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Fátima Pelaes diz que Sudam tem recursos disponíveis para o Amapá

Diretora administrativa da instituição, ex-deputada conclama empresários a apresentaram projetos para liberação de financiamentos


 
A Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) tem em caixa mais de R$ 50 milhões para serem liberados aos estados da Amazônia Legal, da qual faz parte o Amapá. A afirmação foi feita na manhã deste sábado pela diretora administrativa da instituição, ex-deputada federal Fátima Pelaes, no programa Conexão Brasília, apresentado pelo jornalista e radialista Cléber Barbosa. Ela explicou que a liberação desses recursos depende da aprovação de projetos pelo colegiado.

“Sem projeto não há liberação de recursos. Havia muita reclamação que a Sudam não contemplava o Amapá com verbas, o que é verdade, tanto que quando deputada eu travei uma verdadeira batalha para reverter aquela realidade, e conseguimos, mas a situação está sendo consolidada, mesmo, agora, porque desenvolvemos um trabalho voltado para toda a Amazônia Legal, mas com foco especial para o Amapá, tanto que já aprovamos vários projetos beneficiando o estado, como ocorreu agora com a Carta Consul da Brasoil, uma das empresas vencedoras da licitação para explorar petróleo e gás na costa do Amapá”, pontuou.

Fátima Pelaes explicou que a Sudam Itinerante, iniciativa que foi deflagrada no final de 2015 e que também contemplou o Amapá já está resultando em grandes benefícios para o Estado: “Na ultima quinta tivemos audiência com o governador Waldez Góes, com o objetivo de aproximar o Amapá da Sudam, como resultado do programa Sudam Itinerante, que foi uma ação política; agora estamos buscando alternativas para aproximar a Sudam a todos os estados da Amazônia Legal. Muita gente não sabe, mas a Sudam tem contemplado o Amapá com muitos recursos, como, por exemplo, o financiamento para o Linhão de Tucuruí, que oportunizou a interligação do estado com o sistema nacional de energia elétrica e viabilizou a implantação da internet banda larga”.

De acordo com Fátima Pelaes, a Sudam está trabalhando de forma equitativa, contemplando todos os estados de sua jurisdição: “Estamos desenvolvendo ações com tundentes para que a distribuição de recursos seja feita de forma equitativa, e cheguem ao Amapá. A gente está agindo com olhar político voltado para politicas publicas; nós sabemos fazer o nosso papel como agente público, sendo bom lembrar que quando chega a campanha (eleitoral) armamos o palanque, discutimos propostas, definimos quem é o melhor candidato; após a eleição, entretanto, o palanque tem que ser desmontado, e temos a obrigação de trabalhar independentemente de sigla partidária”.
 
A liberação de recursos, segundo Fátima Pelaes, depende da aprovação de projetos com base em alguns critérios, como as empresas mostrarem que possuem capacidade técnica: “Os recursos são liberados através de financiamentos, então a empresa tem mostrar que tem capital para bancar projeto, como aconteceu com esse projeto da empresa Brasoil, em que aprovamos a consulta prévia para exploração de petróleo e gás em águas rasas. Além da aprovação da consulta, orientamos essa empresa no sentido de discutir mais com o Amapá, para que as suas ações sejam, realmente, voltadas para o desenvolvimento do estado”.

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