Heraldo Almeida

Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque

 

Parque é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza localizada nos estados do Amapá e do Pará, com território distribuído pelos municípios de Almeirim, Amapá, Calçoene, Ferreira Gomes, Laranjal do Jari, Oiapoque, Pedra Branca do Amapari, Pracuuba e Serra do Navio.

 

Limita-se ao norte com a Guiana Francesa e com a República do Suriname, estando conectado, através do território ultramarino francês da Guiana Francesa, à Comunidade Européia. Desta maneira, Montanhas do Tumucumaque integra, junto aos parques nacionais da Serra do Divisor, do Cabo Orange, do Pico da Neblina e do Monte Roraima, o conjunto de Parques Nacionais fronteiriços da Amazônia brasileira.

 

Com uma área de 3. 846. 429,40 ha (38 464 km² ou 8,78 milhões de acres) e um perímetro de 1 921,48 km, Montanhas do Tumucumaque é o maior parque nacional do Brasil e o maior em florestas tropicais do mundo. Foi criado com a finalidade de assegurar a preservação dos recursos naturais e da diversidade biológica, bem como proporcionar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação, de recreação e turismo ecológico.

 

O parque Montanhas do Tumucumaque foi criado através de decreto emitido pela Presidência da República, em 22 de agosto de 2002. As terras do parque pertenciam ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Um estudo técnico do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), realizado em parceria com o INCRA, segundo indicações do Programa Nacional de Diversidade Biológica (PRONABIO) do Ministério do Meio Ambiente, mapeou a região do parque indentificando-a como prioritária para a manutenção da biodiversidade.

 

O plano de manejo da unidade de conservação foi publicado em 10 de março de 2010 por meio da Portaria de número 28/2010 do ICMBio. Com colaboração de Luiz Antonio Ferreira Maranhão, o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque não iclui o Município de Pracuuba e a dimensão correta do Parque é de 3.843.429 ha ou 38.464 km². Um dado interessante é Por exemplo: Do município do Oiapoque o Parque abrange 73,4% e do município de Laranjal do Jarí 52 % (Plano de Manejo do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque).

 

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Placa

Banca Placa completando 40 anos de projeto musical, pesquisa, esporte, documentários, canto, entrevista, etc. parabéns.

 

Mudanças

Escolas de samba já começaram as mudanças no time de profissionais para o carnaval de 2024. A maioria vai trocar a equipe. Normal.

 

Calendário

Em 2024, os desfiles das escolas de samba, no Amapá, irão acontecer nos dias 9 e 10 de fevereiro, no sambódromo.

 

Especial e acesso

Para o carnaval do ano que vem são seis escolas de samba no grupo especial e quatro no grupo de acesso.

Especial: Piratas da Batucada, Boêmios do Laguinho, Maracatu da Favela, Unidos do Buritizal, Piratas Estilizados e Império do Povo.

Grupo de acesso: Embaixada de Samba, Emissários da Cegonha, Império Solidariedade e Império da Zona Norte.

 

Quadrilhas

As quadrilhas juninas já estão iniciando seus ensaios para o certame 2023. Ligas, Federações e Associações começaram suas reuniões para fechar os calendários.

 

Projeto

Quadrilha junina Simpatia da Juventude agendou a data de 11 de março (sábado), para apresentar seu projeto 2023, aos investidores e brincantes do grupo. Na sede de Boêmios do Laguinho (Av. General Osório – Laguinho), a partir das 19h.

 

Justificativas

Até o fechamento dessa edição, a Liesap não entregou as justificativas das notas dos desfiles das escolas de samba, dos dias 17 e 18 de fevereiro, no sambódromo. Dirigentes aguardando pra saber onde as escolas “erraram”.

 

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O ‘Arraial do Quero Mais’

 

Os cantores e compositores Osmar Júnior e Rambôlde Campos criaram, na década de 1990, em Macapá, um projeto musical batizado de ‘Arraial do Quero Mais’ com o objetivo de estimular o movimento das quadrilhas juninas em todo o estado que, à época, estava se organizando, multiplicando-se e se proliferando nos bairros da cidade.

 

Como no Brasil existem diferentes estilos e uma diversidade cultural de segmentos, este projeto se propôs criar uma trilha sonora que incentivasse o movimento quadrilheiro, sem ferir nossas raízes, dessa forma respeitando e valorizando as temáticas dos grupos, mas propondo ao segmento a inclusão de nossa cultura regional, agregando seus valores e ritmos nas letras das músicas. E isso foi aceito e aprovado pelo segmento junino.

 

O projeto Arraial do Quero Mais se transformou em um álbum com CD contendo canções de composições autorais dos dois artistas, Osmar Júnior e Rambôlde Campos. O disco tornou-se uma antologia consolidada e com as músicas bastante utilizadas pelos grupos, nos festivais juninos e muito tocadas pelas emissoras de rádio de Macapá.

 

Desde que esse projeto foi lançado, seus idealizadores realizaram shows em várias cidades do estado, principalmente na época das festas de São João. Em Macapá, onde tem a maior concentração de quadrilhas juninas, Osmar e Rambôlde percorreram os bairros, levando à toda população, além de entretenimento, a valorização da cultura nordestina em permanente interação com a cultura da região Norte, sobretudo do Amapá.

 

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Seu boto dono das águas
Ensine-me a remar
Cortar essas marés de léguas
Cavalgar feito égua

Annie Carvalho – poeta

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Edital

Secult está informando que até nesta sexta, 3, o Edital CCBB 2023/2025 está com inscrições abertas. Serão selecionados projetos nas áreas de exposição, artes cênicas, música, cinema, ideias e programa educativo. Informações no site bb.com.br/patrocinios.

 

Música

Nesta sexta, 3, e sábado, 4, tem o show ‘Forofa Musical’, do cantor paraense Lucas Lima, no Farofa Tropical (esquina da avenida José Siqueira com rua São José – Laguinho, a partir das 20h.
Artistas confirmados: Patrícia Bastos, Enrico Di Miceli, Joãozinho Gomes, Val Milhomem e Fineias Nelluty. Informações 96 98137-3130.

 

‘Pegada de Gorila’

Nome do mais novo grupo de samba do Amapá, sob coordenação do sambista Zeca Mazagão. Só músicos da pesada compõem o projeto. #MeteACara.

 

Samba

Sambista Nonato Soledade está com novo disco pra ser lançado em breve. A música ‘Canto de Lamento’ faz parte do projeto. É composição dele com Darlan Ribeiro. Essa toca no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9).

 

‘Luz do Mundo’

Título de bela música do maestro Manoel Cordeiro com o cantor Ronery gravada pela Banda Warilou e pela cantora Gaby Amarantos, no primeiro disco solo de Manoel Cordeiro, ‘Sonora Amazônia’.

 

Negritude

Um agrado especial e merecido à professora e poeta Maria Áurea. A ‘Negra Áurea’, como gosta de ser chamada.
Com sua voz forte e poderosa ela declama seus belos poemas e ilustra com amor os temas sobre a negritude. Parabéns.

 

Referência

Músico instrumentista, compositor e produtor amapaense, Taronga é um dos criadores da Banda Negro de Nós, e uma referência no quesito profissionalismo. Parabéns, Amigo.

 

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Influência da cultura angolana no Brasil

 

A influência africana no Brasil aparece em uma série de traços culturais e pode ser vista no idioma, na comida, na música, nas manifestações religiosas e no próprio jeito de se comportar do brasileiro. De tradição bantu, Angola foi um dos países que mais contribuíram para essas influências.

 

O povo bantu é originário de várias regiões do Continente Africano, como o Sul da África e a África Central, onde fica a Angola. As várias etnias desse povo se misturaram nos navios negreiros a caminho do Brasil e, mesmo perdendo muito de sua individualidade no processo de escravização, traços fortes se mantêm até hoje. Palavras como “quitanda”, “cafuné”, “chamego” e “moleque” são derivadas do vocabulário de povos da região onde hoje está Angola.

 

“São termos relacionados a práticas de relações domésticas, familiares, de festividades. A gente não percebe a profundidade da influência desses costumes. As palavras, sozinhas, aparecem como curiosidades, mas “quitanda”, por exemplo, vem das práticas comerciais, “chamego” e “cafuné”, dos modos de cuidar, educar, criar os filhos, analisa a professora de antropologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRJ) Luena Nunes Pereira. Ela considera que uma das principais heranças culturais dos povos que vieram da África para o Brasil é o jeito de se comportar. Segundo ela, os brasileiros incorporaram vários maneirismos dos africanos. “A maneira como a gente se conduz corporalmente, o jeito de andar, gesticular, se comportar com os outros, com abraços e tapinhas nas costas. Isso tudo tem uma influência africana muito forte. É como dizia Gilberto Freyre, até no jeito de andar dos brancos, você encontra um pouco de África”.

 

O país também deve a Angola uma expressão artística alçada a ícone tipicamente brasileiro. O conhecido samba nasceu do semba, angolano. O semba é dançado como se fosse um sapateado em ritmo mais acelerado. “A matriz do samba é angolana. O toque do samba, a percussão, a rítmica, isso é bantu. Todas as formas musicais reconhecidas como afro-brasileiras são bantu”, explicou Luena, citando o samba, o maracatu, o jongo e o batuque. (Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/).

 

 

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Não, nunca mais
Eu vou querer uma paixão assim
A gente briga, a gente sofre, a gente cresce
Por amar, eu sei

Osmar Júnior

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Pagamento

Terminou o carnaval 2023 e profissionais de algumas escolas de samba ficaram sem receber pelos serviços prestados. Essa prática se repete a cada ano. Triste.

 

Profissionalismo

Não tem mais espaço para o amadorismo nas agremiações carnavalescas, sobretudo nas escolas de samba. É preciso tratar o assunto com profissionalismo.

 

Dispensados

Vários profissionais foram dispensados das escolas de samba após o carnaval. Essa atitude é normal. O ano seguinte é outra realidade.

 

Música

Mais uma música do novo disco do cantor e compositor, Natal Villar, lançada no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9).

“Quando Quiser Amor Me Chama”, está no repertório do CD, “Além da Linha do Equador”.

 

Projeto

Quadrilha junina Simpatia da Juventude vai lançar seu projeto 2023, dia 11 de março, na sede de Boêmios do Laguinho, a partir das 20h.

 

Referência

A marabaixeira Del Marabaixo é uma grande referência na comunidade quilombola de Campina Grande, pelos belos projetos que realiza em prol da cultura tradicional do Amapá. Parabéns.

 

Festejo

Título de uma bela música composta por Rambolde Campos e Joel Elias, no ritmo do marabaixo, a cultura mãe do Amapá.

“Corre menina, chama o Munjuca, hoje é dia do senhor. É tanto devoto levando a bandeira que a Trindade abençoou…”.

 

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O Canto da Amazônia ganha poesia

 

O jovem talentoso poeta amapaense, Pedro Stkls, presenteou o programa ‘O Canto da Amazônia’, da Diário FM 90,9, com uma bela poesia batizada com o mesmo nome do programa.

 

Uma das revelações regionais do Brasil, Pedro carrega em sua bagagem artística todo um sentimento de amor à região Amazônia, em especial às terras tucujus. Seus poemas são recheados com o bom tempero que delicia o sabor de seu povo. Rebuscados da linguagem de sua gente, o poeta viaja em cada canto nosso e transforma em arte o que ver, o que sente e o que existe de belo entre nós. E foi assim que construiu essa bela obra, brincando com as letras até encontrar as palavras certas para compor, e isso ele faz como ninguém.

 

O poema ‘O Canto da Amazônia’ está no livro ‘A Cidade Submersa”, que Pedro Stkls vai lançar em breve e no Instagram do artista (áudio e vídeo). Eis a poesia:

 

O Canto da Amazônia

Aqui dou nomes ao meu canto meu caso de amor. Essa vontade louca, rítmica, mística, solar. Essa vontade de desaguar o rio que veio com tamanha devoção parar aqui dentro e bate vezenquando forte no casco da alma. É um regatão feito da palavra navegar.

 

É por onde se diz uma reza, do encontro do corpo das folhas que seguem o caminho das águas barrentas. É a canção sobre as tardes do norte, é a chuva que se mistura com a maré, é um lampião no olho do sol só para fazer a água evaporar, é o que vem do verde.

 

O sagrado instante quando o silêncio é abençoado pelas árvores tempestiando seus galhos e suas raízes. O silêncio é sobre o que guarda o canto que sonda a mãe do mundo e como quem debulha o vento. Sigo como quem carrega mil andorinhas nas costas e pousa no sopro no garrancho das açucenas encarnadas, de terreiro de rodado de beleza. É carregar no colo a casa onde mora o misticismo da poesia.

 

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Perdoa a mão que te apedreja
Perdoa quem não te perdoa
Perdoa a pedra que te alveja
Perdoa o preconceito e voa

Eudes Fraga/Joãozinho Gomes

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Enredo

Algumas escolas de samba já iniciaram seus projetos para o carnaval de 2024. Várias com nome de enredos adiantados e planejados.

 

Candidatos

Muitos nomes já foram anunciados como pré-candidatos a presidência de algumas escolas de samba. Eleições irão acontecer ainda no primeiro semestre deste ano.

 

Homenagem

Escola de samba Império do Povo, campeã do grupo de acesso 2023, vai falar do Distrito de Igarapé do Lago, no carnaval do ano que vem. A agremiação subiu para a elite do (1º grupo) carnaval 2024.

 

Dança

Projeto “Aulão Solidário – Dança de Salão em Ação”, na sexta (3), na quadra do colégio Coaracy Nunes – Centro, a partir das 18h30.

Brega saudade (Rogério Fernandes), Bolero (Alex e Patrícia), Kizomba (Ziel e Vânia), Kassicó (Clóvis), Forró (Jacy Victor), Melody (Rondy Vida). Informações: 99139-9103.

 

Tema

Quadrilha junina Estrela do Norte já escolheu seu tema para 2023: “Resistência é o Meu São João”. Coordenador geral, Cláudio Vaz, diz que será a mesma equipe do ano passado.

 

Tartarugalzinho

Escola de samba Império da Zona Norte já definiu que vai homenagear o município de Tartarugalzinho, no carnaval de 2024.

 

Campeão

Bloco Auê sagrou-se campeão do Circuito Abloca, no domingo (26), na Praça do Barão. Parabéns. Nota 10 na organização do evento.

 

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Conheça o que é o Marabaixo

 

O Marabaixo é uma manifestação folclórica afro-amapaense, que consiste em homenagear o Divino Espírito Santo e a Santíssima Trindade em duas partes: a sagrada (missas, novenas, ladainhas) e a profana (dança do Marabaixo, bailes). Essas homenagens ocorrem durante o ciclo do Marabaixo, que começa sempre na Páscoa e termina no Domingo do Senhor (primeiro domingo após Corpus Christi). Durante os festejos, misturam-se rituais africanos (corte dos mastros, quebra da murta, danças) e europeus-católicos (missas, novenas, procissões). A origem do nome é incerta: alguns afirmam que vem do árabe marabut (louvar); outros afirmam que vem do fato dos escravos serem trazidos mar abaixo nos navios negreiros (ou seja, da África para o Brasil).

 

Na dança do Marabaixo, as mulheres vestem-se com anáguas, saias rodadas floridas, camisa branca, colares, lenço no ombro e flor atrás da orelha, uma versão estilizada das roupas das escravas. Os homens usam roupas brancas e tocam com duas baquetas grandes tambores chamados caixas ou caixa de Marabaixo. Tanto os tocadores quanto as mulheres cantam os versos improvisados chamados ladrões; muitos desses versos têm teor religioso. Todos dançam em círculo, sentido anti-horário e ao redor de si mesmos.

 

Está presente principalmente nos bairros do Laguinho e Santa Rita, na zona urbana de Macapá; mas também em outras comunidades negras do Amapá, como Mazagão Velho, Campina Grande, Lagoa dos Índios, Coração, Curiaú, Maruanum, entre outras. O Marabaixo é a maior e mais autêntica expressão cultural do povo amapaense.

 

Em novembro de 2018, o Marabaixo foi reconhecido, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, como Patrimônio Cultural do Brasil.

 

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Quem avistar o Amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Este terá entendido
O jeito de ser do povo daqui

Val Milhomem/Joãozinho Gomes

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Kulembé

Dia 4 de março tem bloco Kulembé na maloca da Tia Chiquinha, no Curiaú, às 16h. Atrações confirmadas: PagoDelas, Aureliano Neck, Laura do Marabaixo, Silmara Lobato, Branda Melo,  Banda Afro Brasil, bloco Kulembé e Nega Jana. Informações: 99124-9785.

 

Eleição

Várias escolas de samba irão passar por processo de eleição em suas diretorias. Vamos aguardar quem vai se lançar candidato (a).

 

40 anos

Na sexta (3) tem programação especial em comemoração dos 40 anos do projeto Banda Placa, no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9), às 16h.

Depoimentos, entrevistas, histórias, documentários e outros acontecimentos que marcaram as quatro décadas dessa trajetória.

 

Desligado

Mestre de bateria, Fumaça anunciou seu desligamento da Escola de Samba Império do Povo, logo após o resultado de campeã, do grupo de acesso da agremiação. Boa sorte a ele.

 

Quadrilha

Quadrilha junina Simpatia da Juventude já iniciou seu projeto para o certame 2023. O grupo promete um projeto gigantesco para este ano. Boa sorte.

 

Jeito Tucuju

Que notícia boa para a música amapaense: Patrícia Bastos vai regravar, no próximo disco, a música Jeito Tucuju (Val Milhomem e Joãozinho Gomes) com participação especial do consagrado cantor e compositor brasileiro, mestre Caetano Veloso.

 

‘Canto de Atravessar’

Música que está no repertório do disco ‘Raiz’ da cantora paraense, Leila Pinheiro. Uma louvação à Amazônia.

“O pescador quer beber, vai beber no Guajará. Vento no bote, força no remo, canto de atravessar…”.

 

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“Escola do povo, raiz da igualdade”

 

O samba-enredo da Maracatu da Favela, de tão fantástico que é, nem precisa ganhar o Carnaval de 2023. Será lembrado para sempre como um samba histórico que merecerá ser cantado em cada oportunidade que existir.

 

Enquanto uns acenavam com um “pode ser” ou um “talvez” ao apelo janarista de cooptar comunidades negras para a política territorial de expansão da cidade de Macapá, apagando a história dessas populações, Gertrudes Saturnino Loureiro deu um sonoro “Não” a essa política, liderando sua comunidade para aquilo que seria a formação do bairro da Favela, atual Santa Rita, num duro processo de resistência e afirmação da africanidade que marca a ocupação do Amapá e, mais especificamente, de capital do Estado.

 

A letra do samba “Resistência é favelar” é de autoria de Carioquinha, Gulle, Sandro Macapá, Davi Silva, Eli Penteado e Cláudio Rogério. Nela, há uma unidade narrativa difícil de encontrar par nas demais letras dos enredos desse ano. O griô (indivíduo da África ocidental pertencente a uma casta de poetas, cantores e narradores, contador de histórias pela memória oral e em função de suas experiências) é quem narra todo esse processo histórico de luta e resistência, que retrata perfeitamente a ideia da letra. Como me disse um dia desses o professor e historiador Paulo Cambraia, acertadamente, essa letra tem mais de um refrão e também por isso “pega na avenida” e se torna fácil de ser incorporada no contexto do desfile. E assim foi feito! Senti essa eletricidade já no ensaio técnico na Ivaldo Veras e, no dia do desfile oficial, foi ali que o negócio pegou um fogo verde e rosa difícil de descrever, mas muito fácil de se queimar. Além disso, a história resgata realmente os movimentos de resistência liderados por Dona Gertrudes, uma mulher que botou sua voz para funcionar em respeito às tradições de seu povo. Em certo sentido, Gertrudes é essa griô que pede licença às entidades (“Agô, agô, favelando eu vou na avenida”) para contar essa história a qualquer custo: “Me dê licença que eu vou passar/ Pode o céu desabar, ninguém vai de conter”. Essa força da natureza é traduzida pelo samba, que nada mais é (e não é pouca coisa) do que uma ode à autoafirmação da cultura negra: “Punho cerrado eu vou/ Pisando forte entre becos e vielas”.

 

Já na avenida, o conjunto da escola de samba Maracatu da Favela acendeu de vez o pavio de sua voz de resistência e, literalmente, fez chover num desfile de orgulho das suas raízes, as nossas. Esse movimento já aparece com a voz da bisneta de Dona Gertrudes, a cantora Lorrane, que entoa no “esquenta” um ladrão de marabaixo como introdução do samba-enredo: “Tem que respeitar a linda trajetória delas!”. À frente do samba, impõe-se a performance do intérprete Carioquinha, que se livra dos grilhões de sua fantasia (“quebrando forças da opressão”) para interagir diretamente com o público em diversas oportunidades durante o desfile.

A bateria Surfista, impecável na condução percussiva do samba (na sua tradicional “cadência bonita”), desliza na avenida e traduz perfeitamente o desafio da letra: “Eu quero ver você resistir/ O surdo um tocando no seu coração”. Simplesmente, não dá! Vou finalizar rendendo homenagem à perfeição que é a rainha da Surfista: Nauva Alencar – que excelência na condução desse conjunto e que magnetismo! “É de arrepiar!/ Bate no peito: resistência é favelar”. Sim, eu vi, senti e conto aqui: “Jamais vão nos calar/ Nossos tambores têm memória”. ((Yurgel Caldas, professor de Literatura da Unifap e do Programa de Pós-graduação em Letras (PPGLET) da mesma instituição -Foto: Israel Cardoso Jr./GEA).

 

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Nascido nessa ribeira
Na grande floresta onde eu cresci
Fiz brotar flores da restinga
Quase morta à míngua, o legado seu

Nonato Santos

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Blocos

Boa sacada da Prefeitura de Macapá em transferir o carnaval dos blocos, para semana seguinte dos desfiles das escolas de samba. De 23 a 26 de fevereiro. Nota 10.

 

Mudança

Começou a dança das cadeiras dos profissionais das escolas de samba para o carnaval 2024. Muitos quesitos já anunciaram suas saídas das escolas que trabalharam este ano. Essas mudanças são normais.

 

Enredo

Presidente Wesley Braga, da Império do Povo, campeã do grupo de acesso do carnaval 2023, já anunciou que o enredo para o carnaval 2024, no grupo especial, vai falar da comunidade de Igarapé do Lago, Distrito de Santana.

 

Reeleição

Presidente da tri-campeã, Piratas da Batucada, Marcelo Zona Sul anunciou, na Diário FM 90,9, durante a apuração dos desfiles das escolas de samba, que será candidato a reeleição da escola, em 22 de outubro, data da eleição.

 

Pré-candidato

Cláudio Sena, popular Café, Conselheiro de Boêmios do Laguinho, também anunciou que vai concorrer à presidência da escola, na eleição que ocorre nesse primeiro semestre. Café tem a maioria dos votos dos 28 votantes. Tem credibilidade.

 

Blocos

Neste sábado (25) tem desfile dos blocos tradicionais da LIBA, no Circuito Praça do Barão, a partir das 19h. São 10 blocos que compõem a Liga.

 

Simpatia

A partir de segunda (27) inicia o projeto da quadrilha junina Simpatia da Juventude para o certame 2023. Presidente Cláudio Rogério garante, “vamos fazer o maior projeto da quadra junina amapaense”.

 

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Circuito Beira-Rio agita o carnaval nesta sexta-feira, 24.

 

A alegria que contagia a multidão não parou aqui pela cidade do meio do mundo. Em Macapá, o carnaval volta a brilhar na praça Barão do Rio Branco.

 

Acontece nesta sexta-feira, 24, mais uma edição do Circuito Beira-Rio, que reúne 11 blocos carnavalescos dos quatro cantos da cidade. O palco da alegria, da geração de renda e da valorização da cultura popular será no circuito da Praça do Barão, a partir das 17h, com abertura da programação do bloco carnavalesco voltada ao público infantil.

 

Neste ano, a entidade completa 15 anos de tradição e folia, e preparou uma programação para todos os públicos, com as atrações Djs Gato Mestre e Jander Farias, Satterê, Suellen Braga, Rogério e Cia, Charlinho, Jéssica Wanne, Tamires Cristina e Chocolate com Pipoca.

 

Ordem de apresentação: Bloco Infantil Clubinho 17h ; Bloco Gingaê 19h; Bloco Quero Mais 19:40h; Bloco Mêlo Banhô 20:30h; Bloco Tomaladacá 21h10; Bloco Galo do Meio Dia 1h50min; Bloco Crocodilo 22h30; Bloco Odara 23h10; Bloco Tambores Tucujus 23h50; Bloco Rosa Na Folia 10h30; Bloco Me Leva U Ana Bery 1h10.

 

A concentração dos blocos começa na avenida FAB, em frente a Escola Antônio Pontes (antigo GM) com trajeto na avenida FAB, Cândido Mendes, com encerramento na avenida Iracema Carvão Nunes.

 

Nessa quinta, 23, e durante o dia 24, a comissão organizadora do Circuito Beira-Rio disponibiliza uma central de vendas de abadás, na Praça do Barão. (Informações: 98813-0038 – Foto: Acervo C. Beira Rio – Comunicação Circuito Beira-Rio Cláudio Rogério – 99141-8420).

 

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“Aqui distante de ti fica tudo esquisito
Feito café com sal
Leite com pimenta, andiroba no mingau
Eu preciso voltar pra perto deste olhar bonito…”

Zé Miguel

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Grupo especial

Piratas da Batucada foi a grande campeã do Carnaval 2023, do Grupo Especial, realizado nos dias 17 e 18 de fevereiro, no Sambódromo.

A classificação a partir do segundo lugar: Boêmios do Laguinho, Unidos do Buritizal, Piratas Estilizados, Maracatu da Favela, Império Solidariedade e Emissários da Cegonha.

 

Grupo de acesso

Império do Povo sagrou-se campeã do Grupo de Acesso do Carnaval 2023, e em 2024 a escola desfile no Grupo Especial.

 

Rebaixamento

As escolas Império Solidariedade e Emissários da Cegonha foram rebaixadas para o Grupo de Acesso do Carnaval 2024. As duas escolas foram as últimas colocadas do Grupo Especial.

 

Equilíbrio

Para 2024 serão seis escolas de samba no Grupo Especial: Piratas da Batucada, Boêmios do Laguinho, Unidos do Buritizal, Piratas Estilizados, Maracatu da Favela e Império do Povo.

Quatro escolas do Grupo de Acesso: Império da Zona Norte, Embaixada de Samba, Emissários da Cegonha e Império Solidariedade.

 

Destaque

Um destaque especial as dez baterias das escolas de samba (Especial e Acesso), que proporcionaram verdadeiro espetáculo nesse quesito, na avenida. Parabéns a todas.

 

Interrogação

Infelizmente alguns julgadores dos desfiles das escolas de samba julgaram com o coração, permitindo que o nome da agremiação pesasse em suas avaliações. O júri também erra.

 

Parabéns

Parabenizando as escolas de samba pelo espetáculo, no geral, que todas as dez proporcionaram ao público. Sucesso sempre.

 

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Como nasce um desfile de escola de samba

 

Quem vê uma escola de samba pronta para entrar na avenida não imagina o trabalho que cada componente tem para tornar possível o desfile. Muito menos quantas pessoas estão envolvidas nesse espetáculo.

 

O Carnaval de uma escola começa a ser planejado um mês após o desfile anterior. E esse processo envolve centenas, ou melhor, milhares de pessoas de diferentes áreas da agremiação, com formações e profissões distintas.

 

Para entendermos melhor como funciona esse universo, vimos acompanhando, há anos, os desfiles das escolas de samba e conversando com muita gente, carnavalescos, equipes técnicas, aderecistas e outros pontos das agremiações para explicarmos um pouco mais sobre essa arte, que é o carnaval.

 

As etapas da criação, além de entrevistas com os principais responsáveis pelo que a escola irá levar para a avenida, que são os carnavalescos, os pensadores de cada enredo.

 

São diversas as formas de escolher o enredo, mas de acordo com o regulamento do carnaval amapaense, esses devem obedecer as regras explicitas no artigo 3º: “Utilizar Enredos que tenham obrigatoriamente raízes e/ou influências da cultura brasileira, sendo permitida a utilização de temas relacionados a culturas estrangeiras, desde que identificados com a cultura brasileira, devendo os mesmos apresentar-se sem qualquer cunho comercial e, principalmente, político-partidário, somente sendo permitida propaganda comercial nos  trajes dos componentes de Apoio, Harmonia, Músicos, Intérpretes, Diretoria, instrumentos musicais e carro de sonorização”.

 

As definições do enredo contando o que será apresentado na avenida, a escrita da sinopse que será repassada aos compositores para a confecção do samba de enredo, a escolha do samba através de festival ou encomenda, os desenhos das fantasias em geral e conjunto alegórico e outros elementos são de fundamental importância para o projeto.

 

Tudo tem que ser apresentado com detalhes, nada pode falar na construção do projeto do enredo.

 

As reuniões com todos os setores da escola servem para alinhar a missão de cada um dentro do projeto. Dos ensaios na quadra até à saída da escola na avenida, tudo é por conta das equipes de execução pra nada dar errado e tudo sair como o planejado. Atenção total a todos os quesitos, que são as regras do jogo.

 

 

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Quem num lindo jardim nasceu
E se transformou em um Império de amor
Oh! Águia! Por você dou minha vida
Zona querida que o divino abençoou

Wilson Cardoso/Marquinho Inova

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Vai começar

Escolas de samba já na expectativa para os desfiles dos dias 17 e 18 de fevereiro, no Sambódromo, a partir das 22h. Os foliões no clima da quadra momesca. Isso faz parte da festa.

 

Enredo

Piratas Estilizados vai contar a história dos 49 enredos que a escola apresentou na passarela do samba, nos 49 anos da agremiação. Fará a maior festa em comemoração dos enredos imortais da escola mais querida do carnaval amapaense.

 

Favelar

Maracatu da Favela vai dizer pra todos que “Resistência é Favelar”. Com esse enredo a verde e rosa tocará o coração de sua tradicional comunidade.

 

Timaço

Império da Zona Norte está fechando um timaço para o Carnaval de 2023. Grandes profissionais estão sendo contratados para o projeto em homenagem ao poeta Ilan do Laguinho.

 

‘Herança Nagô’

Título da música do poeta Wilson Cardoso em parceria com o cantor Amadeu Cavalcante, que está no repertório do último disco de Amadeu, batizado de ‘Equinócio’.

 

Sentinela Nortente

Sentinela Nortente é o nome do primeiro disco de Amadeu Cavalcante, lançado em 1989, com obras do poetinha da Amazônia, Osmar Júnior, e uma em parceria com Fernando Canto (Tajá).

 

Novidade

Poeta, cantor e compositor amapaense de Tartarugalzinho, Natto Resma acaba de gravar o seu primeiro disco, batizado de ‘Um Pedaço do Brasil’, com dez músicas autorais. Ele assina como O Menestrel da Amazônia. Parabéns.

 

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Conheça o que é Arte

 

O termo Arte deriva do latim Ars, ou Artis, cujo significado é Habilidade. Arte, em palavras simples, é o ato de fazer, produzir ou criar algo. A arte é mutável, ou seja, cada sociedade, cultura e época produz estilos artes diferentes. Apesar do conceito atual de arte nos remeter a algo que serve para ser apreciado ou decorar, seu sentido é muito mais amplo e antigo, pois a habilidade de criar objetos e ferramentas de sobrevivência que o Homem primitivo possuía também é arte! Desde uma faca confeccionada com osso até os desenhos encontrados nas paredes das cavernas.

 

A arte é também multifuncional: ela pode ter um sentido sagrado, quando religiosa. Pode ser uma crítica a algo. Pode ser simplesmente decorativa também. Ela expõe as ideias e pensamentos de seu criador fazendo uso de estilos e estéticas distintas. O Estilo é a sua forma e a Estética é o seu fundamento.  Cada movimento artístico ou escola literária representa a interpretação dos cenários, objetos, cotidiano e visão de mundo de determinada sociedade ou grupo.

 

Dentre os inúmeros movimentos de arte, podemos citar o Arcadismo, a Arte Bizantina, a Arte Cristã Primitiva, a Arte Egípcia, a Arte Grega, a Arte Romana, o expressionismo, o Movimento Barroco, o Minimalismo, a Art Déco, a Art Nouveau, o Movimento Renascentista, o Romantismo, o Futurismo, o Dadaísmo, o Cubismo e o Tropicalismo, dentre muitos outros.

 

A arte pode se manifestar através da simbologia dos objetos e esculturas, através de uma performance artística, através da música, através dos sinais e de muitas outras maneiras. É possível criar pontes que conectam as diversas manifestações artísticas. Os aspectos de um povo podem ser conhecidos por nós através da arte, e por isso a sua preservação é de extrema importância. Ela revela a pluralidade da humanidade através da multivisão da mesma. A arte não possui início e nem fim, pois ela é o meio. (www.multarte.com.br).

 

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“Aqui distante de ti fica tudo esquisito
Feito café com sal
Leite com pimenta, andiroba no mingau
Eu preciso voltar pra perto deste olhar bonito…”

Zé Miguel

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Reta final

Escolas de samba na reta final para deixar tudo pronto para os desfiles dos dias 17 e 18 (sexta e sábado) no sambódromo.

 

Retorno

Depois de sete anos sem desfile, sambódromo está sendo reformado para receber as escolas de samba e o público, nos dias 17 e 18 (sexta e sábado). Já em fase final.

 

Visita

Nessa sexta (10) o governador Clécio Luís visitou as obras do sambódromo, junto com sua equipe técnica e diretoria da Liesap. Tudo dentro do planejado.

 

‘Água Doce’

Título da música do paraense Silvan Galvão, gravada com a participação da cantora amapaense Patrícia Bastos.

 

‘Canto de Atravessar’

Música que está no repertório do disco ‘Raiz’ da cantora paraense, Leila Pinheiro. Uma louvação à Amazônia.

“O pescador quer beber, vai beber no Guajará. Vento no bote, força no remo, canto de atravessar…”.

 

Jeito Tucuju

Que notícia boa para a música amapaense. Patrícia vai regravar, no próximo disco, a música Jeito Tucuju (Val Milhomem e Joãozinho Gomes) com a participação especial do mestre Caetano Veloso Hino cultural do Amapá.

 

‘Bandeira do Samba’

Nome do primeiro grupo de samba do Amapá criado na década de 1980 que iniciou a valorização dos sambas e pagodes feitos em casa.

O grupo era formado por Carlos Pirú, Pedro Ramos, Adelson Preto, Bibi, Espiga do Cavaco, Aureliano Neck, Nena Silva, Nonato Soledade, Lincolin Américo e Carlinhos Bababá. As rodas de samba rolavam no Bar do Tio Duca – Laguinho. #História.

 

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O ‘Arraial do Quero Mais’

 

Os cantores e compositores Osmar Júnior e Rambôlde Campos criaram, na década dos anos 1990, em Macapá, um projeto musical batizado de ‘Arraial do Quero Mais’ com o objetivo de estimular o movimento das quadrilhas juninas em todo o estado que, à época, estava se organizando, se multiplicando e se proliferando nos bairros da cidade.

 

Como no Brasil existem diferentes estilos e uma diversidade cultural de segmentos, este projeto se propôs a criar uma trilha sonora que incentivasse o movimento quadrilheiro, sem ferir nossas raízes, e dessa forma, respeitando e valorizando as temáticas dos grupos, mas propondo ao segmento a inclusão de nossa cultura regional, agregando seus valores e ritmos nas letras das músicas. E isso foi aceito e aprovado pelo segmento junino.

 

O projeto Arraial do Quero Mais se transformou em um álbum com CD contendo canções de composições autorais dos dois artistas, Osmar Júnior e Rambôlde Campos. O disco tornou-se uma antologia consolidada e com as músicas bastante utilizadas pelos grupos, nos festivais juninos e muito tocadas pelas emissoras de rádios de Macapá.

 

Desde que esse projeto foi lançado, seus idealizadores realizaram shows em várias cidades do estado, principalmente na época das festas de São João. Em Macapá, onde tem a maior concentração de quadrilhas juninas, Osmar Júnior e Rambôlde Campos percorreram os bairros, levando à toda população, além do entretenimento, a valorização da cultura nordestina em permanente interação com a cultura da região norte, sobretudo do Amapá.

 

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Sim, eu tenho a cara do Saci
O sabor do tucumã
Tenho as asas do Curió
E namoro cunhantã

Nilson Chaves

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‘Congá’

Cantora amapaense, Oneide Bastos lança seu primeiro videoclipe, ‘Congá’, de uma série que apresenta, através da música, a cultura da região e a própria história da cantora amazônica. A bela obra é de autoria de Paulinho Bastos.

 

Juventude

Projeto Marabaixo da Juventude é formado por um grupo de jovens de vários bairros, ligados às comunidades negras e famílias tradicionais do Amapá.

Essa ‘garotada’ continua fortalecendo e perpetuando a cultura do povo tucuju: o Marabaixo.

 

‘Todas as Luas’

Título de um dos discos (CD) do cantor e compositor amapaense Nivito Guedes.

Uma ótima pedida pra ouvir em casa, e ‘São Jusa’, uma das canções de destaque desse projeto. Aconselho.

 

Prêmios

Maracatu da Favela vai realizar o seu Festival de Prêmios, domingo, 12, a partir das 15h, na quadra de ensaios da escola, na avenida Padre Júlio – Santa Rita. O recurso arrecadado será para investir no carnaval da escola.

 

Mudança

O Carnaval do Blocos vai acontecer de 23 a 26 de fevereiro, a partir das 18h, na Praça do Barão. Blocos da Liba, Abloca, Circuito Beira-Rio e Centro Folia.

 

Referência

O sambista Francisco Lino da Silva é a grande referência do samba amapaense. É o maior compositor de Boêmios do Laguinho (escola que ajudou a criar e fundar), carnavalesco, presidente, diretor, cantor, conselheiro, presidente de honra, etc.. Merece o nosso respeito e reconhecimento. #SalveOLino.

 

‘Legal e Ilegal’

Título da música do cantor e compositor paraense, Felipe Cordeiro, que faz parte do repertório amazônico e, também, cita ‘a gengibirra do marabaixo’.

 

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