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Pai diz que filho foi executado pela polícia

Homem, segundo a polícia, teria atirado contra a guarnição e acabou alvejado no revide


O aposentado Gilberto de Melo Maciel, 67 anos, disse que vai entrar com um pedido de abertura de investigação na Corregedoria da Polícia Militar (PM) para apurar a conduta de policiais do Batalhão de Rádio Patrulhamento Motorizado (BRPM) durante uma ação ocorrida na sexta-feira, 1, e que resultou na morte do filho do aposentado, o detento Jeovando de Oliveira Maciel, 36 anos, que, segundo a polícia, estaria na condição de foragido.

Para o pai, Jeovando foi executado. “Ele [filho] estava dentro de casa com a esposa e a filha de dois meses. Os policiais entraram na casa dele, mandaram que ele se vestisse e depois atiraram três vezes contra o peito dele. Foi pura covardia”, disse o ancião.

No dia da morte de Jeovando os policiais afirmaram que ele estava armado e que durante uma abordagem o homem atirou contra a guarnição que revidou atingindo o suspeito no tórax. Ele ainda foi socorrido e levado ao Hospital de Emergências de Macapá (HEM), mas não resistiu e morreu.

O comando-geral da PM disse que vai aguardar a manifestação oficial da família sobre a denúncia de suposta execução. Atualmente o detento cumpria pena pelo crime de homicídio.


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