Cidades

Fertilizante organomineral acelera em quatro meses cultivo da mandioca

Povos quilombolas e indígenas da região de Oiapoque, Porto Grande e Tartarugalzinho já foram beneficiados


 

Douglas Lima
Editor

 

Novamente no Amapá, Sergio Augusto Parastchuk, executivo da empresa Logos, que visitou o estado em novembro do ano passado, trazendo lançamento de produtos, ouviu de quilombolas da região do Oiapoque o pedido de ajuda para sanar o problema da peste que atacou o cultivo da mandioca.
Sérgio falou em entrevista ao programa Ponto de Encontro (Diário FM 90,9) que os locais enfatizaram que segundo órgãos oficiais só teriam a planta daqui a três anos. O executivo então mobilizou-se para auxiliar na resolução do problema, através do uso do fertilizante organomineral Classe A chamado ‘Foliar Logos’.

 

“Fizemos um esforço lá no Sul e mandamos o produto aqui para o Oiapoque. O pessoal da empresa foi até lá; outras regiões, como Porto Grande e Tartarugalzinho, que também estavam com dificuldade receberam o produto”, relembrou Sérgio.
Segundo o executivo, 25 dias depois da aplicação do produto já havia mandiocas no solo com comprovações, medições e filmagens. “Estive novamente em fevereiro, para comprovar essas situações; ficamos muito felizes e principalmente por auxiliar esse povo, pois sabemos que o principal meio de subsistência deles é o cultivo da mandioca, ou da maniva, como eles chamam”, celebrou.

 

Na entrevista também foi dito que o Amapá vive um momento de ascensão da agricultura e do agronegócio, e que na apresentação do produto Foliar Logos teve a presença de moradoras da Vila Velha do Cassiporé, que pediram solução para a questão da mandioca.

 

“Quando você aplica ele na folha do milho, da soja ou da mandioca, faz com que a planta abra os estômatos para receber até 90% de energia solar, e o normal é 19%. Essa reação natural da planta quebra a cadeia de hidrogênio, a umidade desce pro solo e sobe de volta com fungos bons”, informou Sérgio.
Ele falou que o problema não era de fato na maniva e sim no solo. “Esterilizaram a maniva e ela não nasceu do mesmo jeito. A nitidez de diferença nas folhas e relatos que tivemos do Oiapoque foi que adiantou a mandioca em quatro meses. Para uma comunidade  indígena que respeita todos os fatores naturais é fantástico a gente ver a alegria pela principal cultura dele voltar”, finalizou.

 

 


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