Política

Novo PAC acena com mais investimentos para alavancar obras no Norte em 2024

Uma das obras é a construção da ponte sobre o Rio Jari, que vai interligar o Amapá ao estado do Pará


 

Paulo Silva
Da Redação

 

A Região Norte está contemplada no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) com investimentos que vão impulsionar obras nos sete estados. Construção de trechos, pontes, adequações e restaurações estão entre as melhorias a serem implementadas nos próximos anos nas rodovias e também no modal aquaviário. Nesse último, estão elencados serviços de recuperação de IP4, sinalização e dragagem de hidrovias.

 

Para o estado do Amapá, o ano de 2024 será marcado pela construção da IP4 de Santana. Esse projeto – integra a lista de obras do Novo PAC – é estratégico e objetiva atender demandas crescentes da comunidade do entorno, proporcionando benefícios que abrangem desde a mobilidade urbana até o desenvolvimento socioeconômico local. Outras obras importantes para o estado são a construção da ponte sobre o Rio Jari, que será implantada na BR-156/AP que irá interligar o estado do Amapá ao estado do Pará, e avanços com a pavimentação na BR-156/AP, que impulsiona a mobilidade e o progresso econômico para o estado. Estão listados no programa do Governo Federal a construção de seis lotes da BR-156/AP, totalizando mais de 350 quilômetros, entre Laranjal do Jari ao Oiapoque.

 

Investimentos do DNIT para o Amapá no ano de 2023 foram de R$ 338,4 milhões. O recurso, além de possibilitar a retomada do ritmo aos serviços de manutenção e conservação das estradas, possibilitou avançar em obras. No Amapá, foram retomados os serviços de encabeçamento das pontes de concreto armado da BR-156/AP Norte devolvendo às travessias sua funcionalidade. A pavimentação do lote 4 da BR-156/AP Sul também foi retomada. No Amapá, com mil quilômetros de rodovias administrados pelo DNIT o avanço foi de 39% em 2022 para 75% em 2023.

 

Os sete estados da Região Norte somam 13.858 quilômetros de rodovias e mais de 32.482 quilômetros de hidrovias sob a administração do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Para cuidar dos dois modais (rodoviário e aquaviário), a autarquia investiu mais de R$ 4,6 bilhões. O recurso possibilitou a execução de obras e serviços que deram um salto na qualidade na infraestrutura de transporte da região.

 

 


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