Política

Líder da SETEC diz apostar na contribuição da pesquisa para reconstrução do Amapá após pandemia

Na abertura de rodada científica no rádio, professor Rafael Pontes, titular da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia, projeta contribuições da pesquisa para novas soluções.


Cleber Barbosa
Da Redação

 

O professor universitário Rafael Pontes, atual secretário estadual da Ciência e Tecnologia do Amapá (SETEC), foi ao rádio nesta segunda-feira (01) abrir uma série especial de entrevistas de nominada “Rodada Científica”, lançada pela produção do programa Café com Notícia, da rádio Diário FM (90,9). Ele parabenizou a emissora e a equipe de jornalismo pela iniciativa de dar voz aos pesquisadores locais e disse ter certeza de que o setor dará grandes contribuições ao processo de retomada do desenvolvimento, especialmente na formulação de alternativas econômicas e de toda ordem para o estado e sua gente.

 

Ele disse que os pesquisadores amapaenses são poucos, mas abnegados.

 

“São pessoas e instituições que tentam com muito esforço manter viva a ciência amapaense, o trabalho científico, o trabalho tecnológico e a educação para que a gente possa formar além de grandes profissionais aqui mesmo no Amapá possa construir tecnologias e transferir para a sociedade”, avalia.

 

Neste sentido, diz que é o papel da SETEC junto ao Governo do Amapá, contribuindo para as relações institucionais do estado para a construção de um ambiente integrado, colaborativo e cooperativo entre as instituições de ciência e tecnologia em todas as suas esferas, quer públicas ou privadas.

 

A rodada de entrevistas reservou para a sabatina do secretário estadual da pasta que coordena exatamente a formulação de políticas públicas para o setor, discorrer sobre a temática “Investimento em ciência e tecnologia, educação e transformação digital”. A coordenadora e mediadora do debate, jornalista Ana Girlene Oliveira, disse que a tecnologia já era algo muito presente na vida das pessoas antes do atual cenário de calamidade pública em saúde, mas que agora assume um protagonismo.

 

“Essa pandemia nos colocou obrigatoriamente com a necessidade de fazermos uso dela para tudo, completamente”, disse Ana.

 

“Uma década em quatro meses”

 

Durante o debate, transmitido além das ondas de rádio com o áudio disponibilizado pelo canal FM, alcançou infindáveis destinos, replicado em vídeo que era transmitido pelos canais de internet e redes sociais. O professor e pesquisador Rafael Pontes disse que a pandemia acelerou para a ciência, tecnologia e a sociedade em geral acelerou o processo tecnológico que o Amapá, o Brasil e o mundo viveriam na próxima década ou período de cinco anos.

 

“Em quatro meses ela fez um aceleramento talvez nunca visto pelo menos pela nossa geração, acelerou mudanças de comportamento, a necessidade de inovações em processo de inovação e tecnológicos, o que vem trazer à tona a necessidade de investimentos constantes nesse processo científico que é o fazer ciência, não só nas instituições de ensino, mas principalmente as de pesquisa que existem em todo o país”, concluiu.

 

A íntegra com o conteúdo do debate está disponível em áudio e vídeo, nas plataformas de PodCast do portal do Sistema Diário de Comunicação, na TV Diário e nas redes sociais do programa Café com Notícia.


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