Política Nacional

CPI: Suposta casa de Tolentino em Macapá seria informação falsa, diz Randolfe

A empresa ocupa papel de destaque nas negociações envolvendo a compra de vacinas pelo governo brasileiro, sendo alvo de investigações da CPI por suspeitas de superfaturamento e desvio de recursos públicos.


A CPI da Pandemia colheu nesta terça-feira (14) o depoimento do advogado Marcos Tolentino, apontado como o verdadeiro proprietário do Fib Bank, empresa que assegura a garantia fiduciária em diferentes contratos mesmo não tendo autorização do Banco Central para isso. A empresa ocupa papel de destaque nas negociações envolvendo a compra de vacinas pelo governo brasileiro, sendo alvo de investigações da CPI por suspeitas de superfaturamento e desvio de recursos públicos.

 

Entre as diversas inconsistências observadas no depoimento – como quatro CPF’s cancelados e dois ativos em seu nome – uma chama bastante atenção: o endereço da residência de Marcos Tolentino, localizada na Avenida Duque de Caxias, no bairro Santa Rita, em Macapá.

A informação motivou que o senador Randolfe Rodrigues (REDE) fosse constatar o local onde seria a residência do advogado na capital amapaense. Chegando no endereço indicado a surpresa não poderia ser maior: um imóvel simples em meio a um terreno com mato alto e nem um pouco condizente com o padrão de vida ostentado pelo depoente.

 

Segundo Randolfe, ao que parece, o endereço trata-se de mais uma informação falsa apresentado por Tolentino, a exemplo de outras prestadas por pessoas apontadas como integrantes do esquema montado para desviar dinheiro público por meio do superfaturamento de contratos para compra de vacinas contra a covid-19.

De acordo com o senador, não restam mais dúvidas que a pandemia do novo coronavírus foi utilizada para a criação de esquemas para desvio de recursos públicos e o depoimento de Tolentino mostra o seu enraizamento no governo Bolsonaro.

 

“A CPI da Pandemia avança e em breve os responsáveis pelo agravamento da situação sanitárias e as perdas a ela associadas serão conhecidos e responsabilizados”, declarou o senador.


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