Política

Reajuste tarifário: “Câmara de Vereadores não pode abrir mão desse debate”, diz Caetano Bentes

Parlamentar é autor do requerimento que solicita, em caráter de urgência, a nomeação e instalação do Conselho Municipal de Transporte.


Rodrigo Silva
Da Redação

 

O transporte público de passageiros de Macapá foi um dos principais temas debatidos na semana legislativa da Câmara Municipal de Macapá. Entre as pautas, a licitação e a possibilidade do aumento na tarifa dos ônibus que circulam na capital.

 

Durante entrevista ao programa Togas & Becas (Diário FM 90,9) neste sábado (25), o vereador Caetano Bentes (Rede) fez um histórico das dificuldades enfrentadas pelos ex-gestores e pelo atual prefeito de Macapá, Antônio Furlan, que ainda não conseguiram concluir o processo licitatório. “Não é uma luta de agora, é uma luta que vem se arrastando desde quando o Amapá virou estado.  A gente não consegue realizar a licitação do transporte público, ou seja, é um processo muito difícil, mas o momento que a gente vive hoje é favorável que isso aconteça de forma inédita”, destacou o parlamentar.

 

Caetano Bentes é autor do requerimento 1701/2022 que solicita, em caráter de urgência, a nomeação e instalação do Conselho Municipal de Transporte pela Companhia de Transportes e Trânsito de Macapá (CTMac). A pauta foi aprovada pelo legislativo mirim na sessão de quinta-feira (23).

“Para destravar a licitação do transporte público de Macapá é necessário a implantação do Conselho. Já conversamos com o presidente da CTMac e até segunda-feira ele irá notificar todas as entidades que tem assento no conselho para que o prefeito faça a nomeação”, ressaltou Caetano.

 

Bentes também lembrou que, além da licitação do transporte público, o município de Macapá também irá debater sobre o pedido oficial de reajuste tarifário solicitado pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amapá (Setap): “Esse pedido cabe único e exclusivamente à Câmara de Vereadores e a gente não pode abrir mão disso. A discussão tem que ser aberta, limpa, uma discussão onde tenhamos acesso às informações e tudo isso não tem sido feito”, finalizou Caetano Bentes.


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