Política

“Estamos perdendo uma criança por dia”, lamenta governador, sobre síndromes gripais

Clécio Luís também informa que dois idosos já morreram pelo surto que assola o Amapá


Foto: Maksuel Martins/GEA

 

Douglas Lima
Editor

 

O governador Clécio Luís alertou a população, na manhã desta segunda-feira, 22, que a situação no Amapá é muito grave, provocada pelo surto de síndromes respiratórias, e que por isso há que se recorrer à vacinação, aos cuidados pessoais e à evitação de aglomerações, os únicos meios capazes de conter uma propagação ainda maior do mal.

 

“Estamos perdendo uma criança por dia, 52 estão entubadas e 170 internadas. As internações acontecem no Hospital de Santana, Vila Amazonas, Hospital da Criança e do Adolescente, no PAI, Maternidade Bem-Nascer e na Maternidade Mãe Luzia”, lamentou o governante, informando também que as síndromes já mataram dois idosos.

 

Clécio mostrou que a gravidade da situação se dá mais porque o Amapá vive o inverno amazônico somado à baixa vacinação nas crianças. Ele chegou a dizer que o quadro atual não existiu nem no pico da pandemia. “É uma situação de tristeza”, lamentou outra vez.

 

O governador parabenizou os municípios, que desde a decretação do estado de emergência em saúde, há uma semana, já conseguiram avançar a vacinação para o índice de 40%. “Esta semana é decisiva para chegar ao patamar de 70%, e depois subir para a porcentagem ideal superior a 90%”, vislumbrou.

 

Clécio Luís informou, com pesar, que 90% das crianças que estão sendo atendidas, portando síndromes respiratórias, são de zero a quatro anos de idade. E reforçou no refrão: “O negócio é vacinar, vacinar e vacinar”, lembrando dos cuidados pessoais com higiene e evitar aglomerações, e também ensinando que o momento não é de shoppings.

 

As declarações do governador foram dadas no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), onde também informou que o governo do estado vem contando, no combate às síndromes, com a ajuda de 37 técnicos do Ministério da Saúde, entre gestores de crise e profissionais de ponta. Falou da carência de pediatras, acreditando que logo o Hospital Universitário entre em ação para contribuir na luta pela resolução do grave problema.

 


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