Política

Fátima Pelaes afirma que diretório do Amapá pode sofrer intervenção da executiva nacional

Pré-candidata ao Senado diz que decisão por candidatura única contraria Resolução aprovada por unanimidade pela direção nacional.


Em entrevista exclusiva concedida nesta terça-feira (19) ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) por telefone, de Brasília, a ex-deputada e ex-ministra da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM) afirmou que a decisão por candidatura única ao Senado pode ter como conseqüência uma intervenção da executiva nacional no diretório regional do MDB porque, segundo ela, contraria uma Resolução aprovada por unanimidade pela direção nacional.

 

“Reafirmo que mesmo sendo vice-presidente do partido no Amapá não fui convidada e tampouco tomei conhecimento dessa reunião que decidiu pela candidatura única, como também não fui comunicada sobre a decisão; mas vamos trabalhar em cima dessas declarações, que já estou trazendo para a executiva nacional, pode ser passiva até mesmo de uma intervenção. Me espanta muito postura do Gilvam (ex-senador), pois ele sempre foi democrático; quem tem que decidir são as urnas e é legitimo tanto ele, como eu concorrermos; em momento algum eu disse que seria candidata única; agora ser impedida de ser votada, um direito nosso? Eu acho que o Gilvam não tem porque se desesperar e não garantir a minha candidatura; ele tem que deixar tudo acontecer no processo democrático que é o povo que escolhe. Na convenção vamos colocar o nome e a população é que vai escolher”, relatou, finalizando.

 

– Na ultimas eleição eu permaneci no partido, mesmo nas circunstâncias que foram impostas, quando eu tive 80% dos votos do MDB, mas não fui eleita por ele resolveu colocar o irmão dele (deputado federal Cabuçú). Essa decisão autoritária é passível de intervenção, sim; sou pessoa democrática, de dialogo, mas uma coisa que não deixo de lutar é pelos meus direitos. Me espanta o Gilvam não permitir que uma mulher, que representa 52% da população seja candidata. Sinto muito pelo Gilvam, pela história que ele tem, e que eu também tenho; sei respeitar as pessoas; é uma decisão nacional e era essa a preocupação que eu tinha, com o crescimento da minha pré-candidatura acontecer isso. Então vamos fazer valer o que a direção nacional decidiu.


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