“Não estamos desconexos dos processos diários da sociedade”, diz organizador sobre tema da 21ª Parada do Orgulho LGBTQIA+
Evento acontece no dia 28 de novembro e contará com uma programação híbrida por conta da pandemia da covid-19.
Lana Caroline
Da Redação
Com o tema “Verás que um filho teu não foge a luta: Resistir para poder existir”, a Comissão Organizadora da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Macapá definiu que no dia 28 de novembro acontece a 21ª edição do evento e vai contar com uma programação híbrida por conta da pandemia da covid-19.
“Esse tema fala muito para gente, porque nós, LGBT, não estamos desconexos dos processos diários da sociedade, estamos inseridos dentro desse processo. Somos alvos quando a economia entra em crise, e somos mais vulnerabilizados nesse processo com o avanço da pandemia, pois até para conseguir entrar no mercado de trabalho é ruim, principalmente aqueles LGBT’s que são mais ‘afeminados’ ou mulheres muito masculinizadas, até os transsexuais que não correspondem a questão de gêneros naturais”, disse Bryan Marques, coordenador da Parada LBGQIA+, em entrevista ao programa radiofônico Café com Notícia (Diário 90,9 FM), nesta segunda-feira (27).
Neste ano, os padrinhos do evento serão Jeanny Raiol e o Sistema Diário de Comunicação. A escolha se deu pelo longo histórico de relação que possuem com o Movimento Social LGBTQIA+, contribuindo grandemente para a visibilidade e garantia de direitos a essa população.
A programação será de forma híbrida também contará com a realização de algumas de suas tradicionais atividades: a Quarta Lilás, destinada a valorizar a produção cultural de Mulheres LBTI+; a Parada Preta, destinada a valorizar a cultura e produção dos LGBTQIA+ negros; a Feira da Diversidade, a qual busca valorizar e divulgar a produção de empreendedores LGBTQIA+; e a 4ª Marcha de Mulheres LBTI+, destinada a dar visibilidade às reivindicações e demandas destas mulheres.
“A ideia é que, além da transmissão das lives que vão ocorrer no através do Youtube, é que simultaneamente, possamos transmitir para alguns pontos específicos na cidade. Assim evita aglomerações e todos podem acompanhar”, disse Bryan.
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