Política

Jorge Amanajás confirma pré-candidatura ao Senado, descarta coligação com Waldez

Ex-deputado estadual diz que tendência é apoiar o projeto de reeleição do governador, mas sem integrar oficialmente a coligação que o tem como cabeça de chapa. Aliança com PPS, PTC e Solidariedade terá dobradinha com ele e o Pastor Guaracy.


O ex-deputado estadual Jorge Amanajás confirmou na manhã desta quarta-feira (20) com exclusividade no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que é pré-candidato ao Senado numa aliança, inicialmente, de três partidos (PPS, PTC e Solidariedade), que será independente, sem integrar a coligação que vai ter como cabeça de chapa o governador Waldez Góes. Segundo ele, a opção pela independência foi para viabilizar a dobradinha entre ele e o Pastor Guaracy e também como forma de garantir a eleição de pelo menos dois deputados federais.

 


Também entrevistado pela bancada do programa, o vereador Alan Salles (PPS) falou sobre a estratégia dos partidos que compõem a aliança para as eleições de 7 de outubro: “Nós evoluímos para construir a candidatura do Jorge Amanajás ao Senado; como hoje existem seis candidatos que gravitam em torno do governador Waldez resolvemos avançar, também para garantir a pré-candidatura do Pastor Guaracy e dos pré-candidatos a federais, com previsão de fazer dois, e entre quatro a seis estaduais, e estamos abertos ao dialogo com outras lideranças para a gente consolidar o processo da pré-campanha, para caminharmos juntos; nossa idéia hoje é caminhar com o governador Waldez, fazemos parte da base do governo, mas resolvemos ter um grupo independente para ter a popular viabilidade eleitoral, senão iríamos ficar como está acontecendo agora com o Gilvam Borges e a Fátima Pelaes”.

 

Jorge Amamanjás, que lançará a sua pré-candidatura oficialmente no próximo sábado (23) no bairro Renascer, previu que a aliança que está sendo costurada terá pelo menos cinco partidos: “Cada partido tem seus interesses na eleição e todos que fazem parte dessa aliança assinaram um termo de compromisso; o PPS, por exemplo, tem interesse de eleger pelo menos um deputado federal e possui quadros para isso, como o próprio Alan Salles, por exemplo; o PTC e o Solidariedade também tem esse interesse, até porque a sobrevivência dos partidos vai depender de elegerem um determinado número de federais; esses três partidos juntos têm condições de eleger um deputado federal, e por isso se torna atrativo, chama a atenção de outras siglas; o PPS e o PTC têm como prioridades a minha pré-candidatura e a do Pastor Guaracy para o Senado. Por esses atrativos eu prevejo que até a reta de chegada nós teremos no mínimo cinco partidos para fazer a coligação.

 

Amanajás também explicou a opção por uma chapa independente de candidatura ao governo: “São seis os nomes postos para o Senado na chapa que Será encabeçada pelo governador Waldez, mas os seis não cabem na chapa, por isso optamos por uma chapa independente, sem cabeça para o governo, mas nossa afinidade maior é com o governador Waldez e nossa tendência é apoiá-lo; o PPS está dentro do governo, mas a nossa maior prioridade, do que estar no governo é eleger deputados federais e dar condições para que eu e o Pastor Guaracy disputarmos o Senado. Cada partido tem sues interesses e preferências e essa aliança nos dá a garantia de disputar em condições igualdade e de dar viabilidade eleitoral aos nossos pré-candidatos a federais e estaduais”.


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