Heraldo Almeida
20 de novembro: Dia da Consciência Negra
A Missa é o momento religioso da programação em homenagem ao mártir Zumbi dos Palmares, assassinado nesta data, que no Amapá é feriado estadual. No mesmo palco, padre, pais e mães de santo, líderes afrodescendentes e quilombolas comandam o ritual onde as orações e cânticos falam de liberdade, fé e de temas voltados para a luta dos negros, e são acompanhadas pelo som de cordas e percussão, com ritmos dançantes, das culturas religiosas católicas e de raízes africanas.
Bandeiras das comunidades tradicionais do Amapá, imagens de santos católicos, e de entidades da umbanda e candomblé, também se misturam no palco e na plateia. No momento da oferenda, frutas e pipocas, trazidas no início da missa por trabalhadores do campo e filhos de santo, são distribuídas para o público, simbolizando a fertilidade, fartura e partilha. O banho de cheiro é outro momento especial, onde a mistura de ervas, flores e incensos deixam o ar perfumado.
Após a celebração da Missa dos Quilombos, inicia a apresentação das 50 comunidades tradicionais do Amapá, que levam para o anfiteatro do Centro de Cultura Negra, o marabaixo, batuque, zimba, sairé e tambor de crioula. Até do dia 23 de novembro, durante 30 minutos elas se apresentam com roupas características, levando bandeiras ao som de tambores, ladrões de marabaixo ou bandalho de batuques. (Mariléia Maciel – Assessora de Imprensa).
Ação
Uma voz de levanta em Brasília para remediar os estragos em nosso Rio Araguari, hoje assoreado e de onde desapareceu o fenômeno da pororoca. Trata-se do coordenador da bancada federal, deputado Marcos Reategui. Na verdade ele mobiliza todos os colegas.
Mídia
Por falar no meio acadêmico, a Faculdade Estácio de Macapá é pura abulição de ideias e experimentos com o projeto “Banho de Comunicação”, que está em sua oitava edição. Plataformas e soluções.
Volta
Depois da chamada operação ‘rescaldo’, em que policiais e oficiais de Justiça permaneceram 24 horas na área invadida da rodovia Norte-Sul, alguns ‘sem-teto’ retornaram ao local ontem. Tentavam recuperar alguns materiais que haviam ficado para trás na hora da ação de reintegração de posse.
Valores
Ainda sobre a invasão de uma área nobre da cidade, surgem agora relatos de quem foi ‘lesado’ pela ação de especuladores. Teve gente que pagou até R$ 1,5 mil por um lote sabidamente ilegal. E os espertalhões chegaram a pegar mais de cinco lotes para depois revender. Sem contar a ação de pseudos candidatos.
Embuste
O fato é que essa invasão na área da Infraero tinha tudo para dar errado. Primeiro porque existem sim projetos concretos para dar uma destinação institucional e também para projetos de habitação de interesse social. E outra: Sem-teto de carro novo não existe, vamos combinar!
Cléverson Baia no Projeto MPA
Exclusivamente para esse show ele convidou artistas de diversos segmentos, estilos, e gerações diferentes como: Francisco Lino da Silva, (o menestrel do samba amapaense, também cantor e compositor, além de fundador de Boêmios do Laguinho); cantor e compositor Cássio Pontes (com várias obras auturais e com parceiros registradas em discos); Banda Macacos Pelados (nova geração do cancioneiro amapaense) e do poeta Ozy Rodrigues. Música e poesia juntas.
Encontro marcado todas as sextas-feiras, a partir das 21h, na Choperia Chopp Center. Avenida Presidente Vargas entre as Ruas Hamilton Silva e Manoel Eudóxio – Centro. Sempre com uma agenda diferente.
O Projeto MPA surgiu com o objetivo de unir as artes através da música, fortalecer, resgatar, valorizar, divulgar as produções artísticas culturais do povo amapaense, tendo a música como o carro chefe dessa caravana.
Conquista
Quatro exemplares do Jeep Willys, que realizaram um feito histórico no começo do ano, a Expedição “Do Oiapoque ao Chuí”, que está virando um livro escrito pelo jipeiro Otávio Neto. Dudu, Mandi, Zé Maria, Papagaio, Negão e Humberto, além de Adenildes e Leda foram na viagem.
Peso
A notícia de que a Vale é uma das investidoras da mineradora Samarco deixou muita gente mais aliviada, digamos assim. É que à medida que a lama deslisa por outras cidades e agora chega ao ES, aumenta o tamanho do prezuízo que ela terá que arcar, claro.
Lastro
A Vale disse que a Samarco tem condições de gerar caixa suficiente para cobrir os custos fixos minimizados por meio da venda de energia e de serviços até uma possível retomada das operações. Tomara então!