Cidades

“Renasci após tratamento no Caps”, afirma ex usuária de drogas

relato de Leidiane Amintas, ex-usuária de crack, pasta e cocaína, é uma entre as dezenas de histórias de ressocialização no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (Caps-AD). Com 37 anos e mãe de dois filhos, que atualmente se reaproximaram, Leidiane, emocionada, conta que buscou ajuda quando viu que estava no fundo do poço. […]


relato de Leidiane Amintas, ex-usuária de crack, pasta e cocaína, é uma entre as dezenas de histórias de ressocialização no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (Caps-AD).

Com 37 anos e mãe de dois filhos, que atualmente se reaproximaram, Leidiane, emocionada, conta que buscou ajuda quando viu que estava no fundo do poço. “Meu marido me deixou, meus filhos foram embora, os familiares foram se afastando e fui perdendo tudo o que tinha, quando decidi procurar ajuda. Estou fazendo tratamento aqui há um ano e hoje sou muito grata pelo apoio que recebi”, conta.

Pacientes como Leidiane, puderam participar na quinta-feira, 18, de uma vasta programação alusiva ao Dia Nacional de Luta Antimanicomial, promovida pela Coordenação Estadual de Saúde Mental, em todos os Capss, com o intuito de atingir o máximo de pessoas na luta para a conscientização da saúde mental.

“Na realidade essa luta é para que a gente entenda que pessoas com transtorno mental ou dependentes químicos são pessoas, antes de tudo, e merecem ser tratadas como tal e não marginalizadas pela sociedade”, enfatizou a coordenadora da Saúde Mental, Marina Tork.

A programação teve roda de conversa, músicas, exposição de trabalhos artísticos, café da manhã e exibição de filmes, e envolveu dependentes químicos, familiares e a sociedade em geral.

Evento
A programação encerrou nessa sexta-feira, 19, com o projeto “Consultório na Rua”. Profissionais da saúde mental, pacientes, familiares e acadêmicos de psicologia, fizeram uma passeata pela Luta Antimanicomial.


Deixe seu comentário


Publicidade