Política

‘É o primeiro passo”, diz Ofirney Sadala sobre transporte de combustível por Santana.

Município recebe navio com 24 milhões de litros de gasolina e óleo diesel.


Douglas Lima

Da Editoria

Para o prefeito de Santana, Ofirney Sadala, a atracação do navio ‘Vendome Street’, na Companhia Docas de Santana, nessa terça-feira, 2, com 24 milhões de litros de gasolina e óleo diesel, foi o primeiro passo para que logo o município passe a ser rota de distribuição de combustível na Amazônia.

A operação ocorreu pela primeira vez em toda a História do Amapá. Na época de território federal e, depois, com a constituição do estado, o Amapá sempre recebeu gasolina, óleo diesel e outros tipos de combustível, procedentes do Pará ou do Amazonas.

“Agora poderá ou começa a ser diferente. Com a saída da Petrobras do estado, em decorrência desses escândalos, fizemos negociação com a Distribuidora Ipiranga para incluir o Porto de Santana na rota nacional de distribuição de combustível”, pontuou o prefeito na manhã desta quarta-feira, 3, no programa LuizMeloEntrevista (Rádio Diário FM 90,9).

Balsas ancoradas próximas à Ilha de Santana estão prontas para se abastecer de combustível e levar o carregamento para as cidades de Belém, Manaus e Porto Velho, a partir do Porto de Santana.
Dos 24 milhões de litros de combustível que chegaram ontem em Santana, 7 milhões ficarão para abastecer as cidades amapaenses, e os outros 14 milhões de litros seguirão – em barcaças ancoradas em Santana – para Belém, Manaus e Porto Velho. O carregamento consta de diesel S10, diesel S500 e gasolina.

O prefeito Ofirney esclareceu que com a entrada de Santana no circuito de transporte de combustíveis há um deslocamento da antiga rota que na região começava pelo porto Miramar, em Belém, com desfecho em Manaus, capital do estado do Amazonas.

“Aqui poderemos vir a ter grandes empresas com tancagem para transbordo de combustíveis. Santana está cem por cento pra receber esses produtos. Já estamos estudando a possibilidade de uma grande área da Amcel vir a servir para uma grande empresa de tancagem. Conversamos com a Ipiranga, mostrando, através de um empresário, que é mais barato transportar os seus produtos por Santana do que por Mioramar e Manaus”, concluiu Ofirney Sadala.


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