Pré-candidata ao Senado, Janete Capiberibe considera aliança do PSB com PT e PCdoB é fato consumado
Apesar de não dizer que, a deputada federal, que lançou oficialmente sua pré-candidatura na última sexta-feira (06) revela que o 2º nome ao Senado será uma mulher.
Deputada federal no 4º mandato consecutivo, com a maior votação do estado nos três primeiros e a segunda nas últimas eleições, ficando atrás apenas de Roberto Góes (PDT), Janete Capiberibe (psb) afirmou na manhã desta segunda-feira (11) com exclusividade, ao vivo, por telefone, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que considera fato consumado a decisão do PT de se coligar com o PSB e PCdoB.
“Eu considero que essa é uma questão mais ou menos tranquila, porque a decisão do PT nacional de coligar com esses dois partidos é muito importante, considerando que sempre que saímos juntos tanto o PT como o PSB elegeram um deputado federal, uma deputada federal. Nós temos pesquisas para consumo interno mostrando que o senador João Capiberibe tem o dobro da intenção de votos do segundo colocado ao governo e sabemos que é prioridade do PT a eleição de deputados federais”, explanou.
Janete adiantou que o PSB tem uma lista com 12 pré-candidatos a deputado federal, todos com chances reais de vitória. “Assim como o PT, nós temos uma lista de 12 pré-candidatos, entre eles o ex-reitor da Unifap Jose Carlos Tavares; o Rodoval Farias, que foi muito bem votado na ultima eleição, Edmundo Leão, Iacy Furtado, e o ex-governador Camilo Capiberibe, por exemplo. Consideramos essa questão muito tranquila; estaremos juntos durante esta campanha e com certeza a vitoria será uma conquista em favor da população do estado do Amapá”.
Lançada oficialmente como pré-candidata ao Senado – em evento realizado na última sexta-feira (8),em Macapá, Janete Capiberibe afirmou que o segundo nome do PSB será uma mulher: “Fizemos o lançamento da nossa pré-candidatura em um evento que teve a participação de um grande público e de expressivas lideranças dos movimentos sociais. É preciso destacar que o nosso nome surgiu a partir de um abaixo-assinado com mais de 2 mil assinaturas de mulheres, lembrando que fomos eleitas a primeira vereadora de Macapá, a primeira mulher que tomou posse na Câmara Municipal, a primeira deputada estadual do Amapá,e agora quero continuar tendo a honra de ser a primeira mulher a representar o Amapá no Senado da República, e posso adiantar que o segundo nome do PSB ao Senado será também uma mulher”.
Decisão nacional
Também ouvido pela bancada do programa, o presidente regional do PT no Amapá, Antônio Nogueira destacou que uma aliança com o PDT seria mais benéfica para o partido concretizar o plano de eleger um deputado federal, mas admitiu que o partido deverá mesmo se coligar com PSB e PCdoB.
“A questão é nacional, foi uma resolução muito obvia e acertada decidir por coligar com PSB e PCdoB, mas, no meu entendimento, não é uma decisão definitiva, porque falta saber se esses partidos querem ou não se coligar com o PT. Também existem as peculiaridades regionais, como em São Paulo, onde a exigência de que o candidato seja o Luiz Marinho; em Minas Gerais, o apoio ao Pimentel, mas o PSB está em 2º lugar, encostado com ele. Em Pernambuco a vereadora Marília Arraes, neta do Miguel Arraes, do PSB, que estás em 1º lugar, teria que abrir mão de sua candidatura que só está crescendo, para apoiar o Paulo Câmara. Tem questões regionais que precisam resolver e todos apoiarem a pré-candidatura do Lula à presidente”, analisou.
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