Política

Randolfe defende ajustes nos termos do acordo entre Mercosul e União Europeia

Ele informou que a União Europeia tem uma indústria desenvolvida, com preços convidativos, porém, tem também uma agricultura cara e subsidiada.


Apesar de saudar o anúncio do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, após mais de 20 anos de negociação, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse em Plenário, na última semana, que é preciso ajustar os termos para evitar desvantagens aos setores da economia do Brasil.

Ele informou que a União Europeia tem uma indústria desenvolvida, com preços convidativos, porém, tem também uma agricultura cara e subsidiada. Por outro lado, como avaliou o senador, o Brasil tem uma indústria obsoleta que enfrenta hoje uma grave crise, com custos de produção e logística caros, enquanto concentra um setor, como o agronegócio, em ampla expansão. Diante desse cenário, ele alerta para o que chamou de “temores deste acordo” citando as cotas e tarifas protecionistas praticadas pelos países europeus.

— Primeiro, a possível imposição de cotas está prevista em prejuízo do agronegócio brasileiro. Repito: o nosso agronegócio é mais competitivo que o deles; segundo, a invasão dos produtos industriais acabados e semiacabados e insumos europeus com baixo custo, que prejudicarão a indústria nacional, que não cresce por falta de inovação de um mercado interno — observou.


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