Política

Socialista cobra água tratada no município de Vitória do Jari

Problemas de saúde



Os moradores que residem na sede do município de Vitória do Jari, na região sul do Amapá, vêm enfrentando sérios problemas de saúde por causa do consumo indevido de água nas torneiras. O problema é a falta de tratamento do líquido. Na última sexta-feira, 6, após constatar a situação durante visita ao município, o deputado Max da AABB (PSB) apresentou requerimento na Assembleia Legislativa, requerendo a resolução do problema à Companhia e Água e Esgoto do Amapá (Caesa).

O não tratamento estaria sendo causado pela falta de produtos químicos. “Este problema atinge centenas de moradores que estão sujeitos a adquirir doenças oriundas da falta de tratamento da água.O abastecimento de água tratada em Vitória do Jari ainda é um grande problema. A população se vira como pode. Os que residem às margens do rio compram o produto de mercadores que o transporta de uma mina nos arredores da cidade. Já quem mora mais pra dentro, encontra maiores dificuldades. É uma verdadeira batalha diária para obter água potável”, frisou o parlamentar alertando sobre o manuseio indevido.

O antigo sistema de água tratada, construído na década de 90, foi substituído por um novo na gestão passada, mas não recebe atenção necessária para o funcionamento. O sistema deverá atender a população por um período de 15 anos (até 2027) ou até que a cidade alcance uma população de 41.171 habitantes. Os recursos, no valor de R$ 2,5 milhões, são provenientes do governo federal através do Programa de Aceleração do Crescimento ( PAC 2/Funasa).

Devido à falta de água, parte da população utiliza até carrinhos de mão para adquirir o produto na tubulação mais próxima. Alguns moradores transformaram o problema em uma forma de ganhar dinheiro, entregando água na porta das casas ao preço de R$ 2 a 5,00 o barril. “Ocorre que Vitória do Jari está à margem de um dos rios mais caudalosos do mundo. Ainda assim, a população não usufrui desse privilégio. A água, tão essencial a qualquer ser vivente parece tão perto, mas não faz parte do consumo diário da população”, finalizou o deputado.


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