Política

Deputado Kaká é acusado de fazer negócios com nome de vigilante morto

Segundo notícia veiculada na TV Amapá, nessa segunda-feira, 16, Francisco Assis Vasconcelos morreu dia 27 de novembro de 2009, com problemas de diabetes.


Francisco Assis Vasconcelos, apesar de morto, continua tendo nome envolvido em transações de carros

deputado Kaká Barbosa (PTdoB), que luta na Justiça para assumir a Presidência da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), também está às voltas com a acusação de que há vários anos vem usando o nome de um ex vigilante seu, já falecido, para fazer transações comerciais com veículos. Ele também é acusado de ludibriar a família do funcionário no processo de indenização trabalhista.

Segundo notícia veiculada na TV Amapá, nessa segunda-feira, 16, Francisco Assis Vasconcelos morreu dia 27 de novembro de 2009, com problemas de diabetes. O advogado que fez o levantamento de quanto caberia à família do vigilante com a indenização trabalhista, atingiu o valor de R$ 93.213,86. Familiares chegaram a assinar o ‘Termo Rescisório’ mas, incultos, na verdade assinaram um documento como se tivessem desistido da indenização.

O vigilante, sempre nessa função, trabalhou durante 20 anos para Kaká, concluindo os seus serviços, ao morrer, recebendo salário de R$ 800, de acordo com a notícia na televisão. Mesmo assim, pobre, sem nunca ter carro e sem saber dirigir, pelo menos quatro veículos constam como de sua propriedade. “Não entendemos como isso é possível”, diz um familiar que não quis se identificar para evitar possíveis complicações.

A notícia prosseguiu dizendo que os quatro carros no nome de Francisco Assis Vasconcelos são registrados, cada um, com um endereço diferente do proprietário. A família dele chegou a pedir um inventário na Justiça, para dirimir o caso, mas não conseguiu grande coisa, apenas algumas informações, como a de que o vigilante era sócio de uma empresa com a qual fizera transação com um dos veículos em seu nome.

A família também descobriu, ainda segundo a TV Amapá, que em novembro de 2010 um outro carro fora transferido do nome de Francisco Assis Vasconcelos para outra pessoa. Nesse período, o vigilante já estava morto há um ano.

Contactado pelo Diário do Amapá, o advogado do deputado Kaká, Ruben Bemerguy, disse que estava no trânsito, em Brasília, e que tão logo  chegasse ao hotel entraria em contato com o parlamentar para apresentar a sua versão da notícia, o que até por volta das 20h30 ainda não tinha ocorrido.


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