Política

Diretório regional do MDB decide por uma só candidatura ao Senado

Reunião ocorrida na noite desta segunda-feira definiu como pré-candidato o ex-senador Gilvam Borges, deixando Fátima Pelaes de fora, ao contrário do que anunciou o presidente nacional do partido, Romero Jucá, afirmando que os dois seriam candidatos.


O diretório regional do MDB decidiu na noite desta segunda-feira (18) que a sigla vai concorrer ao Senado com uma só candidatura, a do ex-senador Gilvam Borges. Essa decisão deixa de fora a ex-deputada federal Fátima Pelaes, que também lançou a sua pré-candidatura após anúncio feito pelo presidente do MDB, senador Romero Jucá, de que ambos seriam os candidatos.

Membro do diretório regional, o jornalista Reginaldo Borges disse que a decisão “foi por maioria esmagadora” e que respeitou “o direito histórico de Gilvam” de concorrer ao cargo. Perguntado se isso poderia dar margem a uma intervenção da executiva nacional no Amapá, ele respondeu que não, porque, segundo ele, o MDB “é um partido democrático e respeita as decisões regionais”, citando como exemplo Alagoas, que manteve o protagonismo do senador Renan Calheiros.

A reportagem também ouviu, por telefone, a ex-deputada Fátima Pelaes, que está em Brasília. Ela ponderou que na condição de vice-presidente do diretório regional não foi convidada e sequer tomou conhecimento da reunião, mas confirmou a decisão. Sobre eventual intervenção no Amapá ela disse que não cogita essa possibilidade, mas vai aguardar a comunicação oficial para que a executiva nacional adote as providências que julgar necessárias, ressaltando que estranha muito o fato do MDB “deixar escapar a oportunidade de lançar uma candidatura feminina com potencial para representar o Amapá no Senado da República”.

Em contraponto, a mesma fonte ouvida pela reportagem ponderou que duas candidaturas inviabilizariam coligações e “fulminariam a chance real do partido de eleger um senador”, acrescentando que “a deputada Fátima Pelaes, por sua atuação legislativa em cinco mandatos, não pode desprezar um sexto mandato na Câmara Federal, que ela tem plenas condições de conquistar”.


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