Política

Waldez defende proposta para valorização dos serviços que mantêm as florestas preservadas

Governador sugeriu a medida durante reunião entre o Consórcio da Amazônia Legal e o Ministério do Meio Ambiente, nesta quinta-feira, 21


Foto: Bia Reis/Secom

O governador, Waldez Góes, defendeu nesta quinta-feira, 22, a formulação de propostas de remuneração para produtores, pecuaristas, indígenas, quilombolas e também estados federados que carregam a responsabilidade de manter a preservação das áreas florestais.

A defesa da proposta aconteceu durante reunião virtual entre governadores dos estados que compõem o Consórcio da Amazônia Legal e o Ministério do Meio Ambiente.

“Os Estados cuidam de muitas áreas de florestas e precisam ser remunerados pela proteção e prestação de serviços ambientais. Os recursos, obviamente, seriam reinvestidos em uma estratégia de desenvolvimento da bioeconomia. Precisamos valorizar os esforços dos governos que fazem esse serviço ambiental”, frisou Góes.

COP-26

No encontro, Consórcio e Ministério traçaram agendas para apresentar na Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP-26), que acontece em novembro, em Glasgow, na Escócia.

O foco são agendas relacionadas à bioeconomia, modelo de produção que busca usar novas tecnologias para criar produtos e serviços sustentáveis.

O ministro de Meio Ambiente, Joaquim Leite, disse que, entre os principais projetos do governo federal que serão apresentados no evento, está o Programa Floresta Mais que tem o objetivo de valorizar as ações de preservação da floresta nativa brasileira, remunerando, por exemplo, serviços ambientais prestados por extrativistas.

Na oportunidade, os governadores também dialogaram sobre a carta de anuência para captação dos estados junto ao LEAF Coalition, que se trata de coalizão que reúne Estados Unidos, Reino Unido e Noruega com foco em oferecer financiamentos para projetos de combate ao desmatamento e conservação ambiental.

Nesta semana, Waldez Góes participou do 24º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que ocorreu em Belém do Pará, e reuniu líderes de nove estados.

Durante o evento, foi assinado um Acordo de Cooperação para incentivar a bioeconomia amazônica por meio da destinação de recursos para as cadeias produtivas ligadas ao modelo de produção.


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