Ministro incentiva Amapá a não perder chance do bom momento em que vive
Titular do desenvolvimento agrário e agricultura familiar veio ao estado lançar Plano Safra e anunciar outras medidas
Douglas Lima
Editor
O ministro do desenvolvimento agrário e agricultura familiar, Paulo Teixeira, em entrevista exclusiva ao Sistema Diário de Comunicação, na manhã desta segunda-feira, 28, entusiasmado, disse que está inserido neste momento muito positivo em que o Amapá vive, contando com lideranças importantes no cenário nacional, tendo citado o ministro da integração e desenvolvimento regional, Waldez Góes, e o senador Randolfe Rodrigues, líder do governo da união no Congresso Nacional.
“Não podemos perder esta chance, porque a vida não dá outra chance quando você perde a maior”, filosofou Paulo Teixeira, depois de na mesma ocasião, pelo telefone, terem falado, na sequência, o senador Randolfe Rodrigues e o governador Clécio Luís. O ministro da integração e desenvolvimento regional, Waldez Góes, fechou as entrevistas, sucedendo o titular do MDA.
A participação das autoridades no programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9) foi antes da cerimônia no Parque de Exposições da Fazendinha, onde o ministro Paulo Peixeira fez o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar no Amapá. Essa medida do governo federal atinge todo o país.
Randolfe informou que domingo (27), no Palácio do Setentrião, o ministro Paulo Teixeira garantiu entrega de títulos definitivos de terras às comunidades quilombolas do Amapá, todas representadas no encontro do qual também participaram o próprio senador e o governador Clécio, além do chefe da pasta da integração e desenvolvimento regional, Waldez Góes, e outras autoridades.
O senador ainda fez referência ao apoio que o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar vem dando aos indígenas do Oiapoque, que estão em crise com a praga que atacou as suas plantações de mandioca. Além disso, como uma outra ação do MDA no estado, Randolfe citou o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), desta vez estendido também à agricultura familiar.
O governador Clécio Luís registrou que o apoio do MDA aos indígenas do Oiapoque é resultado de gestão feita por ele e o senador Randolfe, há 28 dias, ao ministro Paulo Teixeira, em Brasília. O gestor explicou que a ajuda não é só fitossanitária, mas também humanitária, que agora começa a ser levada às comunidades do entorno das aldeias indígenas, áreas que também já são atingidas pela praga.
O ministro Paulo Teixeira disse que a ordem do presidente Lula é fazer com que o Plano Safra faça o Brasil produzir alimento, fartamente e com qualidade, respeitando a cultura alimentar de cada região. Ele informou que o plano para a agricultura familiar dispõe de 77 bilhões de reais, e que neste primeiro momento R$ 100 milhões já cabem ao Amapá, a serem trabalhados pelo ministério de Waldez Góes, através do FNO.
O titular do MDA, incentivando os pequenos agricultores, anunciou que serão liberados microcréditos com meio porcento de juro, mas se houver pagamento em dia haverá desconto de 40%. “É uma forma de fortalecer o pequeno agricultor. Vamos realizar mutirão com o Basa, para fazer o crédito chegar lá na ponta, para que produza mais comida”, prometeu Paulo Teixeira.
Em seguida, o ministro disse: “A gente quer que o assentado não tenha só terra, mas também assistência técnica para trabalhar a terra, e financiamento”, para finalizar informando que está em contato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para elaboração de um programa com cooperativas para levar alimento às escolas.
O ministro Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional, ressaltou a orientação presidencial, sobre uma atuação transversal entre os ministérios. Segundo ele, essa transversalidade vai acontecer de imediato na questão dos microcréditos aos pequenos agricultores, via FNO.
Waldez informou que o Plano Safra da Agricultura Familiar tem R$ 1,2 bilhão para a região amazônica, com 100 milhões de imediato para o Amapá, repassados para a responsabilidade do governo do estado. Para acelerar a liberação dos microcréditos o ministro disse que estão sendo feitas gestões para que o Basa abra uma outra agência no Amapá.
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