Política

Randolfe reforça compromissos e elenca prioridades para o novo mandato

Senador teve a maior votação proporcional do país e quebrou seu próprio recorde de 2010. Randolfe foi eleito em 2018 com 264.798 votos


Reeleito no último pleito com a votação recorde de 264.798 votos, os números são equivalentes a 38% dos votos válidos, o senador Randolfe Rodrigues (Rede) obteve a segunda maior votação proporcional do país.

Aos 46 anos de idade, Randolfe citou na abertura de seu discurso um trecho do livro do padre jesuíta do século XVII, Cristóbal de Acuña: “As terras da Capitania do Cabo do Norte, além de serem elas sós maiores que toda a Espanha junta, e haver nelas muitas notícias de minas, têm pela maior parte o solo mais fértil e para dar maiores proveitos e melhores frutos do que quantos há neste imenso rio das Amazonas”.

O senador reafirmou seu compromisso de lutar pela defesa dos direitos do povo, defendendo a democracia e fortalecendo o combater a corrupção e a defesa da Amazônia.

Ao falar sobre o estado, relembrou que quando assumiu seu primeiro mandato de senador, sugeriu um urgente pacto pelo desenvolvimento do Amapá, reiterou a necessidade da sua manutenção e destacou seus compromissos em prol desse pacto, propostas já desenvolvidas e as que estão em andamento, numa espécie de prestação de contas do seu mandato.

“Vamos atuar ainda mais prioritariamente para consolidação da Zona Franca Verde. Não podermos, porém, esquecer da destinação de recursos para a construção do Aeroporto Internacional de Macapá, do Hospital Universitário e Hospital de Amor. Penso que uma das nossas maiores vitórias deste ano foi a transposição de servidores do ex-território federal do Amapá para o quadro da União”, lembrou.

A economia nacional não ficou de fora do discurso. “O Brasil precisa de reformas, quando a Carta de 1988 foi promulgada, a carga tributária bruta era de 24% do PIB. Hoje, ela alcança 36%. Nos dias atuais, de cada R$ 100 do trabalhador brasileiro, cerca de R$ 40 são drenados pelo setor público”.

O governo do Estado e o de Jair Bolsonaro, que assume em primeiro de Janeiro de 2019, não ficaram de fora e receberam recados sobre democracia e investimentos “Espero sinceramente que o presidente Jair Bolsonaro e o governador Waldez Góes os transponham”.

Ao término, falou dos povos originários. “Os Wajãpis, Karipunas, Galibis, Palikur e tantos outros não querem ser brancos, há 500 anos eles resistem a isso. Eles querem superar a impossibilidade de conviver em igualdade nas nossas diferenças.

Ao encerrar o discurso agradeceu ao povo que o elegeu “Consagrados no dia hoje pela força do voto popular, reafirmo aqui neste salão minha fé infinita na capacidade humana de fazer o bem, na força da vida a ser preservada de todas as formas. Mais uma vez o povo me delegou uma missão. Assim como antes proclamo: a cumprirei com amor, dedicação, e, sobretudo, sem medo”.

 

Imagem: Gê de Paula


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