Política

Deputado Paulo Lemos critica tratamento dado aos professores horistas

Discurso


Depois de ler uma carta que circulou na última semana nas redes sociais, na qual a autora decretava a morte do ensino público estadual, e citava outras mazelas, o deputado Paulo Lemos (Psol), cuja bandeira de luta se ergue em prol da educação, fez críticas à Secretaria de Estado da Educação (Seed) pela maneira desigual com que trata os chamados professores horistas. A fala aconteceu em sessão plenária da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap).

Lemos destacou o pífio salário pago a esses profissionais da educação pelo governo. “É inconcebível um profissional sobreviver com um salário de R$ 1,7 mil, sobretudo, parcelado”, esbravejou.

Paulo Lemos disse que tomou conhecimento de que professores horistas estão recebendo menos que um salário mínimo, e que outros, nem veem a cor do dinheiro em suas contas. O deputado considerou um absurdo a falta de responsabilidade e de trato aos profissionais nessa questão, justificada pela Seed como um erro na computação dos dados da folha de pagamento das horas trabalhadas dos professores contratados. Pela nota, a secretaria também culpa os horistas, por não repassem informações bancárias para a efetivação do pagamento.

O deputado rechaçou a justificativa. “É absurdo tentar compreender que horistas não receberam seus salários pela falta desse tipo de informação à Seed. Os dados bancários são exigidos de imediato pelas instituições no ato da contratação e também é uma prioridade aos que conseguem um emprego, correr para abrir uma conta bancária se ainda não a possui. Estou aqui exigindo nada mais do que respeito a esses profissionais”, considerou Lemos.


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