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Pai Salvino prevê dificuldades para 2016

Babalorixá afirma, entretanto, que a fé, a união e o trabalho podem vencer a crise



O Babalorixa Pai Salvino afirmou na manhã desta quinta-feira, 31, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), que o ano de 2016 vai ser de muitas dificuldades, mas alertou que a fé, a união e o trabalho podem ser os remédios eficazes para vencer a crise. Ele ponderou, entretanto, que o ano que começa nesta sexta-feira pode ser melhor que 2015, desde que as pessoas tenham esperança, fé, pensamento positivo e promovam ações que possam reverter o quadro de dificuldades que se anuncia.

“Não há como prosperar se há pensamento negativo. Temos que ter, permanentemente, esperança, fé, pensamento positivo e muito trabalho nessa luta para podermos vencer a crise. Recomendo na passagem de ano banho de cheiro com ervas selecionadas para esse dia, para que todos possamos abrir os caminhos para o progresso, para o amor e para a harmonia, permitindo-nos trilhar sobre os caminhos da prosperidade”, receitou.

Pai Salvino recomenda o branco na transição do ano: “O branco é símbolo da paz, da prosperidade, da união e da fé. O ano de 2016 vai ser governado por Lemba (Oxalá, Deus dos Deuses), que tem como cor o branco. Por isso, aconselho a todos vestirem a cor branca, que é essencial nesse esse dia, para vencermos as dificuldades e tirar a tristeza do coração”.

Questionado sobre a não realização da tradicional oferenda de fim de ano que sempre arrastou multidões à Praia de Fazendinha, o Babalorixá explicou que este ano não vai ser realizada por falta de patrocínio oficial, mas garantir que em 2016 o evento voltará a ser realizado, independentemente da ajuda do governo.
 
“Este ano infelizmente não vamos poder fazer a oferenda da forma tradicional, com muita festa e glamour, porque esperamos uma resposta do governo que acabou não vindo, mas reconhecemos que a crise financeira é muito apertada. Mas, quero deixar um recado aos irmãos religiosos da matiz africana: temos que pensar melhor; todos querem depender do governo, porém, temos religião, união e determinação para fazermos a nossa obrigação; temos que fazer a nossa parte. Podemos até receber ajuda do governo, mas sem depender unicamente do governo, que pode nos ajudar, a exemplo do que acontece em Belém, por exemplo. Temos que fazer a nossa obrigação, fazer a oferenda, tocar nossos tambores; assim como tem cliente que não pode ajudar, tem cliente que tem condições e ajuda. É hora da gente recorrer a eles, pois passaram um ano sendo beneficiados espiritualmente e chegou o momento de nos ajudar também”, conclamou.

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