Política

PT abre a voz com aliados da ex deputada Dalva Figueiredo

Nilza Amaral diz que partido tem que acabar com negócio de família, “de votar na minha mulher, no meu marido, no meu irmão; isso é coisa de coronéis”, provocando a facção de Joel Banha e Dora Nascimento.


O PT no Amapá, depois das eleições municipais de outubro do ano passado e de algumas aparições, na televisão, da candidata derrotada do partido à prefeita de Macapá, Dora Nascimento, resolveu abrir a voz no início da noite desta quarta-feira, 5, no programa Café com Notícia, de Ana Girlene, na Rádio Diário FM (90,9).

A voz petista foi ouvida das bocas das professoras Nilza Amaral e Ane Távora, a primeira, filiada histórica do partido e, outra, companheira de carteirinha que já foi secretária municipal de educação de Pracuuba e agora se lança a candidata a presidente estadual da legenda.

No próximo domingo, 9, os diretórios municipais do Partido dos Trabalhadores farão convenções, unilaterais, para escolha de cada direção. Essa condição possibilitará que o PT, em cada um dos 16 municípios amapaenses, envie delegados para a convenção estadual da sigla marcada para 5, 6 e 7 de maio.

Durante os três dias de encontro, haverá eleição para o Diretório Estadual petista. Pelo menos até hoje apenas Ane Távora se apresenta como postulante a presidente. Mas, no Café com Notícia, a professora Nilza Amaral deu o tom de como será a campanha para esta disputa interna no partido.

“O PT, que tem uma militância forte e aguerrida, tem que fazer valer a democracia. Vamos acabar com esse negócio de família, de votar na minha mulher, no meu marido, no meu irmão. Isso é coisa de coronéis. Temos que construir, mesmo, um outro tipo de experiência, num processo democrático”, bradou Nilza, numa clara referência ao grupo petista do ex deputado Joel Banha e de sua mulher, Dora Nascimento.

Nilza Amaral e Ane Távora pertencem ao grupo da ex deputada Dalva Figueiredo, dentro do PT, adversária da facção pertencente a Joel e Dora.


Deixe seu comentário


Publicidade