orgulho de olhar para vocês e dizer: nunca na história um governo fez tanta habitação popular como nós fazemos, porque sabemos como é isso”.
O Residencial Nelson dos Anjos recebeu investimento de R$ 23,3 milhões por meio de parceria com o governo do estado. O ministro Jader Filho (Cidades) ressaltou que mais de 1.200 unidades do Minha Casa, Minha Vida já foram entregues no Amapá desde 2023. “As famílias que vão morar no residencial moravam em palafitas, viviam em área degradada. Agora vão ter a dignidade de ter esgotamento sanitário, água tratada e de estarem em um bairro perto de emprego, escola e posto de saúde”, finalizou o ministro.
Deixe seu comentário
Publicidade