Política

“É um triunfo da ciência e da humanidade”, diz Randolfe sobre início da vacinação

Parlamentar vai ao rádio, celebra a chegada das primeiras doses da imunização contra o novo Coronavírus e fala em CPI contra o governo.


Cleber Barbosa
Da Redação

 

O senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP), foi ao rádio nesta terça-feira (19) fazer uma avaliação sobre o início da imunização dos primeiros amapaenses com a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantam, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, para todos os estados e o Distrito Federal. Neste primeiro momento trata-se de um processo de distribuição das quase 6 milhões de doses da nova vacina.

 

Randolfe relembrou na entrevista aos jornalistas do programa Café com Notícia, da Diário FM (90,9) o longo percurso e embates.

 

“Foi uma trajetória para chegarmos até aqui, poucos sabem o duro que demos para chegar com essa vacina. Primeiro que é um grande feito da humanidade, um triunfo da ciência. Em um intervalo de um ano já ter desenvolvido a vacina, e em pleno século XXI ter movimento antivacina”, sublinhou.

 

Apesar da relevância da notícia, ele lembrou que ainda é importante manter o distanciamento social e a higienização das mãos, já que não há vacina para todo mundo ainda.

“Estamos perdendo e perdendo feio para o vírus no Amapá. São pessoas do convívio, de pessoas que víamos e não estão mais. A vida dessas pessoas deve ser colocada como mártires nessa pandemia em homenagem a essas perdas. Hoje é um dia histórico”, reforçou.

 

Nova remessa

O senador procurou tranquilizar a todos a respeito das garantias do envio de novas doses da vacina.

 

“Em fevereiro o Butantan entrega a segunda remessa de vacina, mas aí enfrentamos o segundo problema que é a produção de insumos. E quem é responsável pela grande maioria de produção disso é a China. É estúpido manter uma relação ruim com qualquer país em um cenário como esse”, ponderou.

 

Investigação

Sobre informações de um pedido seu para a criação de uma CPI contra o governo de Jair Bolsonaro, ele disse ser algo extremamente necessário, uma obrigação para o Congresso Nacional.

 

“A primeira cidade do interior do Pará acabou de colapsar. A crise do oxigênio de Manaus já se estende para outros lugares, o papel do congresso é fiscalizar a natureza dessa omissão e quais foram os responsáveis”, disse.

 

Espeçança

Por fim, o parlamentar rebateu críticas sobre o percentual de eficácia da vacina.

 

“Essa lindinha aqui foi tão atacada. Essa eficácia de 50% garante que você tenha 78% de chances de desenvolver, de fato, uma gripezinha, como falado anteriormente. Chance 0 de agravamento. No meio de uma pandemia, a eficácia de 50% são os acenais que dispomos, isso é uma guerra”, concluiu.


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