Política

Waldez Góes acompanha abertura dos trabalhos da AL

Para o governador, encontro foi o ato inaugural de um novo tempo no relacionamento entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário



 

O governador Waldez Góes (PDT) participou da abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa do Amapá (AL), do exercício de 2015, e fez a leitura da tradicional mensagem no Plenário, afirmando que, muito mais que o cumprimento de uma formalidade, o encontro se tratava do ato inaugural de um novo tempo no relacionamento entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. “No meu governo, esta relação será baseada no respeito mútuo, acima de tudo”.

O governador ressaltou que a tarefa de mudar o perfil da gestão, de estabelecer a governabilidade, de fazer o estado funcionar e retomar o crescimento exige humildade e união. “Trabalhemos em conjunto. E vejamos a força insuperável que brotará desta união”, pontuou.

Segundo Waldez, o parlamento é o canal legítimo das aspirações populares e, o governo, o meio de realização dessas aspirações. “O desejo do povo nos trouxe aqui e é o desejo do povo amapaense que devemos satisfazer”.
O governador expôs a grave situação do estado, sugerindo as providências necessárias para corrigir as distorções verificadas. Ele destacou que, ao iniciar o mandato, constatou a situação de completa desorganização da máquina pública, do estado de abandono de grande parte da estrutura física da administração, da paralisação de ações essenciais do estado e da difícil situação orçamentária e financeira do governo.

“Ficou claro para nós, nesse momento, que a decisão do governo anterior de dificultar o processo de transição tinha dois objetivos principais: ocultar essa situação calamitosa da gestão e dificultar ao máximo o início de nosso governo. Mas em hipótese nenhuma nos entregaremos à passividade e ao derrotismo”.

De acordo com Waldez, em 2015 o Amapá está convidado a fazer o exercício da responsabilidade e da austeridade financeira. Não cabe mais recorrer a superávits fictícios no orçamento, prática dos últimos quatro anos, que terminou por institucionalizar o calote. Ele confirmou que o estado tem R$ 6 bilhões em dívidas, mas que o débito será combatido, entre outras medidas, por meio da redução do custo da máquina administrativa, intensificação de uma política agressiva de captação de recursos externos, fortalecimento do equilíbrio fiscal, modernização e controle da arrecadação e do sistema de pagamento.

Ainda durante a sessão, o presidente da AL, Moisés de Souza, disse que a Casa apoiará o interesse da população, bem como exercerá o papel de fiscalizar o governo. “Nós queremos que o governo dê certo. Queremos ver esse processo dar certo e, para isso, daremos nosso apoio incondicional, ao lado da sociedade”.


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