Diário Política

Dnit anuncia que conclusão do asfaltamento da BR 156 será iniciada em julho

Informação do diretor-superintendente do órgão foi dada após acordo de realocação das aldeias indígenas no trajeto da rodovia com intermediação do senador Randolfe Rodrigues; rodovia é a obra inacabada mais antiga do país


 

Douglas Lima
Editor

 

Segundo previsão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em julho serão iniciados os serviços de asfaltamento da BR 156, em duas frentes: de Oiapoque, na direção de Calçoene, e de Calçoene no rumo de Oiapoque, totalizando 110 quilômetros.

 

 

A informação foi dada na manhã desta terça-feira, 30, pelo diretor-superintendente do Dnit no Pará e Amapá, Marcelo Linhares, no ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), após na véspera, com a presença do senador Randolfe Rodrigues e de membros do Conselho dos Caciques dos Povos Indígenas do Oiapoque (CCPio), ter sido acertada a realocação dos indígenas que vivem em áreas no trajeto da rodovia.

 

 

Marcelo Linhares previu que em junho próximo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes emitirá a ordem de serviço para em julho as obras começarem. Cada frente de trabalho custará R$ 260 milhões. Portanto, o asfaltamento final da BR 156 está avaliado em cerca de R$ 520 milhões. A rodovia vem sendo construída desde 1932, portanto há 92 anos. É a obra inacabada mais antiga do Brasil.

 

 

O senador Randolfe Rodrigues, também no ‘LuizMeloEntrevista’, observou que a situação geográfica de sete aldeias indígenas no trajeto da BR 156 vinha sendo, há 20 anos, um dos maiores entraves para a continuação do asfaltamento da rodovia federal. “Mas agora houve um entendimento, e a realocação dessas aldeias será feita”, pontuou o parlamentar.

 

 

Segundo divulgado, a realocação dos indígenas demandará 66 milhões de reais, com construção de casas de um até três cômodos. Falando em nome do CCPio, Priscila Karipuna disse no programa radiofônico que os indígenas ficaram satisfeitos com o acordo de realocação. As aldeias a serem realocadas são as seguintes: Anawerá, Tukay, Samaúma, Yawaka, Estrela, Ahumã e Kariá, localizadas na terra indígena Uaçá.

 

 


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