Heraldo Almeida
A cultura da música
A música é a mais universal das artes. Sua presença se dá não apenas ao longo da história, mas também nas mais variadas formas e culturas. Não há civilização, grande ou pequena, que não possua sua própria expressão musical. A apreciação dessa arte não depende de língua ou nível cultural. É o prazer proporcionado por essa mistura de harmonia, ritmo, melodia e timbre o que realmente importa. Pois a música está diretamente ligada ao encadeamento de emoções.
As composições podem nos suscitar alegria ou tristeza, euforia ou paz de espírito. O espectro emocional é vasto e pode unir diversas pessoas em um contexto social através de um mesmo sentimento. Do tropicalismo brasileiro, ao punk londrino. Do samba carioca de Noel e Cartola ao blues americano de B.B. King e Muddy Waters. Alguns desses movimentos ganharam amplitude mundial. Nada mais natural já que a música é capaz de unir diferentes culturas. Afinal, os ritmos contagiam. A corda de violino que reproduz Beethoven fala à alma do ouvinte hoje, como falava ao compositor alemão 200 anos atrás.
Para melhor apreciar essa criação humana é importante adquirir cultura musical. Hoje, graças à tecnologia, as pessoas ouvem música com mais frequência. Quase o tempo todo. Mas poucas entendem de verdade essa arte. É importante lembrar que a música não se resume à sua função de entretenimento. É preciso, em primeiro lugar, abrir o nosso leque para além daqueles sons que nos parecem imediatamente agradáveis. Pois respeitar e entender a expressão musical de diferentes culturas e grupos expande a nossa visão de mundo.
Isso é importante para estimular uma maior tolerância à diferença. Uma necessidade cada vez maior em nossa sociedade moderna. Outro benefício da cultura musical irá surgir na maior referência para as pessoas que se iniciam no mundo da composição. É a falta de referências que ocasionam um cenário de empobrecimento musical. Quanto mais vasta a sua cultura nesse campo, mais rico e criativo o resultado das suas composições. Mas nada disso é mais importante do que o aspecto lúdico e educacional da música. (https://www.sabra.org.br/).
CAPIVARA: É uma espécie de mamífero roedor da família Caviidae e subfamília Hydrochoerinae. Alguns autores consideram que deva ser classificada em uma família própria. Está incluída no mesmo grupo de roedores ao qual se classificam as pacas, cutias, os preás e o porquinho-da-índia. Ocorre por toda a América do Sul ao leste dos Andes em habitats associados a rios, lagos e pântanos, do nível do mar até 1 300 m de altitude.
Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Tom Jobim/Vinícius de Moraes
‘Desvairada Utopia’
Título do novo disco do cantador da Amazônia, Nonato Santos, ainda sem data para o lançamento. São 10 músicas de sua autoria, todas com linguagem e tempero regional amazônico.
‘Verdes Tons’
É o nome do novo álbum do cantor paraense, Lúcio Mouzinho, agendado para ser lançado em janeiro de 2022 (nas plataformas digitais), quando estará completando 60 anos de vida.
Doutor
O Conselho Universitário da Unifap concedeu, na sexta (9), o título de Doutor Honoris Causa (Post Mortem) ao mestre das ervas medicinais, Raimundo dos Santos Souza, popular Sacaca. Uma bela e justa homenagem. Parabéns.
Promessas
Já aguardando as manifestações dos futuros candidatos, para eleição de 2022, e ouvir as ‘belas’ propostas de contribuição aos segmentos artísticos e culturais do Amapá. Rum.
Carnaval
Tudo bem que a Liesap suspendeu as atividades do carnaval de 2022, mas tem outras ações (fora carnaval) que poderiam ser realizadas pela instituição, juntamente com as escolas de samba.
Uma Campanha de Vacinação contra a Covid-19 seria nota 10 no quesito Iniciativa, além de outras. #Dica.
‘Legal e Ilegal’
Título da música do cantor e compositor paraense, Felipe Cordeiro, que faz parte do repertório amazônico e, também, cita ‘a gengibirra do marabaixo’.
‘Água Doce’
Título da música do paraense Silvan Galvão, gravada com a participação da cantora amapaense, Patrícia Bastos.
Mangueira homenageia Cartola, Jamelão e Delegado
A Estação Primeira de Mangueira premiou o quarteto de compositores, Moacyr Luz, Pedro Terra, Bruno Souza e Leandro Almeida, como o campeão da disputa de samba-enredo para o Carnaval de 2022. A Verde e Rosa levará para a Avenida o enredo “Angenor, José e Laurindo” (Cartola, Jamelão, Delegado), de autoria do carnavalesco Leandro Vieira. A escola será a segunda a desfilar no domingo de carnaval.
“O motivo de participar, além da Mangueira, foi o enredo que emociona. Referências do samba. Cartola, eu tenho uma paixão enorme. Jamelão, um cantor maravilhoso. Delegado está na história do samba. Tudo isso contagiou para fazer um samba mais emocionado, mais lírico, para mexer com todos os corações. Gosto do samba todo, mas o refrão principal mexe comigo. A gente que é compositor sempre se emociona”, disse o compositor Moacyr Luz.
“A sensação é muito boa de voltar. Após quase dois anos sem poder cantar os sambas da Mangueira. Claro que queria estar na quadra, com o povo, mas brevemente isso será possível. Como sambista é uma coisa nova, sempre no primeiro momento a gente se assusta, mas acho uma ótima iniciativa. Já deveria ter acontecido antes, mas nunca é tarde. Perdemos a energia e o clamor do compositor na quadra, todo mundo nervoso, é diferente, mas é o novo normal. Espero que ano que vem as coisas voltem com o povo na quadra. Acredito e tenho que acreditar que teremos carnaval. Tenho fé em Deus e nos nossos orixás. Muita gente vai saber como nasce um samba campeão”. (www.carnavalesco.com.br).
CORRENTEZA: A correnteza de um curso de água é o trecho em que a sua corrente vai mais rápida (acima do fluxo médio), geralmente formando ondulações e pequenas ondas, e ocorre usualmente em um terreno raso e acidentado. Muitas vezes, consiste em um leito rochoso de cascalho e de seixos ou de outras pequenas pedras. Esta parte do curso de água é um importante hábitat para a pequena biota aquática, como pitus ou pequenos peixes.
Meu coração tropical
Amanheceu batucando por você
Eu não sou anormal
Aqui do outro lado do Brasil
Osmar Júnior
Novidade
Cantora amapaense, Ariel Moura anuncia para o início de 2022 o projeto de seu primeiro disco autoral. Já estamos aguardando.
Mudança
Cantor e compositor amapaense, Zé Miguel anuncia mudança na data de lançamento de seu novo disco, ‘Quilombola’.
Estava agendado para o dia 20 de dezembro, agora será no dia 22, em todas as plataformas digitais.
‘O Choro’
Grupo de samba amapaense, Gente de Casa está lançando as músicas de seu primeiro disco de composições autorais. ‘O Choro Pela Despedida’ foi lançado, nesta sexta (10), no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9).
‘Jardim Infame’
Título de uma bela música de Val Milhomem e Amadeu Cavalcante, gravada por Amadeu. “Um beija flor voou deixando eu meu jardim uma açucena chorosa, que era viçosa e hoje é fim…”.
‘Belém’
Título da nova música do cantor e compositor paraense, Edilson Moreno, já no repertório do próximo disco. O artista tem muitos clássicos gravados por outros cantores.
Poesia e música
Poeta amapaense, Pedro Stkls, tem um belo projeto que une poesia e música com muita qualidade.
O talentoso artista tem uma linguagem regional em suas obras com pitadas do tempero amazônico. Em breve o lançamento de seu primeiro livro.
Qualidade
Produtor musical amapaense, Alan Flexa, coordena o Studio de Produção Artística Zarolho Records, que oferece serviços de produção musical, gravação, edição e masterização. Confira em sua página, no Facebook.
Zé Miguel: um cantador do meio do mundo
Um cantador que traz no coração o amor de sua gente e de sua raiz com a alma cheia de gente da floresta, com o perfume das matas e dos vivos, que tem morada no meio do mundo, onde o seu endereço é bem fácil, na esquina do rio mais belo, o Amazonas, com a linha do equador, bem no meio do mundo.
Nascido em Macapá, o cantor, compositor e produtor, José Miguel de Souza Cyrillo, artisticamente, Zé Miguel, nasceu no dia 29 de setembro de 1962 e está entre os principais representantes da música da Amazônia, com valorização dos ritmos regionais, como o Marabaixo e o Batuque, elementos marcantes da cultura afro-amapaense.
Zé Miguel iniciou a carreira musical desde cedo, cantando em cultos dominicais da igreja evangélica onde frequentava. Depois passou a atuar como guitarrista em diversas bandas em bailes realizados na capital amapaense. Na década de 1980, começou a compor suas primeiras canções e a participar de festivais promovidos em Macapá. Em carreira solo lançou seu primeiro LP, Vida Boa, em 1991, trazendo seu primeiro sucesso, a canção homônima, e destacando Zé Miguel entre os principais artistas da música do estado, juntamente com Amadeu Cavalcante, Ronery e Osmar Júnior. Em 1996, com os músicos, Val Milhomem e Joãozinho Gomes, criaram o projeto Planeta Amapari, resultando no CD do mesmo título, lançado em 1996, esse alcançando em 2000 o mercado europeu.
Em 1998, lançou seu segundo disco solo, Lume. No ano seguinte, veio o CD Dança das Senzalas, outro projeto conjunto com o Quarteto Senzalas, grupo formado em parceria com Amadeu Cavalcante, Val Milhomem e Joãozinho Gomes. Em 2002, lançou o terceiro solo, o CD Acústico, do qual fizeram parte o sucesso Pérola Azulada e a regravação do sucesso Vida Boa, além de outros sucessos da carreira. Em 2004, foi a vez do CD ‘Quatropontozero’, após os 40 anos do músico. Após a morte trágica do filho Marco Kayke, vítima de acidente de trânsito, lançou neste mesmo ano o CD ‘Uma Balada para Kayke’. Em 2007 gravou o DVD ‘Meu Endereço’, nome de uma música em parceria com Fernando Canto. Seu último disco (CD)=’Amazônia na Veia’ foi gravado em 2016. Dia 20 de dezembro, Zé Miguel vai lançar, nas plataformas digitais, seu novo disco, ‘Quilombola’.
CARIMBÓ: É um gênero musical de origem indígena, miscigenou-se recebendo outras influências, principalmente negra. Seu nome, em língua tupi, refere-se ao tambor com o qual se marca o ritmo, o curimbó. Surgida em torno de Belém (PA) na zona do Salgado (Marapanim, Curuçá, Algodoal) e na Ilha de Marajó, passou de uma dança tradicional para um ritmo moderno, influenciando a lambada e o zouk.
O mundo tá perdido
Com o sumiço do cupido
Que eu flechei num tiro certo
Pro gelo derreter
Fernando Canto/Nivito Guedes
Cancelado
Por causa do aumento dos casos da Covid-19, a Liesap cancelou as atividades do calendário oficial do carnaval das escolas de samba de 2022. O lançamento dos sambas de enredo estava agendado para acontecer no sábado, 11.
Banzeiro
A coordenação do projeto Banzeiro do Brilho-de-Fogo cancelou o cortejo de aniversário agendado para acontecer este mês de dezembro. O motivo anunciado é o aumento nos casos da Covid-19.
Aniversário
Dia 19 de dezembro a Maracatu da Favela vai completar 69 anos de criação e preparou uma bela programação para comemorar a data. Será na Arena Maracatu da Favela, na av: Padre Júlio – Santa Rita, a partir das 16h.
Música
O compositor e multi-instrumentista pernambucano Zeca Cafofinho, reativa sua obra ‘Dança da Noite’. A primeira de uma trilogia com mais dois álbuns inéditos por vir. ; faixa-título foi criada em parceria com Arnaldo Antunes.
Tramas de amor e tramóias do cotidiano derramam-se sobre sonoridades dançantes, simultaneamente criativas e eruditas. Disponível nas plataformas digitais.
‘Festa Temporã’
Título do novo projeto do cantor e compositor amapaense, João Amorim, também nome da música que fez em parceria com Zé Miguel. Lançamento em breve.
‘Pensando o Tempo’
Título do livro do escritor amapaense, Jean Carmo. Uma coletânea dos poemas e canções do artista, que vem trabalhando há anos. Você pode adquirir na Baiúca do Chico Terra. (baiuca.chicoterra.com).
Falas
É preciso reconhecer quando as falas promessas de campanhas políticas se transformam em realidade com ações para o melhoramento em prol dos artistas. Quando isso não acontece, fica claro que são apenas falas em prol de si. Precisamos avançar.
Obra de Guimarães Rosa lançada em Audiolivro
As editoras Tocalivros e Global Editora lançam o Audiolivro de um dos clássicos da literatura nacional do maior escritor pós-modernista brasileiro: João Guimarães Rosa – ‘A Hora e Vez de Augusto Matraga’.
Mitológico, regionalista, singular e inovador, João Guimarães Rosa, dispensa apresentações. Sua obra e a sua reinvenção conseguiram ultrapassar as fronteiras das palavras que seguem vivas, mesmo depois de tanto tempo no imaginário da narrativa do povo brasileiro. Nas bibliotecas, nas escolas, entre os leitores e, agora, também em ondas sonoras. A iniciativa de transformar as conversas do sertão sem fim em áudios é da Tocalivros, empresa brasileira que faz a magia literária de converter bibliotecas inteiras em megabites.
O mais novo lançamento da Tocalivros, em parceria com a Global Editora, é A Hora e Vez de Augusto Matraga, conto que encerra a obra ‘Sagarana’, publicada em 1965 pelo mais importante escritor do pós-modernismo brasileiro. A obra destaca a perfeita síntese do mandonismo local entre o bem e o mal em um enredo surpreendente construído por Guimarães Rosa, que reflete sobre instintos, costumes e, claro, os dilemas da vida. Um dos maiores clássicos da literatura brasileira disponível onde e quando quiser na palma da mão e nos fones de ouvido.
O escritor e diplomata mineiro, Guimarães Rosa, morreu em novembro de 1967 (infarto) aos 59 anos de idade, no auge da fama. Acabara de entrar para a Academia Brasileira de Letras, depois de adiar a posse por quatro anos, justamente com medo de morrer.
O Audiolivro ‘A Hora e Vez de Augusto Matraga’, que também conta com a narração de Priscila Scholz, está disponível no aplicativo da Tocalivros, em iOS e Android na Apple Store e no Google Play, além do site www.tocalivros.com
CULTURA: É um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente, especialmente na antropologia, a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual, cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”.
Sou mãe preta e sonhei com Zumbi
Dizendo pra mim que meus ancestrais
Nasceram das caravelas
De remos que vinham para cá…
Mayara Braga/Zé Maria Cruz
Lançamento
O disco ‘Quilombola’, do cantor e compositor amapaense, Zé Miguel, está agendado para ser lançado no dia 20 de dezembro, em todas as plataformas digitais.
Humor e música
Nesta quarta (8) e quinta (9) tem o show de música e humor, ‘Quem Quer Rir Comigo?’, com o paraense, Adilson Alcântara, no Farofa Musical, rua São José – Centro, a partir das 20h.
A abertura será com o Pepe Sastre e presença vip de PJ Chavosinho. Informações: 98137-3130.
‘Corpo Fechado’
Título da nova música do cantador da Amazônia, Nonato Santos, que faz parte do repertório novo disco do artista.
“Eu não tenho medo do anhangá, nada que me assombra. Boto farinha no fogo e ele logo se afugenta, tenho um corpo fechado, ninguém pode me aquebrantar…”.
‘Mordaça’
Cantora e compositora, Samantha Mainine lançou seu novo single ‘Mordaça’, já nas plataformas digitais da artista e vídeo clipe, no YouTube.
A canção traz um lado mais denso da artista, uma letra que aborda as diversas amarras sociais e afetivas que uma pessoa carrega no seu íntimo. #ConfereLá.
‘Gatos Pingados’
Título do livro de minicontos da escritora Lulih Rojanski, com ilustração do artista plástico Afrane Távora.
Tem na Banca do Dorimar (esquina da Cândido Mendes com Presidente Vargas) – Centro. #CorreLá.
‘Minas Armadas’
Título da nova obra musical da cantora amapaense, Brenda Zeni, já tocando nas redes sociais da artista. Com pitadas do pop rock, bem seu estilo. Confere lá no Spotify.
Tom nas Escolas’
O Instituto Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, disponibiliza o acervo do cantor e compositor com imagens, fotos e manuscritos. As obras do artista estão à disposição nas mídias digitais.
Viradouro adota fênix como mascote da escola
A Viradouro, atual campeã do carnaval carioca, levou um baque após o título em 2020. Em abril, o barracão sofreu um incêndio. No início da pandemia, a vermelho e branco não pode comemorar sua conquista com a comunidade e ainda teve que reformar todo o espaço de produção do seu desfile. Mantendo sempre o brilho no olhar, como diz seu lema, a agremiação de Niterói não baixou a cabeça, pelo contrário, ele segue com muita vontade e quer ser novamente campeã.
Um bicampeonato consecutivo no Grupo Especial do Rio de Janeiro não acontece desde 2008, quando a Beija-Flor conquistou em 2007 e 2008. Para isso, a fênix foi adotada oficialmente como mascote, o barracão foi totalmente recuperado e com diversas mudanças e os ensaios começaram na última terça-feira (19) e dia 14 de novembro, está programado o primeiro treino na Avenida Amaral Peixoto, no Centro de Niterói.
“Foi um grande susto (incêndio). Ficamos ao mesmo tempo extremamente desesperados e aliviados porque ninguém se machucou. Durante muitos dias, viemos para cá, limpar o barracão e aprendendo sobre incêndio. Tinha uma particularidade que não sabia. O que o fogo não destrói, a água destrói. Tivemos que usar uma quantidade significativa do prêmio do título do Carnaval 2020. Conseguimos refazer o barracão. A obra durou quase oito meses, teve que ser feita, dentro do que era possível, devido aos cuidados com a pandemia. Tivemos que refazer toda parte elétrica. Foi uma tristeza entrar e ver tudo queimado. Perdemos todos os documentos que estavam aqui. O andar inteiro do administrativo foi perdido. Toda parte de RH. A taça de 2020 não estava, mas a de 2019 sim. Ela ficou toda queimada, mas decidi não mexer. A escola adotou a fênix como símbolo. Ela representa tudo que vivemos. Traduz bastante nossos últimos anos”, disse o presidente Marcelinho Calil, que revelou uma situação intrigante vivida após o incêndio.
Nos preparativos para o desfile de 2020, a vermelho e branco foi a agremiação que mais ensaiou e o resultado foi visto na Avenida, em uma apresentação muito bem feita nos quesitos Evolução e Harmonia. Fora quase 40 treinos, entre atividades na quadra e na rua. Agora, o reencontro com os componentes, após quase dois anos de afastamento, mexeu com a comunidade.
CURIMBATÁ: O curimbatá, também chamado papa-terra, curibatá, curimatá, curimatã, curimataú, curimba, curumbatá, crumatá, grumatá, grumatã e sacurimba, é um peixe teleósteo caraciforme da família dos caracídeos, da subfamília dos proquilodontídeos, especialmente do gênero Prochilodus. Vive em todo o território brasileiro.
“Aqui distante de ti fica tudo esquisito
Feito café com sal
Leite com pimenta, andiroba no mingau
Eu preciso voltar pra perto deste olhar bonito…”
Zé Miguel
‘Geandra’
Título da música de Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes, vencedora do Festival de Música de Fortaleza (CE), no final de semana, com interpretação da cantora amapaense, Ariel Moura. Parabéns.
Bandaia
A ‘Roda de Bandaia’ está de volta no domingo (12), a partir das 17h, na Casa de Cultura Sankofa (Orla do Santa Inês). A criação do projeto é do cantor e compositor amapaense, João Amorim.
Saudade
Dia 11 de dezembro (sábado) tem especial de inverno ‘Baile Saudade II’, com os cantores Mauro Cotta e Jeferson Silva, em Santana, na avenida Santana – Centro. Informações: 99104-1933.
‘Quilombola’
Título do novo disco do cantor e compositor amapaense, Zé Miguel, com lançamento agendado para o final de semana, em todas as plataformas digitais. Quilombola, também, é o nome da música que dá nome ao álbum. Parabéns.
25 anos
Artista plástico amapaense, Jeriel Luz, está completando 25 anos de carreira e lembra com orgulho dos belos momentos que já viveu com sua arte de pintar. Ele tem obras espalhadas por todo o Brasil e exterior. Parabéns.
‘Pérola Azulada’
A música ‘Pérola Azulada’ gravada pelo grupo Gente de Casa, na versão samba, ficou top. A obra é autoria de Zé Miguel e Joãozinho Gomes.
Homenagem
Império da Zona Norte vai homenagear o poeta compositor amapaense, Ilan do Laguinho, no próximo carnaval.
Vários artistas já confirmaram participação, como prova de carinho, respeito e às obras de Ilan.
Marapanim: a terra do Carimbó
O Carimbó é considerado um gênero musical de origem indígena, porém, como diversas outras manifestações culturais brasileiras, miscigenou-se recebendo outras influências, principalmente negra. Seu nome, em língua tupi, refere-se ao tambor com o qual se marca o ritmo, o curimbó, feito de tronco de madeira e pele de animal.
Surgida em torno de Belém (PA) na zona do Salgado (Marapanim, Curuçá, Algodoal) e na Ilha de Marajó, passou de uma dança tradicional para um ritmo moderno, influenciando a lambada e o zouk.
O município de Marapanim é considerado ‘a terra do carimbó’. Na sede do município e em outras localidades existem dezenas de conjuntos de Carimbó, tais como: Flor da Cidade, Uirapuru, Raízes, Os Brasas de Marapanim, entre outros. O maior compositor de carimbó de todos os tempos foi um Marapaniense, mestre Lucindo Rabelo da Costa, nascido às margens do Rio Cajutuba.
De rara beleza poética, as canções compostas por Mestre Lucindo falavam de mar, lua, sol, mulher, saudade, pescaria, pássaros, afim, de todas essas coisas que fazem parte do cotidiano do paraense nascido e criado na região do Salgado.
Sendo a música preferida pelos pescadores marajoaras, embora não conhecida como carimbó até então, o ritmo atravessou a baía de Guajará com esses pescadores e veio dar em praias do Salgado paraense. Em algumas regiões próximas às cidades de Marapanim e Curuçá, o gênero se solidificou, ganhando o nome que tem hoje.
Maranhãozinho, no município de Marapanim; e Araquaim, em Curuçá, são dois dos sítios que reivindicam hoje a paternidade do gênero, sendo o primeiro o mais provável deles. Em Marapanim, na região do Salgado, nordeste paraense, o gênero é bastante cultivado e acontece anualmente o Festival de Carimbó de Marapanim – O Canto Mágico da Amazônia, no mês de novembro, como lembra, Vanilson Monteiro (Vavá), um dos filhos mais ilustres e apaixonados dessa terra santa e abençoada.
Em setembro de 2014 o carimbó foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.
CULTURA: É um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente, especialmente na antropologia, a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual, cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”.
Sou mãe preta e sonhei com Zumbi
Dizendo pra mim que meus ancestrais
Nasceram das caravelas
De remos que vinham para cá…
Mayara Braga/Zé Maria Cruz
Fest Natal
Encerra neste domingo (5), a programação do Fest Natal do Santuário de Fátima, bairro Santa Rita, a partir das 17h, com show musical de Osmar Júnior e Dani Lee, além de vendas de iguarias, artigos religiosos e outras atrações.
‘Sentinela Nortente’
Título do primeiro disco (LP) do Movimento Costa Norte e da música carro chefe do projeto, gravado por Amadeu Cavalcante, lançado em 1989.
As músicas tem a assinatura do poetinha Osmar Júnior, com exceção de ‘Tajá’, que ele compôs em parceria com Fernando Canto.
Poeta
Jovem poeta amapaense Neto Romano, com belos textos deixa seu talento registrados em suas inúmeras poesias (Escritores AP – YouTube).
“Quero beijar o canto da sua boca e tocá-la com as pontas dos meus dedos/Silenciosamente para quê o mundo aplauda nossa forma de amor sem culpa…”.
‘Celebrizar’
Título do DVD da cantora e compositora Sandra Duailibe, gravado em comemoração aos seus 10 anos de carreira. Um repertório refinado da boa música popular brasileira. Informações no site www.sandraduailibe.com.br.
Lembrança
Poetinha Osmar Júnior lembrando do motivo que o levou a compor a música ‘Sentinela Nortente’, aos 20 anos de idade.
“O motivo principal foi que alguém, em Brasília, sugeriu que vendessem um território no norte do Brasil para pagar a dívida externa do país, e esse era o Amapá”, recordou o artista.
História
Pouca gente sabe, mas Apolo é considerado o Deus da música, depois que recebeu uma lira do Deus Hermes, feita com casco de tartaruga e tripas do gado que ele havia roubado de Apolo.
Isso gerou discussão entre os dois e Maia (mãe de Hermes), mas ao ouvir Hermes tocar, Apolo ficou tão admirado que aceitou o presente com muito gosto.
Nobreza
O balé é um estilo nobre de dançar, que nasceu nas cortes italianas no século XV e se desenvolveu na Inglaterra, Rússia e França.
Por isso, que seja bem vindo em todos os segmentos da dança. Bravo, pois a arte não comete crime.
Hip Hop: o que é e como surgiu?
O Hip Hop é um gênero musical, com uma subcultura iniciada durante a década de 1970, nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque. Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador oficial do movimento, estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura Hip Hop: o Rap, o Djing, o breakdance e o graffiti. Outros elementos ingluem a moda Hip Hop e as gírias.
Desde quando primeiramente no South Bronx, a cultura Hip Hop se espalhou por todo o mundo. No momento em que o Hip Hop surgiu, a base concentrava-se nos disc jockeys que criavam batidas rítmicas chamadas “loop” (pequenos trechos de música em repetições contínuas) em dois turntables, que atualmente é referido como sampling. Posteriormente, foi acompanhada pelo rep (abreviatura de rhythm and poetry ou ritmo e poesia em ingês) com uma técnicavocal diferente para acompanhar os loops dos DJs. Junto com isto, surgiram formas diferentes de danças improvisadas, como a breakdance, o popping e o locking.
A relação entre o grafite e a cultura Hip Hop surgiu quando novas formas de pintura foram sendo realizadas em áreas onde a prática dos outros três pilares do Hip Hop eram frequentes, com uma forte sobreposição entre escritores de grafite e de quem praticava os outros elementos.
O termo “hip” é usado no Inglês vernáculo afro-americano desde 1898, onde significa algo atual, que está acontecendo no momento; e “hop” refere-se ao movimento de dança.
No Brasil, O berço do hip hop é São Paulo, onde surgiu com força nos anos 1980, dos tradicionais encontros na rua 24 de Maio e no Metrô São Bento, de onde saíram muitos artistas reconhecidos como Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MC’s,Doctor MC’s, Shary Laine, M.T. Bronks, Rappin Hood, entre outros.
CORRENTEZA: A correnteza de um curso de água é o trecho em que a sua corrente vai mais rápida (acima do fluxo médio), geralmente formando ondulações e pequenas ondas, e ocorre usualmente em um terreno raso e acidentado. Muitas vezes, consiste em um leito rochoso de cascalho e de seixos ou de outras pequenas pedras. Esta parte do curso de água é um importante hábitat para a pequena biota aquática, como pitus ou pequenos peixes.
Meu coração tropical
Amanheceu batucando por você
Eu não sou anormal
Aqui do outro lado do Brasil
Osmar Júnior
‘Corpo Fechado’
Título da nova música do cantador da Amazônia, Nonato Santos, lançada no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9). A obra está no repertório do novo disco do artista. Parabéns.
‘Drão’
Título da música do consagrado cantor e compositor brasileiro, Gilberto Gil, uma canção clássica da boa música popular brasileira. “Drão, o amor da gente é como um grão, uma semente de ilusão, tem que morrer pra germinar…”.
‘Todas as Luas’
Nome de um dos discos (CD) do cantor e compositor amapaense Nivito Guedes, está sendo uma ótima pedida para você ouvir em casa. Boa pedida.
Negritude
Um agrado especial e merecido à professora e poeta Maria Áurea. A ‘Negra Áurea’ como gosta de ser chamada.
Com sua voz forte e poderosa ela declama seus belos poemas e ilustra com amor os temas sobre a negritude. Parabéns.
‘Orgulho Meu’
Título de um dos belos sambas do cantor e compositor Carlos Pirú, em homenagem ao Laguinho, bairro onde nasceu.
“Orgulho meu que eu canto agora onde nasci e me criei, Laguinho tem muita história…”.
‘Mandingueiro do Norte’
Título da música do festivaleiro Chermont Júnior, classificada no 46º Festival Nacional de MPB, em Ilha Solteira – SP, nos dias 2 e 3 de dezembro.
Emissariando
Helinho Moreno é o intérprete oficial de Emissários da Cegonha para o próximo carnaval, e foi quem gravou o novo samba. Ele foi campeão pela escola no carnaval passado.
Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque
O Parque é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza localizada nos estados do Amapá e do Pará, com território distribuído pelos municípios de Almeirim, Amapá, Calçoene, Ferreira Gomes, Laranjal do Jari, Oiapoque, Pedra Branca do Amapari, Pracuuba e Serra do Navio.
Limita-se ao norte com a Guiana Francesa e com a República do Suriname, estando conectado, através do território ultramarino francês da Guiana Francesa, à Comunidade Européia. Desta maneira, Montanhas do Tumucumaque integra, junto aos parques nacionais da Serra do Divisor, do Cabo Orange, do Pico da Neblina e do Monte Roraima, o conjunto de Parques Nacionais fronteiriços da Amazônia brasileira.
Com uma área de 3. 846. 429,40 ha (38 464 km² ou 8,78 milhões de acres) e um perímetro de 1 921,48 km, Montanhas do Tumucumaque é o maior parque nacional do Brasil e o maior em florestas tropicais do mundo. Foi criado com a finalidade de assegurar a preservação dos recursos naturais e da diversidade biológica, bem como proporcionar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação, de recreação e turismo ecológico.
O parque Montanhas do Tumucumaque foi criado através de decreto emitido pela Presidência da República, em 22 de agosto de 2002. As terras do parque pertenciam ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Um estudo técnico do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), realizado em parceria com o INCRA, segundo indicações do Programa Nacional de Diversidade Biológica (PRONABIO) do Ministério do Meio Ambiente, mapeou a região do parque indentificando-a como prioritária para a manutenção da biodiversidade.
O plano de manejo da unidade de conservação foi publicado em 10 de março de 2010 por meio da Portaria de número 28/2010 do ICMBio. Com colaboração de Luiz Antonio Ferreira Maranhão, o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque não iclui o Município de Pracuuba e a dimensão correta do Parque é de 3.843.429 ha ou 38.464 km². Um dado interessante é Por exemplo: Do município do Oiapoque o Parque abrange 73,4% e do município de Laranjal do Jarí 52 % (Plano de Manejo do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque).
COLIBRI: Colibri é um gênero de beija-flores que ocorre na América Central e do Sul. O grupo inclui quatro espécies, três das quais existentes no Brasil. Habitam zonas de floresta montanhosa. Os colibris são os únicos pássaros que podem voar para trás e para frente.
Quando eu te vi chegando, monera
Tão bonito que era
Eu vi o sol e a lua trazendo
As cores da primavera
Nilson Chaves
Cancelamento
Várias cidades brasileiras estão cancelando as festas de final de ano e a programação do carnaval de 2022, devido o aumento dos casos da Covid-19 e da nova variante, Ômicron.
Não vai ter
Prefeitura de Macapá, através da Fumcult, anunciou o cancelamento das festas tradicionais de final de ano. Com relação a programação do carnaval 2022, essa será decidida em alguns dias.
O diretor-presidente da Fundação, Olavo Almeida, disse que não tem como controlar o acesso das pessoas às festas públicas em vários locais. “O avanço dos casos da Covid-19 e da nova variante, Ômicron, é sério demais”, finalizou.
Manifestação
Diretoria da Unidos do Buritizal se manifestou com nota de esclarecimento sobre a realização do carnaval 2022, no Instagram da escola, dizendo: A Vida Sempre Será Mais Importante.
“A escola Unidos do Buritizal não enxerga outro caminho que não seja o imediato cancelamento do desfile oficial das escolas de samba do Amapá por parte da Liesap”, disse o presidente Rogério Furtado.
Clipe
Poetinha Osmar Júnior está produzindo o clipe da música ‘Cores e Bandeiras’, que gravou com a participação do grupo Faces da Vida. Vem coisa boa por aí.
Aclamação
O ativista popular Dô Sacaca é o novo presidente da Academia Amapaense de Batuque e Marabaixo, por aclamação. A solenidade aconteceu na quarta (1). Parabéns.
‘Senhora Inspiração’
Título da nova música do cantor e compositor, Naldo Maranhão, com lançamento agendado para o dia 21 de abril, no programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9). “Te quero de manhã cheia de manha. Saindo à francesa ou chegando da Espanha…”.
‘Abaladora’
Título de uma música de Thamires Tannous, Marina Peralta e Makely Ka, em homenagem a todas as mulheres.
“Eu sou a matriarca mãe, gaia na fogueira pagã. Uma cunha tchucarramãe, mulher que cuspiu a maçã…”. disponível nas plataformas digitais.
2 de dezembro é o Dia Nacional do Samba
O Dia Nacional do Samba ou Dia do Samba é comemorado e festejado, anualmente, em 2 de dezembro.
O Brasil é conhecido internacionalmente pelo samba, um estilo musical e de dança típico do país. O Carnaval é a festividade onde o samba se popularizou virando o ritmo oficial da festa, principalmente com os desfiles das escolas de samba. O samba é apreciado pelos brasileiros em todo território nacional, porém, tradicionalmente, o ritmo tornou-se “marca registrada” do Rio de Janeiro e da Bahia.
Em 2005, o samba de roda se tornou obra-prima do patrimônio oral e imaterial da humanidade pela Unesco. Esta manifestação brasileira foi o primeiro gênero musical do país a receber este título. O Dia Nacional do Samba não é uma data comemorativa oficial e foi aprovado como Lei estadual do Estado da Guanabara (atual município do Rio de Janeiro), através da Lei n° 554, de 27 julho de 1964.
Na Bahia, também havia um projeto de lei, de 1963, que pretendia instituir o Dia do Samba. Já considerando a sua aprovação, o projeto declara que as comemorações da data nesse ano homenageariam Ary Barroso, compositor brasileiro, autor de “Aquarela do Brasil”, entre outras canções. É possivelmente por esse motivo que se passou a divulgar a ideia de que a data seria uma homenagem ao sambista.
Assim, embora o Dia Nacional do Samba não seja oficial, a sua comemoração é conhecida nacionalmente. Vale lembrar que existem variações do samba com outros estilos músicas. Entre eles, o que se destaca é o samba Rock, o samba enredo, o samba pagode, o samba carnavalesco, o samba de gafieira e etc.
Diversos artistas contribuíram para que o samba se tornasse patrimônio cultural do Brasil. Alguns exemplos são: Pixinguinha (1897-1973), Cartola (1908-1980), Noel Rosa (1910-1937), Clementina de Jesus (1901-1987), Dona Ivone Lara (1922-2018), Beth Carvalho (1946-2019) e outros. https://www.calendarr.com/
CARAVANA: Uma caravana é um comboio de mercadores, viajantes, peregrinos, torcedores ou qualquer tipo de pessoa, que agrupam-se para percorrer grandes distâncias, muitas vezes por motivo de segurança. Nos desertos, como o do Saara, são movidas por camelos ou dromedários.
Sim, eu tenho a cara do Saci
O sabor do tucumã
Tenho as asas do Curió
E namoro cunhantã
Nilson Chaves
É hoje
Nesta quinta (2), Dia Nacional do Samba, é o encerramento da programação do Encontro dos Tambores 2021 com muito samba, no Centro de Cultura Negra, a partir das 18h.
Atrações: Samba de Terreiro, Samba de Jorge, Pagode do Maradona, Cafú Rotasamba, Trio Bom Ki Só, Pagode dos Moreiras e Grupo Sambarte.
Música da semana
A música ‘Dançando Com Exu’ (Enrico Di Miceli/Joãozinho Gomes) é a música da semana do programa ‘O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9), de segunda à sexta, 16h.
A canção faz parte do álbum ‘Timbres e Temperos’, de Enrico Di Miceli, Patrícia Bastos e Joãozinho Gomes.
Cancelado
Governo do Pará suspendeu a realização das festas de final de ano e do carnaval em Belém (PA). “A partir do quadro de incertezas com o surgimento de uma nova variante da Covid-19, a Ômicron”, disse Edmilson Rodrigues.
Coisas de Osmar
Poetinha da Amazônia, Osmar júnior postou em sua página no Facebook: “Não se preocupe. O Deus conhece seus desejos e pensamentos. Vê você fazendo sexo ou nú, desejando o mau ou bem. Mas para um criador isso não interessa né? O que interessa é a sua sabedoria e amor, não se sinta paranóico. O que é da carne é da carne, o que é do espírito é do espírito”.
A pele Que Se Lê
Título da nova música de Rambolde Campos em parceria com Zé Miguel, também, com projeto para virar vídeo clipe.
“Se quiser me chamar de preto, tudo bem, preto eu sou. Mas se quiser chamar por mim, chame de gente, gente eu sou…”.
Ranking
Estação Primeira de Mangueira assume a liderança do Ranking da Liesa (2016-2020). Um total de 64 pontos – 08 pontos a mais que a Portela, que passou para a vice-liderança, com 56 pontos.
Literatura
Livro do escritor Mauro Guilherme, ‘Histórias de Desamor’ (publicado em 2012), foi republicado como e-book e ganhou nova capa. Podemos encontrá-lo na livraria virtual www.amazon.com.br.
Grande Rio mostra as diferentes facetas de Exu
“Quem sou eu? Quem sou eu?” O refrão principal do samba de enredo de 1994 do Acadêmicos do Grande Rio, “Os Santos Que a África Não Viu”, composto por Helinho 107, Rocco Filho, Roxidiê e Mais Velho, começava com uma saudação ao “Povo de Rua”, conjunto de entidades das religiões afro-brasileiras que expressam cruzamentos e hibridações culturais. Este universo tão complexo voltará a ser abordado pela escola, no próximo Carnaval, quando a comunidade de Duque de Caxias cantará, na Marquês de Sapucaí, diferentes facetas daquele que é popularmente considerado o “mais humano dos orixás”: Exu.
Mostrar ao público um pouco do “espírito do enredo” foi a ideia dos carnavalescos, Gabriel Haddad e Leonardo Bora, quando propuseram à agremiação caxiense a feitura de um ensaio fotográfico que ocupasse diferentes espaços do barracão, na Cidade do Samba, e, através das lentes da agência FotoLegenda / Joana Coimbra, captasse a “essência” do que será mostrado no Sambódromo. Leonardo Bora explica a proposta: “Depois do cancelamento do Carnaval de 2021 e diante da potência de um enredo que fala de corpos expansivos, livres, festivos, que brincam nas ruas e se manifestam nas encruzilhadas, pensamos que seria importante explorar espaços abertos, sem o compromisso de mostrar as fantasias com poses perfeitas e luz artificial. Nos interessava mais entender o espírito do enredo nas dobras e nos movimentos das roupas, nas expressões das pessoas, nos detalhes, nas sombras. Os olhares dos fotógrafos, muito sensíveis, captaram essas sutilezas.”
As fantasias selecionadas para o ensaio expressam um pequeno pedaço do que a Grande Rio mostrará na Avenida. Haddad destaca um ponto importante: “As pessoas que foram fotografadas efetivamente participam do Carnaval da Grande Rio, como o ator e dançarino Rodrigo Bahiano, que representou Joãozinho da Gomeia na Comissão de Frente do último desfile. Algumas, inclusive, participaram do processo de feitura das fantasias, caso do aderecista Lucas Corassa, que vestiu a roupa da Pomba-Gira Cigana, desenhada para a ala LGBTQIA+ da escola. Também é o caso das aderecistas Thuane Araújo e Wellington Szaniesky e do pintor de arte Cety Soledad, que tem uma produção artística incrível, na música e nas artes visuais”. (www.carnavalesco.com.br).
CARAVANA: uma caravana é um comboio de mercadores, viajantes, peregrinos, torcedores ou qualquer tipo de pessoa, que agrupam-se para percorrer grandes distâncias, muitas vezes por motivo de segurança. Nos desertos, como o do Saara, são movidas por camelos ou dromedários.
Sim, eu tenho a cara do Saci
O sabor do tucumã
Tenho as asas do Curió
E namoro cunhantã
Nilson Chaves
Dezembro
Chegou o mês de dezembro e os artistas se organizando para suas agendas de show desse final de ano. Que sejam repletas de sucesso.
Dia do samba
2 de dezembro é comemorado o Dia Nacional do Samba e tem uma agenda especial de shows, no Centro de Cultura Negra, para festejar a data. Encerramento do Encontro dos Tambores.
Atrações: Samba de Terreiro, Samba de Jorge, Pagode do Maradona, Cafú Rota Samba, Trio Bom Ki Só, Pagode dos Moreiras e Grupo Sambarte.
Posse
Nesta quarta (1) vai acontecer a posse do novo presidente de Piratas Estilizados, Maurício Corrêa, às 19, na sede do Bloco A Banda (av: Ernestino Borges – Laguinho). Boa sorte.
Saldo positivo
Secult encerra o ano de 2021 com saldo positivo. Os Editais do GEA e Lei Aldir Blanc contemplaram os artistas de todos os segmentos artísticos e culturais do Estado do Amapá. Parabéns.
‘Empretecer’
Diretoria da Beija-Flor diz que a mensagem do samba para o carnaval 2022 é empretecer o pensamento, valorizando as contribuições do negro e enaltecendo seu lugar de fala.
‘Mandingueiro do Norte’
Título da música do festivaleiro Chermont Júnior, classificada no 46º Festival Nacional de MPB, em Ilha Solteira – SP, nos dias 2 e 3 de dezembro.
Emissariando
Helinho Moreno é o intérprete oficial de Emissários da Cegonha para o próximo carnaval, e foi quem gravou o novo samba. Ele foi campeão pela escola no carnaval passado.