Política

Teles Júnior afirma que agronegócio é tão importante como petróleo

Vice‐governador aponta transferência final de glebas como ponto principal da agenda do presidente Lula em Macapá, quinta-feira, 13


 

Douglas Lima
Editor

 

A dois dias da presença do presidente Lula em Macapá, o vice-governador do estado, Teles Júnior, aponta o repasse final das glebas federais para o Amapá como o ponto mais importante da agenda da visita oficial que também terá a entrega do bairro Parque Aeroportuário e do conjunto habitacional Nelson dos Anjos, além de ordem de serviço para construção do campus do Ifap em Tartarugalzinho.

 

Lula vem quinta-feira, 13, de manhã, a Macapá, acompanhado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e do líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues. Daqui, ele vai ao Pará.

 

À noite desta terça‐feira, 11, no programa Ponto de Encontro (Diário FM 90,9), o vice-governador Teles Júnior falou sobre a visita presidencial e tocou num detalhe que praticamente todos têm ignorado neste momento em que uma exploração de petróleo na Margem Equatorial é apontada como a redenção econômica para o Amapá: a importância do estado trabalhar com segurança jurídica nas suas terras como fonte de riquezas.

 

 

“O agronegócio pode impulsionar a economia do estado do Amapá, tanto quanto o petróleo”, afirmou o vice‐governador academicamente formado em economia.

 

Da entrevista de Teles Júnior também participou o professor de história comparada, Daniel Chaves, que cita a exploração petrolífera como fator fundamental para tirar o Amapá de sua histórica dependência do governo federal. “Nada atrasa mais do que a dependência”, tacou o especialista, na ocasião.

 

 

Teles Júnior, também um entusiasta da possibilidade de atividades da Petrobras na costa amapaense, outra vez mostrando a sua veia econômica, fez referência à máxima “maldição do petróleo”, situação em que os exploradores do óleo negro empobrecem após experimentar o boom de riqueza decorrente da extração.

 

No programa radiofônico, o vice-governador deu a solução para driblar a maldição do petróleo: “Todo o recurso arrecadado com os royalties do produto seja destinado à infraestrutura econômica, fomento à pesquisa e a subsídios para setores com os quais o estado não tem  competitividade”.

 


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