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Taxistas já percorreram mais de 400km em busca de colega desap

Taxista Wilson Barros, de 58 anos, desapareceu na manhã de sexta, 3, após pegar dois passageiros na Beira -Rio



O desaparecimento do taxista Raimundo Wilson Barros Brito, 58, chegou há quatro dias nesta segunda-feira, 6, sem muitas informações concretas sobre o que aconteceu com o trabalhador que atua há 30 anos na praça de Macapá. De acordo com o presidente do Sindicato dos Taxistas do Amapá (Sintáxi), Rizonilson Barros, existe apenas a confirmação de que o carro de Wilson, um Fiat Pálio Wekeend, cor branco, placa NEP-7136, identificado com adesivo da empresa RádioTáxi Equinócio nas laterais, foi visto em Tartarugalgrande, interior de Tartarugalzinho, Flexal e Pracuuba.

“São informações confirmadas por moradores dessas regiões. Já rodamos mais de 400 quilômetros em busca do nosso companheiro, mas até agora não conseguimos localizá-lo. Entramos em praticamente todos os ramais daqui até Calçoene, mas sem localizar o veículo. Também, paramos em todos os postos de combustível nesses trechos, mas em nenhum deles o carro foi abastecido. É bom frisar que o Wilson é muito cuidadoso e o carro sempre estava com tanque cheio. A gasolina que ele tinha certamente dava para ir daqui até Oiapoque tranquilamente”, disse Rizonilson.

Um helicóptero da Segurança Pública do Pará foi enviado ao Amapá depois que a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) fez uma solicitação ao governador paraense para auxiliar nas buscas. A aeronave percorreu uma extensa faixa, mas sem êxito na localização.

Quanto aos suspeitos de ter promovido o desaparecimento de Wilson Barros, os taxistas conseguiram algumas características. “São dois homens, sendo um moreno, de alta estatura, e outro branco, de estatura mediana. Eles usavam calças jeans e camisas de cor vermelho. O serviço de Rádio Táxi confirmou que às 6h15 de sexta-feira, 3, o Wilson chamou pelo canal dizendo que estava saindo de Macapá para levar passageiros até Porto Grande. Esse foi o último contato dele”, concluiu.


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