Política

PSOL pede afastamento de Júnior Favacho (PMDB) da presidência da Comissão de Ética da Alap

Pela Operação Acrópole, o Ministério Público do Amapá constatou supostas práticas de fraude em licitação, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Pela decisão judicial, os crimes teriam ocorrido por meio do pagamento de uma empresa, sem a devida prestação dos serviços à Alap, no período de 25 de janeiro de 2013 a 20 de agosto de 2014, época em que os deputados Júnior Favacho era presidente interino na Alap.


O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) pediu a destituição de Júnior Favacho (PMDB) do cargo de presidente da Comissão de Ética, da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). O documento foi assinado e protocolado no fim da manhã desta terça-feira (20), pelo deputado líder da oposição e secretário-geral do partido, Paulo Lemos.
O representante do PSOL diz que o pedido foi feito em face do desencadeamento da Operação Acrópole, pela qual foi deferido pedido de busca e apreensão pessoal, domiciliar e nos locais de trabalho do deputado Júnior Favacho. A determinação judicial o suspendeu por 90 dias a eleição, nomeação e/ou assunção a qualquer cargo de direção na Alap. Atualmente, Favacho ocupa a presidência da Comissão de Ética da Casa.
No entendimento de Paulo Lemos, a permanência de Júnior Favacho à frente da Comissão de Ética contraria a decisão judicial, emitida pelo juiz Luciano Assis, do TJAP. “Além disso, o deputado responde ainda a vários processos na Justiça amapaense, situação incompatível com a direção dos trabalhos importantes que a Comissão de Ética realiza, e que dentre as suas competências é o de apurar condutas, em tese, incompatíveis com o exercício parlamentar”, justifica o líder da oposição.
 

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