Política

Presidente de sindicato apontado como irregular tenta reassumir presidência da Fieap

A entidade tem sido alvo de operações da Polícia Federal, a última delas no ano passado


O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amapá (FIEAP), Carlos Alberto Rodrigues do Carmo, o Calango, ingressou com mandado de segurança junto a processo na 4º Vara da Justiça Federal da 1º Região, com o objetivo de retornar ao comando da entidade. Segundo informações prestadas pelo juiz Jucelio Fleury Neto, em 30 de novembro, o remédio jurídico foi intempestivo.

As informações da Primeira Vara Federal do Amapá já foram encaminhadas ao Tribunal Regional Federal da Primeira Região, cuja relatora é a desembargadora  federal Maria do Carmo Cardoso para posterior sentença.

Neste processo, a Justiça Federal mantém decisão que suspendeu as atividades de vários sindicatos que compõem o Conselho de Representantes da FIEAP, que também atinge o funcionamento da diretoria da entidade. Dentre os sindicatos suspensos estão SINCOR (Sindicato da Indústria de Cortinados e Estofados) e SINREAP (Sindicato das Indústrias de Reparação de Veículos e Acessórios) que são presididos por Carlos Alberto e demais vice-presidentes.

De acordo com relatório da Polícia Federal, o Sincor tem Carlos Alberto do Carmo como presidente, e é ocupado por membros de sua própria família, ou por sócios dele, e há membros que sequer exercem atividade empresarial, como seu filho Maynardy do Amaral Bousse do Carmo, que não possuem empresas ativas ou cujas empresas não atuam no ramo correspondente.

A Fieap, que perdeu o controle do Sesi e do Senai (ambos sob intervenção), tem sido alvo de operações da Polícia Federal, a última delas no ano passado quando dirigentes e ex-dirigentes chegaram a ser presos. Dez sindicatos estão com atividades suspensas pela Justiça Federal do Amapá.


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