Política

Intercorrência trágica no Mais Visão vira munição para oposição política

Lideranças que conseguiram implantação do programa humanitário passam a ser atacadas nas redes sociais e até por segmentos da imprensa


 

Douglas Lima
Editor

A empresa Link, detentora do contrato do programa Mais Visão no Amapá, encaminhou para atendimentos nas redes de referência em oftalmologia do Brasil, os pacientes que tiveram complicações nas cirurgias a que foram submetidos no estado.

Paralelamente, o governo do Amapá, junto com os Capuchinhos, que cederam as suas dependências em Macapá, para a execução do programa, fornece todo o suporte aos pacientes, incluindo alimentação e hospedagem nos estados em que eles se encontram, além de providenciar transplantes de córnea.

O programa Mais Visão, realizado com sucesso no Amapá desde 2020, de repente,  após cirurgias feitas em 4 de setembro passado em 141 pessoas, 104 delas apresentaram reações fora do comum.

 

Dos afetados pelas surpreendentes reações, 50 passaram por novas cirurgias, para reversão dos quadros, e 14 precisaram fazer transplantes de córnea. Sete perderam a visão de um dos olhos.

Em três anos, o Mais Visão executado pela Link no Centro de Atendimento de  Promoção Humana Frei Daniel Samarate, dos Capuchinhos, já realizou 450 mil atendimentos oftalmológicos, entre consultas, exames, triagens, cirurgias de catarata e pterígios, além de acompanhamento pós cirúrgico dos pacientes.

 

O programa já realizou mais de 110 mil cirurgias de catarata, com imenso resultado positivo, inclusive com acompanhamento do Ministério Público. No entanto, a imprensa nacional começa  agora a mostrar as 104 cirurgias que apresentaram reações fora do comum.

A secretária estadual de saúde, Silvana Vedovelli, informa que um fungo hiperagressivo, chamado fusarium causou a infecção no globo ocular das pessoas afetadas. O mesmo se deu em outros estados que também trabalham com o programa Mais Visão, a exemplo do Pará.

 

O governador do vizinho estado, Helder Barbalho, vem sendo atacado por opositores políticos, em razão da ação do fungo fusarium.

 

No Amapá, a mesma nuance política vem sendo dada contra o senador Davi Alcolumbre, que conseguiu os recursos para o Mais Visão, e o atual ministro da integração e desenvolvimento regional, ex-governador Waldez Góes, bem como o atual gestor Clécio Luís, esses, parceiros para o bom desenvolvimento do programa. Quer dizer, estão usando uma intercorrência trágica de um trabalho que só visa o bem, para tirar proveito político.

 

 


Deixe seu comentário


Publicidade