Heraldo Almeida

Marapanim: a terra do Carimbó

O Carimbó é considerado um gênero musical de origem indígena, porém, como diversas outras manifestações culturais brasileiras, miscigenou-se recebendo outras influências, principalmente negra. Seu nome, em língua tupi, refere-se ao tambor com o qual se marca o ritmo, o curimbó, feito de tronco de madeira e pele de animal.

Surgida em torno de Belém (PA) na zona do Salgado (Marapanim, Curuçá, Algodoal) e na Ilha de Marajó, passou de uma dança tradicional para um ritmo moderno, influenciando a lambada e o zouk. O município de Marapanim é considerado ‘a terra do carimbó’. Na sede do município e em outras localidades existem dezenas de conjuntos de Carimbó, tais como: Flor da Cidade, Uirapuru, Raízes, Os Brasas de Marapanim, entre outros. O maior compositor de todos os tempos foi um marapaniense, mestre Lucindo Rabelo da Costa, nascido às margens do Rio Cajutuba.

De rara beleza poética, as canções compostas por Mestre Lucindo falavam de mar, lua, sol, mulher, saudade, pescaria, pássaros, afim, de todas essas coisas que fazem parte do cotidiano do paraense nascido e criado na região do Salgado.

Sendo a música preferida pelos pescadores marajoaras, embora não conhecida como carimbó até então, o ritmo atravessou a baía de Guajará com esses pescadores e veio dar em praias do Salgado paraense. Em algumas regiões próximas às cidades de Marapanim e Curuçá, o gênero se solidificou, ganhando o nome que tem hoje.

Maranhãozinho, no município de Marapanim; e Araquaim, em Curuçá, são dois dos sítios que reivindicam hoje a paternidade do gênero, sendo o primeiro o mais provável deles. Em Marapanim, na região do Salgado, nordeste paraense, o gênero é bastante cultivado e acontece anualmente o Festival de Carimbó de Marapanim – O Canto Mágico da Amazônia, no mês de novembro, como lembra, Vanilson Monteiro (Vavá), um dos filhos mais ilustres e apaixonados dessa terra santa e abençoada.

Em setembro de 2014 o carimbó foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.

 

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É a mãe d’água
É a rainha sereia
O encanto das águas
Mãe do rio

Osmar Júnior

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Poesia

O site da cultura ocantodaamazonia.com está publicando ‘A Poesia da Semana’.

O poeta Mauro Guilherme está na vez com ‘Caramuru Selvagem’. Visite.

 

Inscrições

O Sesc Amapá está com inscrições abertas [até 23 de outubro], para o edital online de credenciamento de propostas de apresentações artísticas de música.

Informações no site www.sescamapa.com.br.

 

Compositor

Ontem (7) foi comemorado o Dia do Compositor Brasileiro. Aqui, faço meu registro em reconhecimento a esses criadores musicais do Amapá, que tornam nossas vidas mais doces com o sabor de suas belas obras.

“Compositores, encham os regadores com lágrimas de amores e reguem flores…” (Joãozinho Gomes/Enrico Di Miceli – CD Amazônica Elegância).

 

Exposição

Acontece a partir desta quinta-feira (08), até o dia 18 de outubro, em Belém (PA), a exposição ‘Conhecer Para Preservar’. É uma homenagem ao Círio de Nazaré.

Imagens fotográficas dos eventos que compõem a manifestação estão disponíveis no Teatro Estação Gasômetro (Av. Governador Magalhães Barata, 830 – São Brás).

Registrado como Patrimônio Cultural do Brasil, o Círio de Nazaré é também reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, pela Unesco. (portal.iphan.gov.br).

 

‘Doce Cantar’

Título de uma belíssima obra musical da cantora e compositora, Ana Martel, registrada no disco (CD) ‘Sou Ana’.

Uma dose de “negras brancas, amarelas…”.

 

‘Canto de Casa’

Nome do projeto da Associação dos Músicos e Compositores do Amapá (Amcap), que valoriza os artistas da música regional tucuju.

Em breve, estará de volta!.

 

Festival

Vem aí o Festival de Música do Meio do Mundo, com assinatura da Associação dos Músicos e Compositores do Amapá (Amcap).

Ainda sem data definida. #NoAguardo.

Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque

o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza localizada entre os estados do Amapá e Pará, com território distribuído pelos municípios de Almeirim, Amapá, Calçoene, Ferreira Gomes, Laranjal do Jari, Oiapoque, Pedra Branca do Amapari, Pracuuba e Serra do Navio.

Limita-se ao Norte com a Guiana Francesa e com a República do Suriname, estando conectado, através do território ultramarino francês da Guiana Francesa, à Comunidade Européia. Desta maneira, Montanhas do Tumucumaque integra, junto aos parques nacionais da Serra do Divisor, do Cabo Orange, do Pico da Neblina e do Monte Roraima, o conjunto de Parques Nacionais fronteiriços da Amazônia brasileira.

Com uma área de 3. 846. 429,40 ha (38 464 km² ou 8,78 milhões de acres) e um perímetro de 1 921,48 km, Montanhas do Tumucumaque é o maior parque nacional do Brasil e o maior em florestas tropicais do mundo. Foi criado com a finalidade de assegurar a preservação dos recursos naturais e da diversidade biológica, bem como proporcionar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação, de recrea ção e turismo ecológico.

O parque Montanhas do Tumucumaque foi criado através de decreto emitido pela Presidência da República, em 22 de agosto de 2002. As terras do parque pertenciam ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Um estudo técnico do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), realizado em parceria com o INCRA, segundo indicações do Programa Nacional de Diversidade Biológica (PRONABIO) do Ministério do Meio Ambiente, mapeou a região do parque indentificando-a como prioritária para a manutenção da biodiversidade.

O plano de manejo da unidade de conservação foi publicado em 10 de março de 2010 por meio da Portaria de número 28/2010 do ICMBio. Com colaboração de Luiz Antonio Ferreira Maranhão, o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque não niclui o município de Pracuuba e a dimensão correta do Parque é de 3.843.429 ha ou 38.464 km². Um dado interessante é Por exemplo: Do município do Oiapoque o Parque abrange 73,4% e do município de Laranjal do Jarí 52 % (Plan o de Manejo do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque).

 

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Oh! Morena flor dos meus encantos
Qual vento te levou daqui?
Já rodei meio mundo cantando
Pra que tu pudesses me ouvir

Zé Miguel/Val Milhomem/Joãozinho Gomes

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Acadêmico

Escritor e poeta amapaense, José Pastana tomou posse na Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil, ocupando a cadeira de número 646.

O artista publicou quatro livros de poemas: ‘Oscilações (em 1989); ‘No Meio do Mundo’ (1997), ‘Nos Céus da Vida’ (2003), e ‘Poemas e Um ‘Amor’ (2019).

 

‘Celebrizar’

Título do DVD da cantora e compositora Sandra Duailibe, gravado em comemoração aos seus 10 anos de carreira.

Um repertório refinado da boa música popular brasileira. Informações no site www.sandraduailibe.com.br.

 

Lembrança

Poetinha Osmar Júnior lembrando o motivo que o levou a compor a música ‘Sentinela Nortente’, aos 20 anos de idade.

“O motivo principal foi que alguém, em Brasília, sugeriu que vendessem um território no Norte do Brasil para pagar a dívida externa do país, e esse era o Amapá”, recordou o artista.

 

História

Pouca gente sabe, mas Apolo é considerado o Deus da música. Hermes [seu irmão] lhe deu uma lira de presente. Porém, isso gerou uma discussão, já que o instrumento era feito com casco de tartaruga e tripas de gado que Hermes havia roubado do próprio irmão. Mas, após ouvir Hermes tocar, Apolo ficou encantado e aceitou o presente de bom grado.

 

Talento

Estilista amapaense, Ruy Anjos é um profissional que merece o nosso respeito e admiração. O ‘cara’ tem feeling com a arte de desenhar e costurar.

Já assinou traje de muitas celebridades.

 

Reconhecimento

O balé é um estilo nobre de dançar e nasceu nas cortes italianas [no século XV], se desenvolvendo na Inglaterra, Rússia e França.

Por isso, que seja bem vindo em todos os segmentos da dança. Bravo, pois a arte não comete crime.

 

Arte

O amigo Ronaldo Picanço merece nosso reconhecimento pelas belas obras de arte que vem produzindo e apresentando para o mundo.

Sempre com temáticas da Amazônia, retratando os costumes do povo tucuju. Parabéns.

Maniçoba: a feijoada da Amazônia

a maniçoba é um dos pratos da culinária brasileira, de origem indígena e africana. É um dos mais conhecidos e mais consumidos pelo povo da Amazônia. Seu preparo é feito com as folhas da maniva/mandioca moídas e cozidas, por aproximadamente uma semana (para que se retire da planta o acido cianídrico, que é venenoso), acrescida de carne de porco, carne bovina e outros ingredientes defumados e salgados.

A maniçoba é servida acompanhada de arroz branco, farinha de mandioca e pimenta. Tradicionalmente, a maniçoba é um dos pratos principais nas festas tradicionais da região Norte brasileira, além de outros lugares do país.

A maniçoba também constitui prato típico do Recôncavo baiano, sobretudo, dos municípios de Cachoeira e Santo Amaro, onde também é servida durante eventos comemorativos locais como a festa de São João da Feira do Porto. É vendida em feiras livres, em forma de bolos ou em refeições tipo “prato feito”. A maniçoba cachoeirana tem que ter bastante pimenta. Além de ser um prato muito apreciado no Recôncavo, a maniçoba tem histórias e lendas contadas, principalmente, pelas pessoas mais antigas. Dizem que é uma comida perigosa. Quem comer tem que descansar, ter repouso total, pois corre risco de morte (bobagem pura).

Preparo: Coloque as carnes salgadas de molho de véspera, trocando a água até tirar o sal. Soque o alho, pique a cebola e coloque numa panela para refogar. Pique os tomates, os pimentões o coentro e a hortelã.

Quando a cebola estiver dourada, junte os outros temperos picados, menos a pimenta-de-cheiro e as folhas de louro. Misture as carnes e refogue. Lave bem as folhas de mandioca sobre uma peneira.

Coloque numa panela com água fervente e deixe por alguns minutos.

Escorra a água e lave de novo as folhas. Faça isso por três vezes, até sair toda a água verde. Escorra as folhas e misture com as carnes para cozinhar. Retire as carnes à medida em que forem ficando prontas e recoloque-as na panela pouco antes de apagar o fogo.

Junte as pimentas-de-cheiro e a água. Cozinhe até que as folhas estejam bem macias. Se necessário coloque sal e sirva com farinha. Tudo isso por uma semana. Alguém quer provar? Bom apetite.

 

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Sou mãe preta e sonhei com Zumbi
Dizendo pra mim que meus ancestrais
Nasceram das caravelas
De remos que vinham para cá…

Mayara Braga/Zé Maria Cruz

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‘Sentinela Nortente’

Título do primeiro disco do Movimento Costa Norte e da música carro chefe do projeto, gravado por Amadeu Cavalcante, lançado em 1989.

As músicas têm a assinatura do poetinha Osmar Júnior, com exceção de ‘Tajá’, que ele compôs em parceria com Fernando Canto.

 

Pintando

O artista plástico Paulo Rodrigues, que estava parado há anos, voltou a pintar seus quadros retratando o belo que existe através do olhar e pensar da arte.

Parabéns!

 

Arteamazon

Visite a galeria de arte online arteamazon.com. A única virtual do Amapá valorizando, divulgando e comercializando obras de artistas tucujus.
Belas pintadas e fotografias à disposição. Com direção e coordenação do artista plástico Gilberto Almeida.

 

Fotografia

Jovem artista da fotografia amapaense, Kleber Nasper trabalha desde a adolescência nesse segmento do audiovisual.

Fotografar é uma paixão que lhe aproxima do mundo da imagem em movimento.

 

Poeta

Com belos textos, Neto Romano, um jovem poeta amapaense, deixa seu talento registrado em inúmeras poesias (Escritores AP – YouTube).

“Quero beijar o canto da sua boca e tocá-la com as pontas dos meus dedos/Silenciosamente para quê o mundo aplauda nossa forma de amor sem culpa…”.

 

Estúdio

O festivaleiro com alma de cantador, Chermont Júnior, abriu seu próprio estúdio de gravação em casa, o RCJ Produções (Raimundo Chermont Júnior).

“Agora posso produzir, sem custo, meus projetos musicais e isso vai ajudar muito na minha carreira”, disse o artista. Parabéns.

 

Lamentável

Alguns produtores da MPB criticam a falta de bom gosto dos artistas da nova geração da música brasileira.

“Parece que a criatividade está de férias, sem prazo pra voltar. Muita produção comercial nas obras com pouca qualidade no conteúdo”, dizem.

Macapá, a capital do meio do mundo

Macapá é um município brasileiro, capital do meio do mundo (monumento Marco Zero do Equador), e a maior cidade do estado do Amapá. Situa-se no sudeste do estado e é a única capital estadual que não possui interligação por rodovia a outras. Além disso, é a única cortada pela linha imaginária do Equador e que é localizada às margens do Rio Amazonas, o maior rio de água doce do planeta. Macapá pertence à mesorregião do Sul do Amapá e à microrregião homônima. É localizada no extremo norte do país, a 1.791 quilômetros de Brasília.

O município é o 98º maior PIB da nação, e a quinta cidade mais rica do norte brasileiro, respondendo por 2,85% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) da região. Na Amazônia, é a terceira maior aglomeração urbana, com 3,5% da população de toda a Região Norte do Brasil, reunindo em sua região metropolitana mais de 519 mil habitantes. Aproximadamente 60% da população do estado está na capital. Sua área é de 6.407 km² representando 4,4863 % do estado, 0,1663 % da Região e 0,0754 % de todo o território brasileiro.

Segundo estimativa do IBGE, a população de Macapá cresceu 1,96% em relação a 2018. Macapá chega a 503.327 habitantes, a 22ª capital mais populosa do Brasil e a quinta cidade mais populosa do norte.

A toponímia é de origem tupi, como uma variação de ‘Macapaba’, que quer dizer lugar de muitas bacabas, uma palmeira nativa da região (Oenocarpus bacaba Mart.). Antes de ter o nome de “Macapá”, o primeiro nome concedido oficialmente às terras da cidade foi ‘Adelantado de Nueva Andaluzia’, em 1544, por Carlos V de Espanha, numa concessão a Francisco de Orellana, navegador espanhol que esteve na região.

Macapá é uma cidade que tem o ritmo contagiante do Marabaixo e do Batuque, principais identidades musicais desse lugar que tem a cara e o jeito do seu povo, que mora nessa imensa floresta amazônica. Uma cidade vigiada pela exuberante Fortaleza de São José, patrimônio tucuju. Um lugar de gente feliz. ■

 

 

Coisas de Osmar

Poetinha da Amazônia, Osmar júnior postou em sua página, no Facebook: “Não se preocupe. O Deus conhece seus desejos e pensamentos. Vê você fazendo sexo ou nú, desejando o mau ou bem. Mas para um criador isso não interessa, né? O que interessa é a sua sabedoria e amor. Não se sinta paranóico. O que é da carne é da carne, o que é do espírito é do espírito”.

 

A pele que se lê

Título da nova música de Rambolde Campos em parceria com Zé Miguel. Já com projeto para virar videoclipe.
“Se quiser me chamar de preto, tudo bem, preto eu sou. Mas se quiser chamar por mim, chame de gente, gente eu sou…”.

 

Ranking

Estação Primeira de Mangueira assume a liderança do Ranking da Liesa (2016-2020). Um total de 64 pontos – 08 pontos a mais que a Portela, que passou para a vice-liderança, com 56 pontos.

 

Literatura

Livro do escritor Mauro Guilherme, ‘Histórias de Desamor’ (publicado em 2012), foi republicado como e-book e ganhou nova capa.
Podemos encontrá-lo na livraria virtual www.amazon.com.br.

 

DVD

Academia Amapaense de Batuque e Marabaixo lançou na sexta (02), o DVD ‘Marabaixo Patrimônio do Brasil’.
Um marco histórico para a cultura-mãe do Amapá. Parabéns.

 

Juventude

Projeto Marabaixo da Juventude é formado por um grupo de jovens de vários bairros, ligados às comunidades negras e famílias tradicionais do Amapá.
Essa ‘garotada’ continua fortalecendo e perpetuando a cultura do povo tucuju. O Marabaixo.

beleza às margens do Araguari

Ferreira Gomes é um município no centro do estado do Amapá, às margens do rio Araguari (uma das principais belezas do lugar), com uma área de 5047 km², o que resulta numa densidade demográfica de 0,78 hab/km². Seus limites são Pracuúba e Tartarugalzinho ao norte, Cutias ao leste, Macapá ao sudeste, Porto Grande ao sudoeste e Serra do Navio ao noroeste.

A cidade foi criada em 17 de dezembro de 1987. Dentre os fatores históricos de seu desenvolvimento até sua emancipação político-administrativa, destaca-se a condição estratégica que desempenhou como entreposto rodoviário no antigo traçado da BR-156. Sua economia está baseada no desenvolvimento de atividades agropecuárias tradicionais e, mais recentemente, no investimento ao turismo para o qual vem colocando em prática a realização de eventos e a instalação de infra-estrutura destinada ao aproveitamento das ambientações paisagísticas e de lazer do município.

Se destacam economicamente no setor primário, a agricultura e a pecuária. Também a criação dos rebanhos bovino e bubalino, além da criação de suínos, constituem a principal atividade econômica do município. No setor agrícola destaca-se a plantação da mandioca, cuja farinha misturada ao peixe resulta na famosa farinha de piracuí. Destacam-se ainda os plantios de milho e banana.

O setor pesqueiro do município vem gerando divisas para Ferreira Gomes, por já estar sendo exportado para outros locais. No setor secundário, embora o município seja rico em argila, não dispõe de grandes recursos para incrementar as indústrias.

A despeito disso, e conforme informações disponibilizadas pelo Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) verifica-se interesse na pesquisa e exploração de minério de ferro no território do município. Possui também uma usina de industrialização de leites e derivados e algumas serrarias. Como nos outros municípios do estado do Amapá, a principal geração de renda vem do funcionalismo público.

 

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O mundo tá perdido
Com o sumiço do cupido
Que eu flechei num tiro certo
Pro gelo derreter

Fernando Canto/Nivito Guedes

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‘Caramuru Selvagem’

Título da poesia de Mauro Guilherme que está no livro ‘Reflexões Poéticas’, lançado pelo artista em 1998. É a poesia da semana do site da cultura ocantodaamazonia.com.

“Mataste a terra, mataste o ar, mataste o índio não cessando de matar. Matando de brincadeira e também por ambição: ave, onça, baleia, elefante, preguiça, leão…”.

 

Pérola Negra

Coquetel de lançamento do concurso Pérola Negra 2020 está agendado para acontecer no dia 23 de outubro, às 19h, na sede da AABB (Rodovia Duca Serra).

“Mais de 30 candidatas estão na disputa”, diz Ray Balieiro, coordenador do projeto.

 

Toada

Neste sábado (3) vai rolar o Festival de Trio e será realizado pelo Grupo Troup Tribal, a partir das 21h.

Com transmissão ao vivo pelo canal do anfitrião, no Facebook.

 

É hoje

Chegou o dia do lançamento do projeto musical ‘Ribeirinho’, a partir das 20h, na peixaria Amazonas, orla de Macapá.

O show fica por conta de Zé Miguel, que retorna aos palcos depois de um ano.

 

Incerteza

O mês de outubro chegou e com ele a incerteza de que tudo voltará como era antes.

Enquanto aguardamos o retorno dos artistas aos palcos para celebrar suas obras, vamos convivendo com esse ‘novo normal’.
Paciência.

 

Novidades

Amigo produtor musical e um dos criadores do projeto Negro de Nós, Taronga, manda avisar que logo virá novidades por aí.
Com o falecimento recente de Walber Silva (tecladista) e Fábio Montt’Alverne (baterista), o grupo está se reestruturando.

 

‘A Pausa’

Título da música campeã do 1º Festival de Música realizado pela Assembleia Legislativa do Amapá, em 2011, quando aquela casa completou 20 anos de criação.

A canção vencedora é de composição de Serginho Salles, com bela interpretação de Ingrid Sato.

A poesia de Dinho Araújo

A poesia, ou gênero lírico, é uma das sete artes tradicionais pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo em que tudo pode acontecer, dependendo da imaginação do autor, tanto como a do leitor. Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas: A arte que a ensina e a obra feita com a arte, A arte é a poesia, a obra o poema, o poeta o artífice. O sentido da mensagem poética também pode ser a forma estética a definir um texto como poético.

Dinho Araújo é um desses tantos poetas do Brasil, que conta em verso prosa, poesia e música alguns ‘causos’ do cotidiano do país. Há anos que ele está apresentando diversos espetáculos com temáticas diferentes, mas reais.

“Eu sou um artista tucuju, que milita em todos os segmentos culturais”, esclarece Dinho. Ele tem mais de 20 anos de carreira. A finalidade principal de seu trabalho é a realização e o incentivo aos estudos, às pesquisas, à preservação, defesa, valorização e divulgação da arte no Amapá. A experiência acumulada através da realização desses projetos, o contato próximo e a confiança das comunidades, adquiridas ao longo dos anos de trabalho, capacitam a execução da presente proposta de apresentações musicais usando a linguagem cênica.

O artista já se apresentou em vários palcos de estados como o Pará, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Minas Gerais, etc. Sempre com espetáculos em que leva o público a refletir sobre seu cotidiano de forma mais conceituada da realidade.

 

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Não, nunca mais
Eu vou querer uma paixão assim
A gente briga, a gente sofre, a gente cresce
Por amar, eu sei

Osmar Júnior

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‘Planeta Amapari’

Título do disco gravado [em 1996] por Val Milhomem, Joãozinho Gomes e Zé Miguel.
Zé Miguel, Joãozinho Gomes, Osmar júnior e Val Milhomem assinam a composição da música ‘Planeta Amapari’ que, também, dá nome ao projeto.

 

Cultura infantil

Nesta sexta (02) encerram as inscrições do curso ‘Infâncias Plurais’, desenvolvido pelo Itaú Cultural e Instituto Alana.
O objetivo é proporcionar a troca de saberes entre pessoas que trabalham com produção cultural para infância. Informações pelo site www.itaucultural.org.br.

 

Vivas

Nunca é tarde para registrar que nesta quinta (01) foi comemorado o Dia Internacional da Música.
Em 1975 o International Music Council, instituição criada com apoio da UNESCO, instituiu a data com o objetivo de promover valores de paz e amizade por intermédio da música. Viva à música.

 

‘Do Canto’

Título do novo disco da cantora e compositora Sandra Duailibe, gravado somente com músicas de compositores paraenses. O projeto marca os 15 anos da artista.

 

Em casa

O setor artístico segue sendo um dos mais afetados pela pandemia do novo Coronavírus. Nesse contexto, nasce o projeto ‘Em Casa Pela Causa’.
Uma iniciativa para fomentar o setor cultural, reunindo profissionais da arte em vídeos multiartísticos. No canal do projeto, no YouTube e o Spotify.

 

O retorno

Depois de um ano sem subir no palco com seus shows, Zé Miguel retorna em grande estilo.
No sábado (03) o artista estará abrindo o projeto ‘Ribeirinho’, na peixaria Amazonas (orla de Macapá), às 20h.

 

Dorimar

Banca do Dorimar, situada na esquina da Avenida Pres. Vargas com a Rua Cândido Mendes (Centro), é o endereço mais fácil para encontrar discos e livros de artistas tucujus.

Semana do Patrimônio Cultural no Amazonas

Os dez anos do registro do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro é um dos temas da Semana do Patrimônio Cultural 2020, realizada entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Buscando envolver a comunidade amazonense em ações de preservação ao patrimônio cultural no estado, o evento será composto por uma programação online, transmitida ao vivo e acessível em celulares, tablets e computadores, na página do Iphan.

O Patrimônio Cultural do Amazonas se estende por vários municípios do estado. É formado por edificações tombadas, como as do Centro Histórico de Manaus, mas também por manifestações culturais registradas, a exemplo do Complexo do Boi Bumbá do Médio Amazonas e Parintins e da Cachoeira Iauarautê, além dos sítios arqueológicos protegidos pelo Iphan. Esses são os eixos que vão nortear a programação da Semana do Patrimônio. Previsto para ocorrer presencialmente, o evento foi adaptado por conta da situação de emergência em saúde pública decorrente da epidemia do coronavírus.

“Queremos contribuir com a disseminação do conhecimento sobre o Patrimônio Cultural no Amazonas, fomentando a integração das dimensões materiais e imateriais, preservando e divulgando o Patrimônio Cultural que depende, fundamentalmente, da comunidade que vive diariamente a cultura do Amazonas”, declarou a superintendente do Iphan-AM, Karla Bitar.

No primeiro dia da Semana do Patrimônio, às 16h30, ocorre a palestra ‘Instituição de Guarda e o Acervo Arqueológico e Paleontológico do Museu da Amazônia (Musa)’. No dia 1º, às 17h, será promovida palestra sobre o restauro da antiga Câmara Municipal de Manaus – Centro de Arqueologia de Manaus.

Por fim, no dia 2, o encerramento da semana terá mesa-redonda sobre os dez anos do registro do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro – conjunto de práticas e saberes relativos ao cultivo de plantas e relações sociais em torno do roçado da mandioca, que reúne 22 povos indígenas do rio Negro. (http://portal.iphan.gov.br).

 

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Bacabeira, bacabeira
O teu fruto no arguidá
Quando sangra é bacaba
E bacaba é Macapá

Enrico Di Miceli/Cléverson Baia/Joãozinho Gomes

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Agenda

Tem show de Zé Miguel no lançamento do projeto ‘Ribeirinho’, dia 3 de outubro (sábado), na Peixaria Amazonas (orla de Macapá), às 20h

 

Efêmera’

Título do livro da escritora Lara Utzig, agendado para seu pré-lançamento virtual, dia 3 de outubro, às 20h, na página da artista no Instagram @efemera4.

 

Patrimônio

Pedido de registro das Cavalhadas do estado de Goiás (GO), à Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, será discutido pelo Iphan, em encontro virtual, dia 8 de outubro. Celebração realizada naquele estado desde 1751.

 

Débito

Grupos de marabaixo ainda aguardando o pagamento de cachês das apresentações na programação de inauguração do novo aeroporto de Macapá, em abril de 2019. Com a palavra a Secretaria de Turismo do Amapá (Setur).

 

Documentário

Sambistas compositores amapaenses estão se organizando para a gravação de um documentário falando das obras autorais de cada um deles. O evento está marcado para acontecer no Dia Nacional do Samba, em 2 de dezembro.

“O Movimento Sambarte, criado em 1991, é um exemplo vivo dos sambas feitos em casa e que falam do que é nosso”, destacou Carlos Pirú, criador do projeto.

 

Caravana

A caravana do projeto de dança de salão, ‘Compasso Pelo Interior’, tem agenda marcada nesta quinta (01), em Porto Grande, e, no sábado (3), em Mazagão.

O professor e coordenador, Ricardo Marinho, diz que “a ideia é expandir a dança de salão em todos os municípios do estado”. Parabéns.

 

Entrevista

A convidada da série de entrevistas do projeto ‘Um Certo Alguém’, desta quinta (01), é a escritora Aline Bei. A partir das 13h, no site www.itaucultural.org.br.

O objetivo é entrevistar pessoas do convívio da arte e da cultura para criar um material curto e de rápido consumo, em que o entrevistado responde a quatro perguntas: qual é a história de sua maior saudade? O que mais te emociona? Como imagina o amanhã? E quem é?

Raízes do Bolão’: tradição e arte

o grupo cultural Raízes do Bolão é uma das maiores referências da cultura tradicional do Amapá, em se tratando de tocar e cantar Marabaixo e Batuque, além de confeccionar os tambores e caixas de percussão. O grupo é formado por várias gerações da família ‘Bolão’ (de onde veio o nome do grupo). Foi criado pela saudosa ‘Tia Chiquinha’, matriarca muito conhecida e respeitada por tudo o que fez pela cultura popular. Ela é uma referência para as novas gerações.

O grupo já representou nossa musicalidade em diversos festivais, gravações, shows, viagens pelo Brasil e exterior. Sempre mostrando os sons, ritmos e tradição cultural do povo tucuju, por outras paragens que ainda não conheciam essa arte do povo amapaense. É uma viagem de valorização das tradições culturais, num Brasil que ainda desconhece sua própria história. A essência cultural viva presente nos sons e ritmos do grupo.

O grupo Raízes do Bolão vive no quilombo do Curiaú, área rural da cidade de Macapá, capital do Amapá, onde mantém a tradição de cantar os ladrões (cânticos) que falam de situações diversas do cotidiano e de temas religiosos. Durante as apresentações o grupo utiliza os tambores de marabaixo fabricados pelo mestre Pedro Bolão, e também apresenta os batuques (bandaias) tocados em tambores cavados em tronco de árvore e em ‘pandeirões’ que remetem a influências da cultura moura. Formam o grupo os tocadores, dançadeiras e cantadeiras da família como os netos, filhos, sobrinhos e tios.

 

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É fácil o meu endereço
Vá lá quando o sol se pôr
Na esquina do rio mais belo
Com a linha do equador

Fernando Canto/Zé Miguel

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‘ConVida’

Nesta quarta (30) o jovem ator e agente cultural amapaense Caique Sampaio participa da live Sesc Cultura Convida, às 16h30. Debate e conhecimento da arte inserida dentro dos polos periféricos de Macapá.

O artista é morador da baixada Ceará e idealizador do projeto ‘Baixada Cultural’. “Nesse projeto a juventude é ativa e compromissada em realizar atividades que fortalecem e enriquecem a cultura dentro da nossa cidade”, disse Caique.

 

Coletânea

Cantora e compositora, Sandra Duailibe vem nos presenteando com quatro de suas belas obras musicais: CDs – Sandra Duailibe Canta Nonato Buzar; Sandra Duailibe Voz & Piano Leandro Braga; Sandra Duailibe e o DVD Sandra Duailibe Celebrizar. Obrigado.

 

‘Bar Caboclo’

Grupo de teatro Língua de Trapo apresenta o espetáculo ‘Elixir da Paixão’. Dia 4 de outubro, às 20h, nas redes sociais do grupo (Facebook e Youtube).

 

Agenda

Direção do Museu Sacaca informando que retorna com a agenda de atividades e visitações normais. Na Avenida Feliciano Coelho – Trem.

De terça a domingo, das 9h às 17h, com a praça de alimentação funcionando e os ensaios fotográficos, às sextas-feiras.

 

‘Os Minúsculos’

Cléo Busatto, mestre em teoria literária, lança na quinta (01) a coleção: ‘Os Minúsculos’.

O evento será on-line, às 19h, no canal da artista, no Facebook. (https://www.facebook.com/cleo.busatto).

 

Flexibilidade

Prefeito de Macapá, Clécio Luis autoriza a reabertura de teatros para a realização de espetáculos teatrais, mas com capacidade de público reduzida em 50%.

Sempre seguindo e obedecendo as recomendações de saúde e segurança.

 

Aconselho

Sandra Duailibe é cantora e compositora brasileira, nascida no Maranhão, dona de uma voz aveludada que canta grandes clássicos da boa Música Popular Brasileira (MPB).

O DVD ‘Celebrizar’ possui um repertório refinado em várias vertentes e estilos. Aconselho.

Música, ritmos e danças que retratam a Amazônia

nem só de samba e carnaval vive a musicalidade brasileira. A cultura amazônica, por exemplo, que recebeu importante influência dos povos indígenas, tem outras preferências musicais. Nossa região possui cultura, hábitos e tradições que persistem e quase não foram alterados através dos tempos. Mesmo com as massivas propagandas subliminares veiculadas na grande mídia, a exemplo da axé-music, da música sertaneja e de outras.
Apenas o forró, o swing e o calipso conseguiram adentrar-se na região. O primeiro, em áreas colonizadas por nordestinos (ex-soldados da borracha), em especial no Acre, em Roraima e em Rondônia. Hábitos culturais e culinários regionais exube rantes, com aromas e sabores personalíssimos, ainda se mantêm, em alguns aspectos, quase inalterados.

O brega, a toada do boi de Parintins e o carimbó formam o tripé musical da Amazônia cultural e artística. Em Manaus, pelo menos um dia da quadra momesca, é dedicado exclusivamente às toadas do boi de Parintins, denominado de ‘Carnaboi’, influência que atinge até os festejos do aniversário da capit al amazonense, em outubro, com o ‘Boi Manaus’.

A toada de Parintins nada tem a ver com a do tradicional bumba-meu-boi do Maranhão. Ela nasceu do mesmo processo de transformação do folclore na Ilha Tupinambarana, com destaque para os surdos e as caixinhas, colocando as baterias em segundo plano. A coreografia tem movimento de pernas tipo ‘dois para lá, dois para cá’, sincronizados com os braços e o corpo.

O Amapá, contagiado fortemente pela cultura negra, onde se destacam o grupo Senzalas, Pilão, Patrícia Bastos, Negro de Nós, além de vários cantores e compositores locais (da nova geração), traz, em seus talentosos artistas, o jeito de cantar as coisas da Amazônia, diferente da negritude baiana. Os amapaenses mostram o que há de melhor na música tucuju, com muito Batuque, Marabaixo, Cacicó, Zimba e zouk (ritmos da cultura local, da Guiana e do Caribe, mas com características próprias da região).

O brega e o carimbó dominam os palcos e salões paraenses, ritmos que venceram a imensidão regional levados pelas ondas do rádio e pelos canais de televisão.

Essas novas tendências musicais se expandiram de fato nos anos 1970, firmando-se nacionalmente com um novo desempenho, com muito swing. O brega, que foi inspirado no swing, em especial na música It’s Now or Never, interpretada por Elvis Presley, passou por várias fases de renovação e mudanças rítmicas, firmando-se no plano nacional, em especial no Estado do Pará.

O brega ocupa cada vez mais espaço e atenção nos dias atuais como alternativaa regional e nacional.

 

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Olha meu amor
O que eu quero é te beijar
Seja onde for
Ou aqui ou acolá

Joãozinho Gomes/Amadeu Cavalcante

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‘Ribeirinho’

É o nome do projeto musical que está agendado para ser lançado no dia 3 de outubro, na Peixaria Amazonas, orla da cidade, a partir das 20h.

Artistas convidados: Osmar Júnior, Amadeu Cavalcante, Zé Miguel, João Amorim, Brenda Melo, Banda Negro de Nós, Loren Cavalcante e outras atrações.

 

‘Nightwalk’

O ‘Projeto Musical Brasileiro Retalho’ está lançando o single ‘Nightwalk’, já disponível em todas as plataformas digitais. Baixe e ouça aqui: https://fanlink.to/retalho-nightwalk.

 

‘Festival Arte’

O projeto Itaú Cultural vai lançar, dia 10 de outubro, a programação do Festival Arte Como Respiro – poesia surda. A partir das 17h, no site www.itaucultural.org.br.

 

‘Mistério de Safira’

Título do novo livro do escritor e poeta Ricardo Pontes, lançado em Ebook, e já disponível nas plataformas digitais. O autor anuncia que até março de 2021 a obra ‘Mistério de Safira’ vai virar livro de papel.

 

Solidariedade

Ex-porta bandeira de Maracatu da Favela, Rita Gonçalves está doente e precisa de ajuda. A artista vai se submeter a uma cirurgia, urgente, em Belém (PA). As doações [online] podem ser feitas pelo endereço http://vaka.me/1411103.

 

‘Faces da Madrugada’

Festa de lançamento do videoclipe ‘Faces da Madrugada’, da cantora Yanna MC, dia 3 de outubro, às 18h. Na casa de cultura Sankofa, na Rua Beira Rio – Orla do Santa Inês. Vamos prestigiar.

 

‘Linha Imaginária’

Poetas na Linha Imaginária é uma coletânea com participação de quinze artistas e dezenas de poesias fabricadas em nossa aldeia tucuju.

Assinam o livro os poetas: Alcinéa Cavalcante, João Barbosa, José Pastana, Lia Borralho, Luiz Alberto, Manoel Bispo, Mauro Guilherme, Neth Brazão, Raimundo Gama, Raquel Braga, Ricardo Pontes, Ricardo Iraguany, Rostan Martins, Rui Guilherme e Vandério Pantoja.

Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular

O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) tem atuação nacional e sua missão consiste na pesquisa, documentação, difusão e execução de políticas públicas de preservação e valorização dos mais diversos processos e expressões da cultura popular. Sua estrutura abriga: o Museu de Folclore Edison Carneiro, a Biblioteca Amadeu Amaral e os setores de Pesquisa e de Difusão Cultural, além da área administrativa.

Criado em 1958, é vinculado ao Iphan desde 2003. O Centro atua em diferentes perspectivas com o objetivo de atender as demandas sociais que se colocam no campo da cultura popular. Entre suas principais ações destacam-se os projetos de fomento da cultura popular, desenvolvidos pelo Programa de Promoção do Artesanato de Tradição Cultural (Promoart) e Sala do Artista Popular (SAP); programas de estímulo à pesquisa, como o Concurso Sílvio Romero de Monografias, o Etnodoc (edital de filmes etnográficos), o Dedo de Prosa (fórum de debates) e o Projeto Memórias dos Estudos de Folclore.

Na área de difusão e formação de público, destacam-se o programa de exposições, o programa educativo, o Curso Livre de Folclore e Cultura Popular e os programas de edições e intercâmbio. E na área de documentação, o tratamento, atualização e disponibilização dos acervos museológicos (14 mil objetos – MFEC), bibliográfico e sonoro-visual (300 mil documentos – BAA), parte deles disponibilizada em suas coleções digitais. (http://portal.iphan.gov.br).

 

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Essa canção da Amazônia
Que pode viajar mundo inteiro
Que pode regar o seu peito
Replantar a flor

Osmar Júnior

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Passa lá

Acesse o site da cultura ocantodaamazonia.com e confira a música e a poesia da semana. É lançamento. #PassaLá.

 

Em casa

Artista plástico e poeta, Augusto Leite divide o seu ‘morar’ com uma exposição permanente. Casa serve como vitrine da exposição.

Um ambiente colorido e cheio de histórias toma conta do lar familiar. Além, claro, de suas belas obras que se misturam a tantas outras.

 

Reformulando

Piratas Estilizados está reformulando e atualizando seu site. Em breve, estará no ar com muitas novidades sobre a escola. www.piratasestilizados.com.br. Aguardem.

 

Cobrança

Alguns diretores de escolas de samba estão cobrando posicionamento da Liga das Escolas de Samba do Amapá (Liesap) sobre o carnaval do ano que vem. A instituição, até hoje, não se manifestou.

 

Prêmio literário

‘A Dança Acrobática das Marés’, do poeta Marven Junius, conquistou a 2ª edição do Prêmio Literário AFEIGRAF (Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos Para a Indústria Gráfica), 2020.

“Muito feliz, pois a literatura produzida na fronteira brasileira segue seu caminho de afirmação, já que o concurso tem por objetivo prestigiar a literatura brasileira e descobrir novos talentos com a publicação, em antologia, dos trabalhos selecionados por uma comissão julgadora”, disse o artista. Parabéns.

 

Dança

Professor de dança de salão, Ricardo Marinho está levando para os municípios do estado o projeto ‘Compasso Pelo Interior’. Porto Grande, Pedra Branca e Serra do Navio já foram contemplados.

“Nosso maior propósito é democratizar e popularizar a dança de salão em todo o Amapá”, disse Ricardo.