Deputado Furlan confirma pré-candidatura à Prefeitura de Macapá e diz estar em ‘costura’ política
Deputado estadual em seu terceiro mandato, Antônio Furlan (Cidadania) afirma que costura arco político para viabilizar a disputa pela cadeira de prefeito no Palácio Laurindo Banha.
Elden Carlos
Editor
O médico cardiologista Antônio Furlan, que segue no terceiro mandato como deputado estadual e que compõe atualmente o partido Cidadania, confirmou durante entrevista na manhã desta quinta-feira (06) ao programa LuizMeloEntrevista (Diário 90,9FM) que vai disputar a cadeira de prefeito de Macapá nas eleições de 2020.
Ao assegurar que é pré-candidato, e que apenas aguarda o referendo, durante a convenção do partido, até 15 de setembro [data limite para a apresentação das candidaturas] Furlan disse que tem conversado com diversas correntes políticas para costurar seu arco de alianças em torno de sua candidatura.
Ele assegura que busca musculatura para disputa à sucessão de Clécio Luis (Rede), no Palácio Laurindo Banha, sede da prefeitura da capital. “O Cidadania tem um projeto definido para Macapá. Empunhamos a bandeira da liberdade, da renda básica para os trabalhadores e a saúde. Temos um macroprojeto para capital. Estamos costurando alianças para viabilizar nossa candidatura e tocar o projeto”, afirmou.
Ele declarou que muitos partidos já têm alianças estabelecidas, mas que mesmo assim discute o projeto político. No entanto, Furlan garante que tem maior proximidade, atualmente, com partidos como Rede, MDB, Podemos e até mesmo o PSOL, de Paulo Lemos, que viabilizou recentemente sua pré-candidatura.
“Precisamos discutir algo grande. Então, é necessário que possamos conversar com todas as lideranças. O Cidadania, hoje, é um partido de pequeno para médio. Temos 9 deputados federais, três senadores e vários deputados estaduais. Aqui, no Amapá, somos eu e o deputado Jack JK que estamos fortalecendo as bases para expandir o projeto. Vou disputar essa eleição como cabeça de chapa e esse é nosso projeto”, afirmou.
Covid-19
Médico cardiologista há pelo menos 17 anos, Antonio Furlan – que atua na linha de frente no combate à Covid-19 – fez um alerta durante a entrevista sobre as doenças coronarianas. Ele próprio, em maio passado, foi acometido pela doença e ficou em isolamento domiciliar durante três semanas, junto com a esposa.
“É uma doença ingrata. Por isso é importante que as pessoas sigam rigorosamente as medidas sanitárias de prevenção e o tratamento, no caso dos infectados, para que não haja o agravamento. A primeira semana é a parasitária, ou seja, de transmissão. Já na segunda semana ocorrem as inflamações que podem atingir todos os órgãos, inclusive, o coração. Por isso é importante que pessoas com comorbidades tenham ainda maior cuidado”, alertou.
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