Heraldo Almeida
Os bastidores da luta contra a escravidão
A Redenção de Antônio Bento é a primeira biografia de um dos maiores abolicionistas brasileiros. De impressionante atualidade, a obra mostra a saga do humanista Antônio Bento, na metade do século XIX, que lutou contra a escravidão, o racismo, a falta de assistência aos menos favorecidos, a corrupção no sistema político, a mídia corrompida e a injustiça social.
A obra é uma homenagem ao herói e também esclarece diversas controvérsias sobre a vida de Antônio Bento. Luiz Antônio Muniz de Souza e Castro (economista paulista, bacharel em Direito e empresário), bisneto direto do biografado, e a professora paulista Débora Fiuza de Figueiredo Orsi (editora, redatora e revisora), apresentam o produto de 10 anos de uma pesquisa profunda e criteriosa com fontes primárias. Enriqueceu a produção a viúva de Antônio Bento, dona Benedicta Amélia, que criou o pai do autor e se constituiu na ponte de gerações ao transmitir esses registros históricos
Com endosso do sociólogo e político Florestan Fernandes (1920 – 1995), o lançamento relata a luta contra a escravidão de uma São Paulo na qual prevaleciam os interesses dos escravagistas.
Os bastidores da organização dos Caifazes, movimento abolicionista paulistano, também são destaques na obra, já que Antônio Bento assumiu a liderança da ação após a morte do poeta Luís Gama. O volume é rico em fotos, memórias e documentos da vida do juiz considerado “o John Brown brasileiro” por um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, Joaquim Nabuco. O livro contém mais de 300 referências bibliográficas consultadas, mas as principais são as da imprensa de Antônio Bento, como o jornal A Redempção, de 1887 a 1899, reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
A Redenção de Antônio Bento é uma obra atemporal que provoca reflexão sobre os dias atuais. Uma verdadeira homenagem ao herói que também esclarece vários pontos controversos sobre sua vida. (Gabriela Kugelmeier – Link de venda www.antoniobento.com e https://amzn.to/2XOyjig).
ZABELÊ: O zabelê ou zebelê é uma ave brasileira da família dos tinamídeos, medindo entre 33 a 36 cm. É uma subespécie do jaó-do-litoral do litoral do sudeste e sul do Brasil, do qual difere principalmente pelo colorido mais pálido. É ave cinegética.
Olha o canto lelê
Vem do Poço do Mato
Olha o canto lelê
Vem do igarapé
Ivo Cannuty
Samba no Mercado
Nesta sexta (21) vai rolar o projeto ‘Samba no Mercado Central’, às 19h30, ao vivo pelas redes sociais da prefeitura de Macapá. O evento faz parte da programação do Macapá Verão 2020 OnLine. Vamos assistir de casa.
Atrações: Grupo Vou Vivendo, cantora Júlia Medeiros, Grupo Sambarte, Kinzinho e banda, Pagode do Maradona e o Grupo Trio Bomkisó.
Enredo
Piratas da Batucada vai lançar seu enredo 2021 no sábado (22), às 17h30. A ‘Live do Piratão II’ terá como atração Fábio Morena, Marcelo Zona Sul, Ivo Cannuty e mestre Tiago comandando a bateria Majestosa. Transmissão ao vivo pelas redes sociais da escola.
Lançamento
Emissários da Cegonha agendou para o dia 29 de agosto, às 18h, o lançamento do enredo e do samba da escola para o carnaval 2021.
Na oportunidade serão apresentados os novos mestres de bateria, Sávio e Feitosa. Com transmissão pelos canais da escola nas redes sociais.
Gestão
A Federação Nacional das Escolas de Samba (Fenasamba) vai realizar o seu 1º curso de ‘Gestão Para Entidades Carnavalescas, dia 1 de setembro’. As aulas serão Online pelas redes sociais da instituição.
Aprovado
O jovem amapaense Luan Macedo foi aprovado no programa de bolsas do Projeto Cinema 360 – Edição, do Ministério do Turismo da secretaria da Agência Nacional do Cinema (Ancine).
O artista tucuju se inscreveu na Academia Internacional de Cinema – AIC On Line e foi selecionado para Formação Audiovisual Para Todo o Brasil. Parabéns.
Igarapé das Mulheres
Título da primeira música do poetinha Osmar Júnior, composta aos seus 14 anos de idade. “Na verdade eu demorei uns dois anos pra concluir a obra”, disse o poeta.
“E lavavam a minha esperança perdida/As mulheres do igarapé/As Joanas, Marias, Deusas, Margaridas/ Lavarão o que ainda vier…”.
Imperdível
Projeto ‘Estação Lunar’ (Macapá Verão 2020 Online) agendou show do Movimento Costa Norte para o dia 5 de setembro, última dia do evento.
Depois de muito tempo teremos no mesmo palco: Osmar Júnior, Val Milhomem, Zé Miguel e Amadeu Cavalcante. #Imperdível.
Bossa Criativa estreia com Andréa Pinheiro e Paulo José
Com lançamento agendado para acontecer às 18h de sexta-feira (21), o projeto Bossa Criativa– Arte de Toda Gente, o pocket show Pará Musical I estreia com a cantora Andréa Pinheiro e o pianista Paulo José. Lançamento será pelo site www.bossacriativa.art.br.
Juntos eles interpretam canções de compositores paraenses de diferentes épocas, desde nomes consagrados como o maestro Waldemar Henrique (Foi Boto Sinhá!), a dupla Paulo André e Ruy Barata (Pauapixuna e Carta Noturna), até artistas revelados recentemente como: Vital Lima e Leandro Dias (Uma Bem-Te-Vi); Luiz Pardal e Jorge Andrade (As Asas São Sempre Leves) e Alex Ribeiro (Dançando nas Telhas).
Cantora e violonista, Andréa Pinheiro iniciou sua carreira com apresentações em teatros e festivais de música, em 1987. Entre os anos de 1994 e 2000, cantou à frente da Amazônia Jazz Band. De sua discografia fazem parte os álbuns: Fiz da Vida Uma Canção (2001), sobre a obra do maestro Waldemar Henrique; Diz Que Fui Por Aí (2004), em parceria com o grupo carioca Galo Preto e Na Marola (2018), ao lado do Trio Lobita, grupo de choro do qual faz parte desde 2009.
Paulo José Campos é arranjador, compositor e pianista. Foi aluno do Conservatório Carlos Gomes (PA) e é bacharel em piano pela Escola Superior de Artes de Berlim (Alemanha). Já se apresentou em mais de 20 países e foi diretor musical de teatros na Alemanha, Suíça e Áustria. É autor de duas óperas de câmara e de um musical, ambos editados em Viena (Áustria).
Parceria entre a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com curadoria de sua Escola de Música, o Bossa Criativa reúne apresentações e oficinas de diversas linguagens artísticas e formas de economia criativa. O foco é a democratização da cultura, bem como a diversidade e a difusão de todas as artes de modo inclusivo. As atividades são compostas de pocket shows, performances e vídeos de capacitação, com participação de artistas de todo o Brasil.
VIAGEM: É o movimento de pessoas entre locais relativamente distantes, com qualquer propósito e duração e utilizando ou não qualquer meio de transporte. O percurso pode ser feito por mar, terra ou ar. Também se entende como viagem todo um período de deslocações com estadias mais ou menos longas em alguns destinos.
Meu coração quer correr o mundo
Quer roubar você
Matar o meu desejo
Num beijo de arrepiar de paixão primeira
Nilson Chaves
‘Faces da Vida’
Título do projeto musical de dois jovens talentos do Amapá, Rafa e Luciano, que misturam a musicalidade regional com o hip-hop e conseguem um resultado criativo na linguagem.
Parabéns.
Banzeiro
Diretoria do projeto de cultura popular [Banzeiro do Brilho-de-Fogo] organiza a gravação de um videoclipe com os participantes em casa.
Material será lançado nas redes sociais.
História
Escritor e pesquisador, Ruy Godinho prepara o lançamento de mais uma obra literária para falar dos bastidores da criação musical brasileira.
Livro da série ‘Então, Foi Assim?’, vai destacar a história da musicalidade mineira – compositores. São 50 histórias de gêneses das músicas do Clube da Esquina e outros autores de Minas Gerais. #Aguardando.
‘Pará Live’
Nesta quinta (20) tem música instrumental no projeto ‘Pará Live’, às 19h30, pelas redes sociais.
Com participação do maestro Manoel Cordeiro e Nego Nelson.
Níver
Hoje é dia de apagar velinhas para minha irmã caçula, Marilene Almeida, e parabenizá-la por mais um ano de vida.
Feliz aniversário, mana.
‘É Você’
Título da segunda música do novo projeto do grupo de samba Gente de Casa, agendada para lançamento em 4 de agosto no programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9), a partir das 16h.
Personalidade
Sambista Aureliano Neck tem participação e composição em quase todas as escolas de samba do carnaval amapaense, sem falar de blocos carnavalescos.
Recebeu o título de ‘Cidadão do Samba’ e perdeu a conta de quantas músicas já compôs sozinho e com parceiros.
Merece nosso respeito e reconhecimento.
Amadeu Cavalcante: a voz do cancioneiro amazônico
Sem dúvida, nenhum artista tucuju tem uma das vozes mais privilegiadas do cancioneiro brasileiro e a mais marcante da Amazônia como Amadeu Cavalcante. Filho do Amapá, nascido na capital, Macapá, em 2 de setembro de 1961, iniciou sua carreira profissional cantando nos bares na década de 1980.
Em 1989, lançou o primeiro disco da carreira, o LP Sentinela Nortente, em parceria com o também cantor e compositor amapaense Osmar Júnior, que compôs todas as canções. Em 1991, lançou o segundo disco [Estrela do Cabo Norte], gravado no Rio de Janeiro.
Em 1996 foi a vez de Tarumã, que traz na capa a pintura do artista plástico amapaense Da Gama, retratando a lenda folclórica do rio Calçoene (município amapaense), vislumbrada na canção que dá nome ao disco. O CD foi gravado no MM Studio e masterizado no Rio de Janeiro.
A partir de abril de 1997, Amadeu Cavalcante passa a integrar o Quarteto Senzalas, junto com Zé Miguel, Val Milhomem e Joãozinho Gomes, lançando o CD Dança das Senzalas, em 1999, e realizando apresentações ao vivo nos palcos brasileiros por meio do Projeto Pixinguinha, além da Europa. Mais tarde, Zé Miguel deixou o Senzalas.
Com o grupo, Amadeu Cavalcante participou da gravação dos CD’s: Dança das Senzalas (com Zé Miguel, Val Milhomem e Joãozinho Gomes (1999); Tambores do Meio do Mundo (Senzalas – 2010).
O artista também gravou o disco ‘Amadeu Cavalcante Em Família’, em 2011, tendo a participação da esposa, Rosane Rodrigues, e as três filhas, Loren, Anne e Hanna Cavalcante. Em dezembro de 2014 gravou seu último disco solo “Equinócio”. O mestre da voz e da música da Amazônia anuncia que em breve tem novidade pra lançar.
BAIXA-MAR: Quando o nível da águas do mar atinge o seu nível mais baixo chama-se baixa-mar (maré baixa ou maré vazia) e quando está no seu nível mais alto chama-se preia-mar (maré alta ou cheia). Em geral, verificam-se duas marés altas e duas marés baixas a cada vinte e quatro horas.
*********************************************************
Tudo era tão triste
Antes de você chegar
Alguma coisa esperava
Muito antes de te conhecer
Banda Mano Roots
*********************************************************
Grão de Música
Acontece no dia 3 de dezembro o Prêmio Grão de Música 2020 OnLine. Haverá participação de quatorze estados em uma coletânea com quinze faixas.
Nessa edição os artistas contemplados são: Adriana Deffenti (RS), Aparecida Silvino (CE), Célia Sampaio (MA), Darwinson – Oficial (GO), Euterpe (RR), Mestre Fuba (PB), Graça Gomes (AC), Joana Terra (BA), Jonathan Silva (ES), Marfiza (RO), Nilze Carvalho (RJ), Osvaldinho da Cuíca (SP), Patrícia Quinteiro (RJ), Sergival Silva (SE) é Valéria Oliveira (RN).
‘Tempos Remotos’
Título da primeira parceria musical do poeta Joãozinho Gomes com o músico e cantor Thiago K.
Lançamento agendado para o dia 20 de agosto, também em videoclipe, em todas as plataformas digitais do artista.
Aceap
Radialista Tarciso Franco assume interinamente a presidência da Associação dos Cronistas Esportivos do Amapá (ACEAP).
O titular Carlos Brito (Aracati) lançou pré-candidatura a vereador de Macapá e teve que se ausentar da função.
Música da semana
Lançada no sábado (15), nas redes sociais, ‘Sou do Norte’ (novo projeto da cantora Brenda Melo), é a música da semana do programa ‘O Canto da Amazônia’, que apresento de segunda à sexta, às16h, na Diário 90,9FM. #OuveLa.
Referência
Músico percussionista amapaense, Nena Silva (da comunidade de Curiaú) é referência quando o assunto é tocar caixa de marabaixo ou tambor de batuque.
Já gravou e tocou com vários artistas da Amazônia e do país, principalmente, do Amapá.
Dono de uma técnica refinada e original. #Respeito.
Na telinha
Jornalista Elden Carlos (cá de casa) assume a apresentação do programa ‘Amapá Urgente’, na TV Band Macapá, canal 4.1, às 14h, de segunda à sexta.
Boa sorte.
Blogando
Visite o blog da cultura ocantodaamazonia.blogspot.com e acompanhe as informações e agendas de nossos artistas amapaenses e da Amazônia.
Nosso jeito tucuju de ser.
O que é cultura, afinal?
É comum dizermos que uma pessoa não possui cultura quando ela não tem contato com a leitura, artes, história, música, etc. Se compararmos um professor universitário com um indivíduo que não sabe ler nem escrever, a maior parte das pessoas chegaria à conclusão de que o professor é “cheio de cultura” e o outro, desprovido dela. Mas, afinal, o que é cultura?
A cultura é do povo e vem do povo para o povo. Ela não tem nome dono e nem sobrenome, é popular e é uma manifestação de um todo reunido em prol de mantê-la sempre viva e presente entre todos. É uma manifestação voluntária sem regras de comportamento, livre e capaz de envolver o mundo.
Para o senso comum, cultura possui um sentido de erudição, uma instrução vasta e variada adquirida por meio de diversos mecanismos, principalmente o estudo. Quantas vezes já ouvimos jargões “O povo não tem cultura”, “O povo não sabe o que é boa música”, “O povo não tem educação”, etc.? De fato, esta é uma concepção arbitrária e equivocada a respeito do que realmente significa o termo “cultura”.
Não podemos dizer que um índio que não tem contato com livros, nem com música clássica, por exemplo, não possui cultura. Onde ficam seus costumes, tradições, sua língua?
O conceito de cultura é bastante complexo. Em uma visão antropológica, podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc.
Nesse sentido, podemos chegar à conclusão de que é impossível que um indivíduo não tenha cultura, afinal, ninguém nasce e permanece fora de um contexto social, seja ele qual for. Também podemos dizer que considerar uma determinada cultura (a cultura ocidental, por exemplo) como um modelo a ser seguido por todos é uma visão extremamente etnocêntrica.
*********************************************************
REGATA: É uma prova náutica de velocidade entre várias barcos – à vela, a motor ou a remos – fazendo um percurso assinalado por balizas (boias) e definido pela organização. O percurso mais simples é chamado de “banana”. Além desta prova em conjunto, a regata em flotilha, também existe o match racing e a corrida.
*********************************************************
Canta passarinho cantador
Canta a volta dos guarás
Canta os quintais desse Brasil
A linha do equador é o norte da sua paixão
Nathal Villar
*********************************************************
Encontro
O casal convidado desta terça (18) do projeto ‘Por Trás do Pavilhão’ é Rogério Júnior e Paulinha Ramos, mestre-sala e porta bandeira de Piratas Estilizados.
Serão entrevistados por Elana Sena no canal @encontrodecasaisamapa, no Instagram, às 19h.
Bloco Auê
No sábado (22) é a vez do Bloco Carnavalesco Auê entrar em cena e fazer sua festa pelo perfil da instituição, no Facebook, às 20h. São vários artistas convidados e sorteios de prêmios.
Cadastro
Para os artistas adquirirem os benefícios da Lei Aldir Blanc é necessário o cadastramento cultural, em todo o país, como parte da política adotada durante o estado de calamidade pública devido à pandemia.
Novidade
Grupo de samba Gente de Casa já definiu a data para o lançamento da segunda música do novo disco. Será dia 4 de setembro, no programa O Canto da Amazônia (Diário FM 90,9), às 16h. A primeira, ‘Joia Preferida’, foi lançada em dia 5 de agosto.
Emergencial
O site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) inicia inscrições nesta terça (18), para o EAD Lei Audir Blanc, com objetivo de apresentar e discutir a lei federal 14.017, conhecida como Lei de Emergência Cultural – Aldir Blanc.
São 475 vagas. O curso será realizado pelo Observatório Itaú , entre 24 de agosto e 4 de setembro.
‘Choro Antigo’
Título da obra musical de Eudes Fraga, em parceria com Gonzaga Blantez, mas gravada pelo próprio Eudes. É mais uma bela canção para acalantar os ouvidos. Obrigado.
Versos
O livro: ‘Cem Versos Putos Sobre Mim’, do poeta Bruno Muniz, já está disponível em e-book por um preço bem acessível. É só acessar a página do artista no facebook.com/poetabrunomuniz e comprar seu exemplar.
Piratuba, a Cantoria no Lago
É considerado o maior projeto do cancioneiro popular amazônico, não somente pelas belas letras e canções do poeta Osmar Júnior, mas, sobretudo, pelo encantamento em mostrar para o mundo as belas telas das paisagens vivas da região do Lago do Piratuba, no estado do Amapá.
Criada em 1980, a reserva biológica do Lago Piratuba fica entre o mar e o mangue e está localizada no município de Cutias do Araguari. Uma área de 395 mil hectares de vida, mas tudo isso pode acabar se suas “maravidas”, doadas pela natureza, continuarem recebendo a ignorância humana. É isso, que o poeta Osmar Júnior chama a atenção em seu projeto musical: Vida .
“Piratuba: A Cantoria no Lago”, revela ao mundo em sons e imagens tendo como cenário um local inacessível à maioria das pessoas. O resultado do projeto encanta aos olhos e os sentidos e emociona pela exuberância do cenário(água, mangue, pássaros, sol, noite, lua e poesia). O poeta doa ao público, mostrando em canções e imagens – para imortalizar seus mais de 30 anos de carreira – o lugar onde nasceram seus ancestrais.
Piratuba, a Cantoria no Lago, é a saga de um Poeta-Cantador em sua Nave-Troco, que canta a vida de seu planeta Amapá, chamando a atenção do mundo para a vida de quem vive naquele paraíso natural, ameaçado de destruição. O resultado desse belo e encantador projeto produziu um livro sobre o artista (escrito por Fernando Canto), um disco (arranjado pelo maestro amapaense Joaqu im França) e um DVD (com belas imagens do cenário da região do Piratuba).
‘Sou do Norte’
É o título da música do novo projeto da cantora Brenda Melo, lançada neste sábado (15), nas redes sociais. Música tem assinatura de Finéias Nelluty
“Menino vem cá vem curtir o meu som/Menino vem cá vem ouvir meu tambor/Se quiser saber de que lado que eu sou/você sabe onde passa a linha do equador…”. Parabéns.
A voz
Cantora da nova geração da música tucuju, Deize Pinheiro tem um cantar afinado. Uma voz que soa agradável aos ouvidos de quem aprecia a boa música.
Seu repertório eclético passeia por todos os estilos, mas a MPB e a Bossa Nova são especiais para a artista.
Comprometido
Calendário da Liga das Escolas de Samba do Amapá (Liesap) está comprometido para o carnaval 2021. Até o momento instituição ainda não se posicionou oficialmente e as datas regulamentares foram expiradas.
Inscrições
Na terça (18) o site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) abre inscrições para o EAD Lei Audir Blanc, com objetivo de apresentar e discutir a lei federal 14.017, conhecida como Lei de Emergência Cultural – Aldir Blanc.
São 475 vagas. O curso será realizado pelo Observatório Itaú , entre 24 de agosto e 4 de setembro.
Precursor
O sambista negro João Falconery de Sena foi o primeiro mestre-sala de Boêmios do Laguinho no/ carnaval amapaense.
Seu bailado e sua ginga estão na memória daqueles que o viram na passarela do samba. #Memória
Showzaço
Dia 5 de setembro rola o show ‘O Samba Nos Uniu”, com três grandes sambistas amapaenses cantando enredos inesquecíveis: Aureliano Neck, Nonato Soledade, Tayson Tyassu e muitos convidados. Com transmissão pelo Facebook (Nonato Soledade) e YouTube (Taysson Tyassu), às 19h.
Versos
O livro ‘Cem Versos Putos Sobre Mim’, do poeta Bruno Muniz, agora está disponível em e-book por um preço bem acessível.
É só acessar a página do artista no facebook.com/poetabrunomuniz e comprar seu exemplar.
Grupo Pilão: a força do canto tucuju
Desde 1975, quando surgiu no III Festival Amapaense da Canção (FAC), realizado no auditório da Rádio Difusora de Macapá, o Grupo Pilão iniciou um percurso de valorização e divulgação da música local que influenciou diretamente na criação da identidade musical do Amapá.
Em 25 de setembro daquele ano o Grupo Pilão nascia envolvido em polêmica, se apresentando ao público utilizando um pilão como instrumento de percussão na música “Geofobia”, que foi a canção preferida do público, porém, ignorada e desqualificada pelo júri do Festival.
Fundado por Fernando Canto, Bi Trindade (falecido) e Juvenal Canto, atualmente o grupo é formado por Tadeu Canto, Orivaldo Azevedo, Eduardo Canto, Leonardo Trindade e Fernando Canto.
A maioria das letras das músicas gravadas pelo grupo é de autoria de Fernando Canto. Outros compositores como Bi Trindade, Eduardo Canto, Sílvio Leopoldo e Manoel Cordeiro, têm músicas gravadas nos três discos que compõem a discografia do Pilão.
É importante frisar a presença do maestro Manoel Cordeiro, responsável pelos arranjos atuais e direção musical dos discos. A ideia do grupo sempre foi a valorização da cultura local e popular em todas as suas manifestações. Algumas canções trazem um teor ideológico [de natureza política] que reflete a preocupação de seus componentes com os diversos momentos da ocupação amazônica e as transformações econômicas, ambientais e sociais que o Amapá enfrentou. Um exemplo disso são as canções “Pedra Negra”, sobre a exploração do manganês em Serra do Navio, e, ‘Tumuc-Humac’, sobre a preservação do meio ambiente (ambas de Fernando Canto).
A canção “Quando o Pau Quebrar” (Fernando Canto), participou, em1974, do festival do SESC e TV Itacolomi, em Belo Horizonte (MG), ficando em 2º lugar. Simbolicamente é um desejo de luta contra a opressão que naquele momento histórico era representada pelo regime ditatorial dos militares.
No contexto histórico estavam a Guerrilha do Araguaia. A grande contribuição do Grupo Pilão para a música amapaense foi, certamente, a pesquisa de ritmos do folclore amazônico, como o marabaixo e o batuque, de origem africana; do coatá e das folias ritualísticas que permitiram a realização do mapeamento musical do Amapá, bem como a difusão da cultura original de cada uma dessas manifestações.
CALAFETAR: Vedar fendas e pequenos buracos surgidos durante a obra. O mesmo que fechar, tapar e vedar. Ato, processo ou efeito de calafetar, isto é, impedir a passagem de líquidos ou de ar pela vedação, com massa apropriada, de fendas e frestas de pisos, telhados, janelas, portas etc.
***************************************
Perto da capelinha
Na beira da estrada
Nossa Senhora apareceu pra mim
Não usava o manto e nem a coroa
Renato Teixeira
***************************************
- Songbook
Prefeitura de Macapá dá continuidade ao projeto ‘Mestres da Música’. Breve, lança novos songbooks de artistas tucujus.
O primeiro livro foi do mestre Nonato Leal, em 2019. O próximo será de Amilar Brenha. Na sequência saem publicações de Tiago e Oscar Santos.
‘Vida Boa’
Título da música mais conhecida de Zé Miguel, composta em 1991, também nome de seu primeiro disco. A obra é inspirada na vida de um ribeirinho [de Laranjal do Jarí[ quando saia de casa pra trabalhar, por volta das 5h. Momento registrado pelo artista de dentro de um barco. E lá se vão 29 anos.
- É hoje
Neste sábado (14) é dia de lançamento do vídeoclipe e single ‘Sou do Norte, assinado pela cantora Brenda Melo. A autoria da obra é de Finéias Neluty. Lançamento ocorre nas redes sociais da cantora tucuju.
- Quarentena
Cantora pop amapaense, Taty Taylo, está mega feliz com o resultado de sua nova música e vídeoclipe ‘Amor de Quarentena’. Interpretação perfeita de uma artista que ama sua arte. Parabéns.
- Enredo
Piratas Estilizados se organiza para lançar seu enredo do carnaval 2021, mas ainda sem data definida.
Mesmo que a Liesap ainda não tenha se manifestado sobre o desfile do ano que vem, escola segue seu planejamento.
- ‘Mal de Amor’
Obra musical de Val Milhomem e Joãozinho Gomes, ‘Mal de Amor, é uma das baladas de marabaixo mais belas e sentimentais do cancioneiro popular amapaense.
“Hoje dizem que o Nego é uma estrela que vive a cintilar na forração do céu/Em noites de Marabaixo ele brilha como que pra cegar o seu amor cruel…”.
- Referência
Raimundo Tavares, o ‘Sucuriju’, como gosta de ser chamado, fez história como mestre-sala do carnaval amapaense durante décadas.
“O preto flutuava no ar”, diziam os antigos quando assistiam seus bailados na avenida. Hoje, é o Rei Momo do Carnaval tucuju. Uma grande referência para a nova geração.
Academia Laranjalense de Letras lança sua 1ª obra literária
O município de Laranjal do Jari, no extremo sul do estado, começa a despontar como celeiro de talentos de poetas e escritores. Prova mais recente disso foi o lançamento do livro ‘Centelha – coletânea poética’, na semana passada.
A obra reúne o trabalho de dez autores. Cada um com poesias de temas variados, respeitando o estilo de cada poeta; por sinal, os próprios autores custearam a publicação do projeto.
Centelha, segundo descrevem seus escritores, “não é só um livro, mas o mais puro sentimento poético de um povo que se dedica a arte e que se expressa através da escrita, semeando a cultura literária como um legado deixado de herança aos jovens estudantes e amantes da leitura”.
A obra literária foi lançada pela Academia Laranjalense de Letras (ALL), instituição fundada em Laranjal do Jari em 26 de junho de 2003. A entidade tem o objetivo de apoiar o trabalho de escritores e poetas da região, incentivo à leitura e às artes de maneira geral.
O presidente da Academia, Edvaldo Casemiro Ferreira Pinheiro, já tem livro lançado e participa em Centelha pela segunda vez de uma obra coletiva. Ele diz que o município tem grande potencial para a literatura e para as artes e que vislumbra o fortalecimento das manifestações artísticas em terras jarilenses.
A Academia tem 16 anos de fundação e incentiva a leitura com eventos como bienais e feiras, mas este primeiro lançamento de um livro inaugura uma nova era no trabalho e na missão da entidade.
Os autores que participam do livro ‘Centelha’, são:Autores: José Ribamar trindade, Joel Gomes da Silva, Franciscley Reis da Silva, Cláudio de Almeida Silva, Helomar de Assis Gama, Edvaldo Casemiro Ferreira pinheiro, Ana Goretti de Lima da Silva, Francisco Ivan Lopes, Gilmar Queiroz e José Caetano. (Gabriel Penha-Jornalista). ■
CineSesc
Projeto ‘Em Casa Com Sesc’ divulga entre os dias 13 e 19 de agosto programação com quatro filmes: O Refúgio, Divinas Divas, Trago Comigo e O Homem da Lua. Assista pelo sescsp.org.br/cinemaemcasa.
Música
Nesta sexta (14) tem lançamento da nova obra musical do consagrado cantor e compositor Renato Teixeira, ‘Humano São Todos Iguais’, em todas as plataformas digitais.
Renato é autor de grandes sucessos como: Romaria, Amanheceu Peguei a Viola, entre outros. A nova música é mais uma composição do artista e retrata a fé de quem acredita na salvação da humanidade.
Belo cantar
A jovem cantora amapaense, Ariel Moura, se destaca pelo belo cantar e com um saboroso tempero musical que alimenta seu repertório.
A artista já esteve no palco do programa global The Voice Brasil. #TalentoPuro.
Memória
Muita gente ainda relembra o belo desfile que Piratas Estilizados realizou no carnaval amapaense deste ano, no Meio do Mundo.
A mensagem do reflexivo enredo ‘Xô Preconceito, Queremos Respeito’, foi entendida e cantada por todos.
Ficou na memória.
‘Ápacam’
Poeta e escritor, Joãozinho Gomes entregou ao prefeito de Macapá, Clécio Luis, três livros do projeto literário ‘Coleção Letras e Ápacam’.
As obras são de autoria dos escritores Alcy Araújo, Isnard Lima e Manoel Bispo.
Detalhe: A palavra Ápacam é a escrita de Macapá, ao contrário.
Cantoria
Consagrada cantora da Amazônia, Oneide Bastos é uma das artistas contempladas no Edital da PMM para o Macapá Verão 2020.
Ela já está ensaiando para realizar seu show em grande estilo.
A programação será transmitida pelas redes sociais da instituição entre 20 de agosto e 4 de setembro.
Profissionalismo
Professor, músico instrumentista e produtor [nessa ordem] Alan Gomes é um artista amapaense profissional, merecedor de todo respeito e reconhecimento pelo trabalho refinado que realiza na arte de tocar.
Alan é de família tradicional da música tucuju (filho do guitarrista Álvaro Gomes e sobrinho de Carlitão – criadores da Banda Placa).
Com vasta experiência na carreira como baixista e inúmeras apresentações e participações em festivais e shows. Parabéns.
Banda Mano Roots lança o disco ‘Estrada do Mazagão’
A banda musical amapaense, ‘Mano Roots, está preparando o lançamento, através de uma live, dia 31 de agosto, direto de Santana, de seu 1º disco denominado ‘Estrada do Mazagão’, que acaba de ser gravado. O lançamento será pelas redes sociais da banda a partir das 20h.
O cantor da banda, músico e compositor, Dylan Rocha, disse que por causa da pandemia do novo coronavírus o grupo ficou impossibilitado de realizar seus projetos, o que gerou crise geral com consequências nada boas na economia, na sociedade e na vida cotidiana.
“Os impactos na área cultura são extremamente acentuados. As instituições foram fechadas. As casas que se destinam às apresentações musicais cancelaram os shows e demais eventos. Os efeitos do distanciamento social atingiram a rede de produção e execução cultural. Nesse contexto a banda Mano Roots resolveu realizar uma live para divulgar o disco e arrecadar alimentos para contribuir com famílias carentes”, acrescentou.
Em 2003, um grupo de amigos se reuniu criando a banda que logo despontou no cenário amapaens. Eles transitaram pela MPB, choro, rock, carimbó, baião, mas se identificaram mesmo com o reggae, que foi mesclado com as batidas do Marabaixo, ritmo originalmente tucuju.
A banda apresenta um repertório inspirado na realidade da região, como identificado na música ‘Negrinha do Curiaú’, que retrata a beleza e cultura negra remanescente no quilombo do Curiaú, localizado na zona norte de Macapá. Também na canção ‘Estrada do Mazagão’ (título do disco), que aborda o conflito religioso entre mouros e cristãos durante a ocupação da região e a manutenção da tradição perpetuada na encenação na festa católica de São Tiago.
Na música ‘Gueto’, expressa os problemas sociais que atingem a cidade e o país, citando as drogas: “o crack se levanta/ te afasta da família, te escraviza e você cai/a precariedade do saneamento básico e a prioridade da preservação da natureza”. Nas letras ainda se vislumbra a declaração clara dos temas sociais que atingem humanidade: “O lixo enxotando as garças e a água declarando a falência da cadeia alimentar…”.
REPENTE: Repente, conhecido também como Cantoria, uma arte brasileira baseada no improviso cantado, alternado por dois cantores, daí o nome repente. O Repente na Cantoria de viola é desenvolvido por dois cantores acompanhados por violas na afinação nordestina.
***************************************
Olha meu bem
Os guarás que voltaram do sul
Esvoaçam e dançam alegres
Porque o céu do norte ainda é azul
Osmar Júnior
***************************************
Cult’Art
Na TV
Claudinei Assis Produções está lançando o concurso ‘Sua Música Na TV’, para incentivar e descobrir novos talentos da composição musical do país.
Vencedor terá sua obra gravada e vai fazer parte como trilha sonora da nova minissérie Justine, exibida pelo SBT. Acesse o link e envie sua música – www.pedrocanaan.com/concurso.
- Convidado
Nesta quinta (13), 19h, estarei na live ‘Por Trás do Pavilhão’, projeto criado por Alessandra Azevedo e que destaca o quesito Mestre Sala e Porta Bandeira. Ela apresenta [no Instagram] todas as terças e quintas-feiras. Obrigado pelo convite.
- Talento
A jovem Andriny Videira, 22 anos, é uma promissora Porta-Bandeira da nova geração do carnaval amapaense. Seu talento, técnica refinada e comunicação com o pavilhão lhe credenciam para um futuro brilhante.
Foi descoberta no 3º Encontro de Casais de Mestre-Sala e Porta-Bandeira no Meio do Mundo, em 2016. Hoje, ocupa o posto de 2ª PB de Piratas Estilizados ao lado de seu fiel mestre-sala, Lucas Rodrigues. Parabéns.
- Futuro
Poetinha da Amazônia, Osmar Júnior diz que temos que combater a inquietude e compartilhar a plenitude da esperança. Que cabe a todos nós nos lambuzarmos de presente pensando no futuro.
“Cabe-nos perfumarmos com incensos e bálsamos, e abrirmos nossas janelas para o sol nos banhar de luz”, disse. (do livro Piratuba, A Cantoria do Lago – escrito por Fernando Canto sobre o artista).
- Dificuldades
Artistas que sobrevivem literalmente da arte afirmam estar passando por dificuldades financeiras para sustentar suas famílias.
“Paramos nossas atividades no início de março e não temos data para retornar. Isso nos deixou em situação difícil. Temos filhos, aluguel e contas a pagar, além de abastecer a casa. Sem trabalho não temos dinheiro para sustentar tudo isso”.
- Fotografia
Nesta quinta (13), às 20h, tem o projeto ‘Diálogos Nacionais – Fotografias’, analisando a importância da Lei de Emergência Cultural para o campo da fotografia e para as lutas do setor. Com transmissão pelo YouTube.
Será apresentado um cenário do papel da fotografia na cultura e história do país, além da potência do fotojornalismo na documentação dos grandes temas da vida nacional: direitos humanos, defesa de minorias, povos indígenas, degradação ambiental.
- 80 anos
Na segunda (17) a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) completa 80 anos de existência, marco importante para a instituição que é um patrimônio da cultura do país.
Com a pandemia os planos para a temporada comemorativa tiveram que ser adaptados para o ambiente virtual. Nos próximos dias lançará uma série especial de aniversário e retomará a temporada, mas no formato online.
Obra de Guimarães Rosa lançada em Audiolivro
As editoras Tocalivros e Global lançam o audiolivro ‘A Hora e Vez de Augusto Matraga’. Um dos clássicos da literatura nacional assinado pelo maior escritor pós-modernista brasileiro, João Guimarães Rosa.
Mitológico, regionalista, singular e inovador, João Guimarães Rosa dispensa apresentações. Sua obra e sua reinvenção conseguiram ultrapassar as fronteiras das palavras que seguem vivas, mesmo depois de tanto tempo no imaginário da narrativa do povo brasileiro. Nas bibliotecas, nas escolas, entre os leitores e agora, também, em ondas sonoras. A iniciativa de transformar as conversas do sertão sem fim em áudios é da Tocalivros, empresa brasileira que faz a magia literária de converter bibliotecas inteiras em megabites.
O conto encerra a obra ‘Sagarana’, publicada em 1965 por Guimarães Rosa. A obra destaca a perfeita síntese do mandonismo local [entre o bem e o mal] em um enredo surpreendente construído pelo escritor e que reflete sobre instintos, costumes, e, claro, os dilemas da vida. Um dos maiores clássicos da literatura brasileira disponível onde e quando quiser, na palma da mão e nos fones de ouvido.
Escritor e diplomata mineiro, Guimarães Rosa morreu de infarto em novembro de 1967, aos 59 anos, no auge da fama. Acabara de entrar para a Academia Brasileira de Letras depois de adiar a posse por quatro anos, justamente com medo de morrer.
O audiolivro ‘A Hora e Vez de Augusto Matraga’, que também conta com a narração de Priscila Scholz, está disponível no aplicativo da Tocalivros, em iOS e Android na Apple Store e no Google Play. Além do site www.tocalivros.com.
MÚSICA: É uma forma de arte que se constitui na combinação de vários sons e ritmos, seguindo uma pré-organização ao longo do tempo.
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias.
***************************************
Meu bem você me dá água na boca
Vestindo fantasias, tirando a roupa
Molhada de suor
De tanto a gente se beijar
Rita Lee
***************************************
- Do forno
Jovem cantor amapaense, Dylan Rocha revela ter acabado de sair do forno o 1º disco (CD) da banda de reggae ‘Mano Roots’, sob título ‘Estradas do Mazagão’. O próximo passo é a divulgação do projeto. Parabéns e boa sorte.
- Aldeia
Na sexta (14) tem lançamento do disco ‘Aldeia Tupinambá – Uma Homenagem ao Bumba Meu Boi de Maracanã. Em todas as plataformas de streaming (Music Zabumba Records).
- Serenata
A cantora Sabrina Zahara e o violonista Péterson Assis lançaram um belo projeto que serve de acalanto nesse momento de pandemia. É o ‘Dê Uma Música de Presente Em Uma Linda Serenata OnLine’.
Você escolhe a música, manda o recado e eles gravam em vídeo e lhe enviam. É só entrar em contato com a dupla pelo telefone (96) 98418-7014. Boa sacada.
- Jingles
Compositor e produtor, Finéias Nelluty já está trabalhando com a produção de jingles para a campanha eleitoral 2020. “São mais de 20 anos realizando esse projeto”, disse Neluty. Informações: (96) 99115-1774.
- ‘Bandeira do Samba’
É o nome do primeiro grupo de samba do Amapá, criado na década de 1980, que iniciou a valorização dos sambas e pagodes feitos em casa.
O grupo era formado por Carlos Pirú, Pedro Ramos, Adelson Preto, Bibi, Espiga do Cavaco, Aureliano Neck, Nena Silva, Nonato Soledade, Lincolin Américo e Carlinhos Bababá. As rodas de samba rolavam no Bar do Tio Duca [Laguinho]. #História.
- Costa Norte
Movimento Costa Norte é o nome do projeto musical que revolucionou, valorizou e firmou a identidade da música popular amapaense.
Foi criado na década de 1980 por Osmar Júnior, Zé Miguel, Amadeu Cavalcante e Val Milhomem.
- Diferente
Produtores já afirmam que a música produzida na Amazônia é diferente de todas as existentes no país. Ritmo, som, percussão, letra, temas, linguagem e o tempero regional de toda musicalidade fazem a diferença.
Oneide Bastos: a rainha da música da Amazônia
Uma cantora de voz aveludada e timbre perfeito que mora bem no meio da floresta verde esperança. Com um jeito tucuju de gente da beira do rio, que tem um cantar que se confunde com o canto dos pássaros que nos saúdam a cada amanhecer, nos convidando para mais um dia de vida livre.
Oneide Bastos é amapaense da gema e faz questão de falar: “eu não tenho vergonha de dizer que sou amapaense e assumir minha identidade artística de caboca tucuju”. Oneide mergulhou na vida musical desde criança, nos festivais e bailes infantis já cantarolava as canções que eram sucesso no movimento da MPB. Ela passou por vários grupos musicais, corais (Vozes do Amapá) e outros. De 1977 a 1982, emprestou sua voz ao grupo Seomo, mas nunca deixou de participar de outros momentos. Em 1989 realizou um vôo mais alto duran turnê pela Guiana Francesa.
Em 1992, Oneide Bastos gravou seu primeiro ensaio musical com parceiros paraenses no disco intitulado “Tempero Regional”. Em 1994, surge seu primeiro disco, “Mururé”, gravado inicialmente em LP e depois prensado numa edição em CD. O disco recebeu inúmeros prêmios e elogios de público e crítica, tendo merecido até um poema do escritor e poeta Luiz Alberto Costa Guedes, da Academia Amapaense de Letras. Em 1996, participou do 1º Especial de Música Popular da Amazônia, produzido pela Amazon Sat e Amapá FM. Em 1997, teve participação especial no show “As mulheres cantam o Amapá”, idealizado pelo produtor Luciano Santos.
Oneide Bastos também foi intérprete dos grupos Trio da Terra, Sonora Brasil e do Projeto Água. Entre 1991 e 2002, foi uma das protagonistas do musical “Meu último tango”, onde contracenou com o bailarino de nível internacional, Agessandro Rego.
Em 2001, com o espetáculo “O show”, resgata e valoriza a música brasileira produzida entre 1930 e 2000. O último disco lançado pela artista foi “Quando Bate o Tambor”, em homenagem aos sons e ritmos da Amazônia. Ela já está gravando um novo projeto. ■
“Confaca”
Nonato Santos, ou ‘Cantador da Amazônia’, como é chamado, teve sua música [Senhor de Marajé], selecionada na 10ª Mostra Musical da Confraria de Autores de Canções (Confaca).
Evento acontece entre os dias 14 a 22 de agosto, em São Roque (SP). A participação do amapaense, através do videoclipe da música, será dia 14, às 19h, pelo canal da Confraria, no YouTube. Boa sorte.
Samba de Dois
Título do 1º livro da poetisa amapaense Neth Brazão, lançado recentemente, em e-book. A obra mistura poesia erótica, samba e outros temas. Visite a livraria amazon.com.br e adquira o seu.
Cinema
De 14 a 28 de agosto o Itaú Cultural exibe em seu site www.itaucultural.org.br, um ciclo de filmes com um recorte da obra do premiado cineasta brasileiro Eryk Rocha.
A mostra mergulha na mentalidade do cinema brasileiro a partir de histórias que se aproximam da realidade das pessoas.
Bandaia
Que notícia boa. Na sexta (14) vai rolar a ‘Bandaia no Curiaú’. É uma homenagem a São Joaquim, padroeiro da comunidade.
Evento acontece na residência do senhor Mateus (Toca da Raposa), às 19h, com participações especiais de Pedro Ivo (Guto), Filhos do Curiaú, Raízes do Bolão e Mário Neilton. Transmissão será pela página Heranças Ancestrais, no Facebook.
Favelando
Projeto ‘Por Trás do Pavilhão’, de Maracatu da Favela, recebe nesta terça-feira (11) o 1º casal de Mestre Sala e Porta Bandeira da agremiação carnavalesca, Adriano Almeida e Lika da Favela.
Com transmissão pelo Instagram, às 19h, na página oficial @encontrodecasaisamapa. Sob coordenação e apresentação da porta-bandeira, Alessandra Azevedo. Bela iniciativa.
Expectativa
Fãs da cantora Brenda Melo já estão em contagem regressiva para o lançamento de seu novo single, ‘Sou o Norte’, com composição de Finéias Neluty.
No próximo sábado (15), com direito a videoclipe. Lançamento será no YouTube da artista e plataformas digitais (Instagram, Facebook – Fanpage, Spotify, Itunes e outros).
No ar
Programa “O Canto da Amazônia” (Diário 90,9FM) vai aos ares de segunda a sexta, às 16h. Divulgando e valorizando a arte e os artistas amazônicos. Bem a cara e o jeito de nossa gente. Bom de ouvir.