Política

Nazilda promete auditoria nas finanças da prefeitura

Laranjal do Jari


Enquanto espera a publicação do Acórdão do TSE sobre a decisão de dar direito a ela de assumir a Prefeitura de Laranjal do Jari, Nazilda Fernandes faz planos de tão logo assumir o cargo abrir uma auditoria para apurar a situação financeira do município.

Nazilda disse ontem, no rádio, que não sabe como vai encontrar a Prefeitura de Laranjal do Jari, principalmente no aspecto financeiro, uma vez que através da imprensa, da Câmara de Vereadores e até da Justiça tem informações de que “por lá não anda nada bem”. Ainda na última quinta-feira a Câmara Municipal cassou o mandato do prefeito Walber Bode Queiroga, baseada, entre outras causas, por falta de informações sobre a movimentação financeira da prefeitura.

Bode Queiroga, antes da cassação, semana passada, já se encontrava afastado das suas funções de prefeito de Laranjal do Jari, por determinação judicial. O município no sul do Amapá no momento é governado pelo vice prefeito Airton Nobre, do Partido Verde.

No último dia 1, terça-feira, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afastou por maioria de votos a cassação do diploma de Nazilda Rodrigues Fernandes, eleita vice prefeita de Laranjal do Jari (AP), e a inelegibilidade de Euricélia Melo Cardoso, prefeita à época. No entanto, os ministros mantiveram multa aplicada a Euricélia por condutas praticadas na campanha de 2012.

A Corte Eleitoral entendeu ser insuficiente para as cassações de Nazilda e do prefeito eleito Manoel José Alves Pereira, já falecido, o argumento de que entrevista dada pela prefeita à época, Euricélia Cardoso, a uma rádio, dias antes do pleito, teria influenciado eleitores em favor de seu candidato, entre outras alegações.

Eleito em 2012, Manoel Pereira teve o mandato cassado em meados de novembro de 2013, porque teria se beneficiado de modo irregular de ações praticadas pela então prefeita. No final de novembro daquele ano, o ministro Dias Toffoli concedeu liminar que garantiu a volta de Manoel ao cargo. Porém, em julgamento realizado em 2014, o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) cassou o mandato de Manoel Pereira, juntamente com o de sua vice.


Deixe seu comentário


Publicidade