Política

Nenhuma faculdade se habilita e Amapá não é contemplado com no

Ampliação do curso faz parte do programa Mais Médicos, do governo federal



 

Os novos cursos de medicina criados dentro da estratégia do Programa Mais Médicos vão ofertar 2.290 vagas de graduação em 36 municípios do país. As cidades contempladas não têm faculdade na área e não são capitais de estado, o que contribui para a interiorização do ensino médico. Os ministros da Saúde, Arthur Chioro, e da Educação, Renato Janine Ribeiro, anunciaram a escolha das instituições de ensino superior (IES) que devem implantar o curso até 2016. A medida faz parte da ampla estratégia de reestruturação do atendimento médico no país, que abrange ações na área de provimento de profissionais, formação médica e infraestrutura.

Na região Norte, apenas dois municípios foram beneficiados: Vilhena, em Rondônia (50 vagas), e Tucuruí (PA) com 55 vagas. Nenhum estabelecimento de ensino superior se habilitou e o Amapá não foi contemplado, apesar do fato de que pelo menos dois municípios do estado preenchem os requisitos do programa: Santana e Laranjal do Jarí.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, enfatizou a relevância desta parte do Programa Mais Médicos para as perspectivas de médio e longo prazo. “Nós vivemos, na área da Medicina, da abertura de novos cursos de graduação, uma transformação extremamente importante”, declarou. “Hoje nós vivemos um marco: o Mais Médicos não é apenas uma política de provimento e garantia na Atenção Básica. É uma medida estruturante da formação médica no Brasil”, completou.

Para o ministro da Educação, Renato Janine, a expansão das vagas terão resultados em longo prazo. “A abertura dos novos cursos de Medicina é uma medida importante e terá o acompanhamento do Ministério da Educação para garantir a qualidade do processo em todas as etapas. A população sentirá os efeitos no futuro com a formação desses profissionais”, destacou. Também foram selecionadas instituições de ensino superior (IES) e devem implantar os cursos em até 18 meses sob o monitoramento do Ministério da Educação.


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