Política

Paulo Lemos diz que PSOL pode apoiar Capiberibe se ele for candidato à reeleição

Deputado confirma vedação de apoio a Davi Alcolumbre ao governo porque Resolução da executiva nacional proíbe aliança com a direita, mas pondera que vai coligar proporcionalmente com partidos de esquerda que fazem parte do governo de Clécio Luís.


Em entrevista exclusiva concedida na manhã desta terça-feira (13) ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) o deputado Paulo Lemos confirmou que o PSOL está dialogando com o PSB e que pode apoiar o senador João Capiberibe se ele for candidato à reeleição:

 

“Nós iniciamos um dialogo com senador Capiberibe e existe uma frente nacional do PSB trabalhando para viabilizar coligações com partidos de esquerda, e a pedido dele abrimos esse diálogo. Já firmamos possibilidade de aliança com o senador Capí caso ele vá à reeleição. Mas vamos estudar com relação ao governo. Não podemos esquecer que o PSOL está no governo Clécio, onde ocupamos espaços importantes, como o Claudiomar Rosa, o Maicon do Improir e vários outros cargos. É para nós é uma honra fazer parte do governo Clécio e temos compromisso com ele.

 

Perguntado se a Resolução aprovada pela Executiva Nacional que proíbe alianças com partidos de direita vai se aplicar ao Amapá, impedindo o apoio a Davi Alcolumbre, mesmo o PSOL fazendo parte da base aliada do prefeito Clécio Luís (REDE), que já lançou sua pré-candidatura ao governo pelo DEM, Lemos confirmou a vedação: “De fato há essa vedação, da qual discordo, mas temos que obedecer. Acho que a questão ideológica é diferente no Amapá é diferente da realidade nacional; é um estado pequeno, todo mundo conhece todo mundo; eu sou amigo do Davi, tenho o maior respeito por ele, no entanto partidariamente há essa vedação; mas estamos brigando para conseguir reverter isso. Essa disputa ideológica de esquerda, direita e centro-direita é muito forte e a gente tem que considerar a questão ideológica, mas sem esquecer que no Amapá o PSOL compõe a coligação com o governo Clécio, que apóia o Davi Alcolumbre”.

 

Apesar do PDT estar alinhado com as esquerdas a nível nacional, Lemos descartou apoio à reeleição de Waldez Góes ao governo: “Aqui no Amapá eu sou oposição ao governador Waldez desde o primeiro dia de mandato e faço uma oposição responsável, por isso é praticamente zero coligar com o PDT no Amapá”. , histórica sou oposição a ele e praticamente zero possibilidade coligar no AP com PDT”, comentou, e finalizou a entrevista falando sobre o contexto nacional:

 

– Participei em São Paulo da nossa conferência nacional e o PSOL já está com a chapa pronta para o embate eleitoral, com o Guilherme Boulos, do MST, que é muito preparado e tive oportunidade de conhecê-lo pessoalmente, candidato a presidente e vice a Sônia Tabajara. Estamos muito esperançosos. Apesar de compormos uma frente de esquerda com o PDT, PSB, PT e PCdoB, todos os partidos que compõe eessa chamada nova reorganização de esquerda já lançaram pré-candidatos à presidência; O Boulos pelo PSOL, o PDT anunciou Ciro Gomes, o PCdoB lançou uma deputada federal (Manuela D’Ávila) e o PT também deverá ter candidatura própria.


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