Política

Teles Júnior lembra que a linha de pobreza do Amapá divulgada vem de 2014

Secretário de planejamento anuncia agricultura intensificada e cesta básica com zero de alíquota.


O secretário estadual de planejamento, Antônio Teles Júnior, esclareceu, à noite desta sexta-feira, 23, que o montante de quase 102 mil pessoas na linha de pobreza, no Amapá, foi constatado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2015, com base nos índices levantados em 2014, ano em que Camilo Capiberibe (PSB) terminava o seu governo para ser sucedido pelo atual gestor do Amapá, Waldez Góes (PDT).

 

Teles Júnior explicou que é compreensível a situação de pobreza no estado, uma vez que a mesma experiência passam todas a unidades federativas brasileiras, em decorrência da crise financeira que assola o país.

 

Mesmo assim, revelou o secretário, o índice de pobres vem diminuindo no Amapá. Ele mostrou que em 2003 o percentual de gente na linha de pobreza era 46%; em 2010 desceu para 31,54%, chegando em 2014 com 14,60 %. O índice de 2017 ainda não foi levantado.

 

O secretário de planejamento mostrou, também, que um dos principais itens influenciadores da pobreza é a inflação. Em 2014, por exemplo, a taxa inflacionária atingiu 10,67%. Agora em 2017 ela está em 3,5%.

 

“Se a inflação cai, os índices de pobreza acompanham a queda, porque aí a população passa a ter condições de melhor comprar”, ensinou Antônio Teles Júnior.

 

O titular do planejamento do estado, pontuou que o desemprego também é uma consequência da crise financeira do Brasil, sendo também um gerador de pobreza.

 

Otimista, Teles Júnior, enquanto espera os índices levantados em 2017 pelo Ipea, antecipou que o amapaense logo poderá consumir uma cesta básica com zero de alíquota, pois o governo do estado já está na Assembleia Legislativa com projeto de lei com essa finalidade.

 

Além disso, mostrou o secretário, o Amapá está com sua produção agrícola intensificada, comercialmente, o que significa mais alimentos e a possibilidade da população vir a ter a sua cesta básica com 2.500 colorias, o ideal para se viver.


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