Política

Teles afirma que a economia do Amapá está estabilizada

Segundo o secretário de planejamento, apesar da crise em que o Brasil se encontra o estado fecha o ano de 2016 com saldo positivo.


O secretário estadual de planejamento, economista Antônio Teles Júnior, interpreta que os pacotes de medidas econômicas que vêm sendo editados pelo governo federal abrem um horizonte melhor no país para o segundo semestre de 2017. Ele falou na manhã desta segunda-feira, no programa Luiz Melo Entrevista (Rádio Diário FM 90,9), onde procurou mostrar que mesmo diante do cenário adverso em que o Brasil se encontra o Amapá fecha o ano de 2016 com saldo positivo.

O secretário disse que o estado está bem posicionado em relação à sua capacidade de liquidez junto às dívidas com a União, conseguiu pagar o 13º salário e que apesar do parcelamento dos salários dos servidores, não há atraso na folha, ao contrário de mais de dez unidades federativas onde o funcionalismo está sem receber. Teles garantiu que a situação do estado do Amapá está estabilizada, inclusive sem atraso nos pagamentos obrigatórios.

Para o economista, em que pese o otimismo amapaense, em termos de Brasil há incerteza em relação à economia do ponto de vista externo, em razão das dúvidas de como será conduzida a política monetária dos Estados Unidos com o presidente Donald Trump.

No momento, disse Antônio Teles Júnior, como a recessão tem se agravado, o governo federal lançou o pacote de choque com a liberação dos FGTSs inativos e o cadastro positivo, o que dará um impacto de R$ 30 bilhões na economia nacional, numa tentativa de aquecer o país.

“Isso é uma reação do governo federal à crise, uma vez que se esperava que o PIB do 3º trimestre de 2016 indicaria uma estabilização, mas isso não aconteceu, pelo contrário, indicou uma nova queda”, lamentou o secretário, louvando o Palácio do Planalto por vir reagindo com seus instrumentos de política econômico.

Teles disse que é importante frisar que a recessão também abre espaço para que o governo federal comece a reduzir a taxa de juros, que hoje se encontra num patamar extremamente elevado. Segundo ele, a perspectiva de redução da taxa de juros, somada ao pacote de medidas, abre um horizonte melhor para o 2º semestre de 2017.

O secretário mostrou, pro exemplo, que o cadastro positivo via impactar na redução de quase a metade da taxa de juros do cartão de crédito do consumidor que estiver incluído no sistema. “O importante é que existem medidas que o governo federal vem adotando e vai adotar para aquecer a economia, porém ainda há incerteza, porque se porventura nos Estados Unidos houver uma forte pressão na taxa de juros, isso acabará agravando o problema brasileiro, porque iremos perder capitais, já que esses capitais serão atraídos para os próprios Estados Unidos.

Para Antônio Teles, por causa da incógnita chamada Donald Trump, o Brasil terá que ter cautela, porque essa variante externa importante não pode ser desprezada, uma vez que influenciará para melhorou para pior o cenário nacional.


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