Cidades

Lei estadual institui Semana de Prevenção e Combate à Meningite

A partir de 2018, por força da Lei Estadual nº 2072/16, de autoria do deputado Pedro DaLua, será instituída a “Semana Estadual de Prevenção e Combate à Meningite”.


O Brasil registrou mais de mil casos de meningite bacteriana somente em 2016, e Amapá também tem apresentado crescimento da doença. Essa crescente começou em 2006, quando houve notificação de seis casos e de lá pra cá só teve queda em 2007 e 2009, com a notificação de 4 casos em cada ano. Entre 2005 e 2010, foram 41 casos e entre 2011 e 2016 cerca de 50 casos.
A doença meningocócica preocupa, pois pode levar a óbito, em média, uma pessoa a cada oito minutos no mundo. Estima-se a ocorrência de pelo menos 500 mil casos de meningite por ano no planeta, com cerca de 50 mil óbitos.

A partir de 2018, por força da Lei Estadual nº 2072/16, de autoria do deputado Pedro DaLua, será instituída a “Semana Estadual de Prevenção e Combate à Meningite”. O evento ocorrerá, anualmente, na semana do dia 24 de abril. Os estabelecimentos estaduais de saúde promoverão e participarão de atividades voltadas à prevenção de meningite, por meio da ampla divulgação, campanhas educativas e realização de exames.

Segundo DaLua, o projeto de lei tem como intuito a prevenção e o combate à meningite através de atividades científicas, educativas e culturais. O deputado salienta que no Brasil a meningite é considerada uma doença endêmica, deste modo, casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais, sendo mais comum a ocorrência das meningites bacterianas no inverno e das virais no verão.

Sobre a Meningite
Os sinais e sintomas iniciais da doença meningocócica – incluindo febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito – assemelham-se aos do resfriado e de outras doenças virais comuns. Na sequência, o paciente pode apresentar manchas arroxeadas na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz. Após 15 horas, o quadro geralmente evolui para confusão mental, convulsão, sepse e choque, falência múltipla de órgãos e risco de óbito. Essa rápida progressão deixa pouco tempo para o diagnóstico e tratamento apropriados em tempo hábil, reforçando a necessidade de prevenção da doença por meio de vacinação.

O diagnóstico inicial da doença meningocócica é clínico, feito por exclusão de outras doenças, já que seus primeiros sintomas são inespecíficos, tornando o diagnóstico geralmente dificultoso. O diagnóstico laboratorial é realizado a partir da análise e cultura de amostras de sangue e de líquor. A coloração pela técnica do Gram (exame simples e rápido) pode ajudar a aumentar o grau de certeza do diagnóstico clínico


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