Política

Grupo liderado por Randolfe e Clécio anuncia neutralidade no 2º turno

No entanto, mesmo com essa orientação do PSOL nacional, Paulo Lemos afirmou que a posição definitiva do partido no Amapá será definida pela maioria das lideranças da sigla.


Bala Rocha, Randolfe Rodrigues, Davi Alcolumbre, Silvana Vedovelli e Clécio Luís

Partidos que deram sustentação à campanha de Davi Alcolumbre ao governo decidem não apoiar nem Capí e tampouco Waldez, com a justificativa de coerência, por entenderem que ambos representam a continuidade da polarização que governa o estado por mais de duas décadas.

 

Através de notas divulgadas na manhã desta segunda-feira (22) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9), a coalisão de partidos liderada por Randolfe (REDE), Clécio Luís (REDE), Davi Alcolumbre (DEM), Silvana Vedoveli (PP), Sebastião Bala Rocha (PSDB) e outras lideranças de oposição que apoiaram a campanha de Davi, que ficou em 3º lugar no 1º turno com 94.278 votos, anunciou neutralidade no 2º turno, justificando que não apoia nem Capiberibe (PSB) e tampouco Waldez porque ambos representam a continuidade da polarização que se alterna no governo do estado por mais de duas décadas.

 

A nota assinada por Randolfe Rodrigues, Clécio Luís, Davi Alcolumbre, Silvana Vedovelli e Bala Rocha, os partidos explicam que a candidatura de Davi surgiu com o objetivo de evitar a continuidade do “revezamento entre dois grupos políticos que por longos 24 anos representaram a principal causa dos problemas econômicos e sociais do estado”, acrescentando que “diante disso, nesse 2º turno comunicamos a nossa posição de neutralidade” por ser “o único caminho coerente” do discurso desenvolvido na campanha.

 

Também através de nota assinada pelo presidente regional do Amapá, Charles Chelalla, o PPL diz que “a REDE e o PPL adotarão uma postura de independência nas eleições do 2º turno e orienta filiados a não se manifestarem a favor de qualquer um dos contendores”, deixando claro que nenhum dos partidos fará parte do governo de qualquer um que levou o estado do Amapá à estagnação”.

 

 

Apoio no 2º turno
Em entrevista concedida ao programa, o deputado estadual reeleito Paulo Lemos (PSOL) disse que o partido reunirá ainda na manhã desta segunda-feira para definir a sua posição no 2º turno. Ele afirmou que pela “forte ligação política” do seu partido com João e Janete, que são alinhados politicamente em nível nacional, há orientação da Executiva Nacional para que o PSOL apoie Haddad (PT) para a Presidência da República e Capiberibe ao governo do Amapá.

 

No entanto, mesmo com essa orientação do PSOL nacional, Paulo Lemos afirmou que a posição definitiva do partido no Amapá será definida pela maioria das lideranças da sigla. O deputado deixou claro que pessoalmente já tem uma decisão, que é pela neutralidade, mas que seguirá o entendimento da maioria.


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