Política

Kaká Barbosa cobra instalação de bloqueadores de sinal de celular no Iapen

Na justificativa, o parlamentar toma como base fato ocorrido no final do mês de fevereiro deste ano no instituto, onde um interno condenado a 76 anos de prisão extorquiu 400 mulheres utilizando fotos íntimas delas


Paulo Silva
Da Editoria de Política

Tramita na Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) requerimento de autoria do presidente da Casa, deputado Kaká Barbosa (PTdoB),  cobrando do governo do estado através da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), estudo técnico e financeiro para a instalação de bloqueadores de sinal de celular no Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN).

Na justificativa, o parlamentar toma como base fato ocorrido no final do mês de fevereiro deste ano no instituto, onde um interno condenado a 76 anos de prisão extorquiu 400 mulheres utilizando fotos íntimas delas a partir de contatos feitos de dentro do presidio masculino da unidade prisional, utilizando perfis falsos nas redes sociais.

“O detento utilizou apenas um celular para ter comunicação com as vitimas. Diante das informações expostas e como forma de eliminar a comunicação externa de presos e assegurar aos cidadãos mais segurança é que entro com esse pedido”, comentou Kaká Barbosa.

As investigações revelaram que o presidiário criava perfis falsos na rede social Facebook. Em um desses perfis ele se apresentava como o médico André Dias, que supostamente morava em Brasília (DF) e tinha um alto padrão de vida. O falso médico mantinha diálogos com as vítimas, e, após ganhar confiança, passava a pedir fotos e vídeos de ‘nudes’.

“Os meios de comunicação divulgam que mensalmente, são apreendidos nessas unidades prisionais, especialmente por agentes de segurança penitenciária durante inspeções de rotina, inúmeros aparelhos de telefonia celular, bem como acessórios, como carregadores e chips, denotando que os membros de facções criminosas, ainda que reclusos, mantêm franco diálogo com o meio aberto, o que permite a manutenção da estrutura organizacional e plena atividade desses grupos”, comenta.

Para Kaká Barbosa, diante desse quadro, os sistemas de bloqueadores de sinal de todas operadoras nos serviços de rádio, GSM, 3G e 4G, nas áreas dos presídios, são de suma importância no combate ao crime organizado e na garantia da segurança pública, e devem ser priorizados pelo estado.


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